sexta-feira, 28 de novembro de 2014

AQUISIÇÕES - NOVEMBRO/2014



PASTA SENZA VINO


Em tempos de globalização da literatura brasileira, Eduardo Krause apresenta uma novela autenticamente binacional. O protagonista, Antonelo Bianchi, florentino da gema, precisa redescobrir o Brasil para encontrar suas raízes, sua identidade, a família, o amor definitivo. A trajetória de busca e encontro faz-se de modo ágil, dinâmico, sem pausas para digressões ou diversionismo. Assim, o leitor acompanha uma narrativa plena de juventude e novidade, que, com seu ritmo acelerado e contínuo, nunca perde fôlego e o interesse. Pasta senza vino não excita apenas o prazer pela gastronomia italiana, ao lado da brasileira - e até da gaúcha -, mas também o prazer de ler e apreciar boas histórias.




 50 ANOS DO GOLPE DE 64

Os alunos da Oficina de Criação Literária do SindBancários, abordam através de contos um dos períodos mais sombrios da história do Brasil : o golpe militar de 1964.
As histórias começam com o movimento da Legalidade, em 1961, quando os gaúchos impediram a segunda tentativa de golpe militar no Brasil - a primeira teria sido atrapalhada por Getúlio Vargas, em 1954, quando se suicidou.
Os 42 contos, produzidos pelos 14 escritores, não se resumem ao período em que os militares governaram o país. Também abordam suas consequências, chegando aos dias atuais, com a instituição da Comissão Nacional da Verdade.




HENRIQUE DO VALLE : OBRA REUNIDA (POESIA)

Henrique do Valle (1958/1981) foi uma espécie de estrela cadente na poesia gaúcha (faleceu em razão de uma  overdose com 22 anos) Sua obra lírica foi produzida nos anos setenta, nos chamados Anos de Chumbo. E não apenas a ditadura militar açoitava sua sensibilidade como sua sensibilidade açoitava a si mesma.






GETÚLIO 1945-1954 - DA VOLTA PELA CONSAGRAÇÃO POPULAR AO SUICÍDIO

Neste volume, que encerra a trilogia biográfica sobre Getúlio Vargas, Lira Neto, amparado em minuciosa pesquisa - que inclui documentos inéditos ou pouco conhecidos, como a correspondência entre Getúlio e a filha Alzira -, reconstitui todos os lances do tenso xadrez que se entrelaçou com os últimos anos da vida do mais importante ator político do Brasil no século XX.







 POR QUE LER OS CONTEMPORÂNEOS?

Não faltam guias para conhecer os clássicos, mas quem tem coragem de mapear a literatura que está sendo feita hoje? Aqui, temos a reunião de 101 escritores de notável relevância no panorama mundial, aqueles que estão sendo premiados, discutidos e, principalmente, lidos. Sobre cada um deles, trazemos um resumo biográfico, os principais títulos publicados e uma resenha crítica sobre sua obra. Tudo isso produzido por escritores, jornalistas, professores, críticos literários – todos grandes leitores.
Por que ler os contemporâneos? Por que ouvir as vozes que estão falando do nosso tempo? Esperamos trazer as múltiplas respostas neste livro, que é mais que um guia, é uma enciclopédia sentimental da literatura do século 21.





 ANEL DE VIDRO

A história gira em torno da mesma situação, vista de maneiras diferentes pelos quatro personagens que conduzem a trama, cujos prismas se alternam ao longo do livro. Como pano de fundo, encontros e desencontros amorosos, mais as intempéries de qualquer casamento, vividas com graus de fidelidade, compreensão e tolerância variados.


Obs.: "Anel de vidro", foi o grande vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2014, na categoria "Melhor Livro do Ano".





OPISANIE SWIATA

"Opisanie Swiata"  significa 'descrição do mundo' e é como se traduz Il Milione, o livro de viagens de Marco Polo, para o polonês. É justamente como uma espécie de relato de viagens que essa novela se constitui. A história central do livro é a de Opalka, um polonês de cerca de sessenta anos que, em sua terra natal, recebe uma carta por meio da qual descobre que tem um filho no Brasil - mais especificamente, na Amazônia -, internado num hospital em estado grave. O pai decide viajar ao encontro do filho; no início do percurso, conhece Bopp, um turista brasileiro que, ao tomar conhecimento das razões da viagem de Opalka, resolve abandonar seu giro pela Europa para acompanhá-lo ao Brasil. Embora a forma externa seja a da novela, o livro - dando seguimento às experimentações da autora com as formas literárias, recorrentes em seus livros anteriores - se compõe a partir de diversos registros, como o do relato em terceira pessoa, o da carta, o do diário, além de contar com inserções de imagens e fragmentos de textos da década de 1930 - época em que transcorre a ação. 

Obs.: Verônica Stigger, foi uma das vencedoras do Prêmio São Paulo  de Literatura 2014, na categoria "Autor Estreante", com mais de 40 anos.





JUSTIÇA : O QUE É FAZER A COISA CERTA


Este livro faz uma exploração investigativa e lírica do significado da justiça e convida os leitores de todas as doutrinas políticas a considerar as controvérsias familiares. Ação afirmativa, casamento entre pessoas do mesmo sexo, suicídio assistido, aborto, serviço militar, patriotismo e protesto, os limites morais dos mercados - Michael J. Sandel dramatiza o desafio de meditar sobre esses conflitos e mostra como uma abordagem da filosofia pode ajudar a entender a política e a moralidade.







O BIBLIOTECÁRIO DO IMPERADOR


O Bibliotecário do imperador não é um romance histórico típico. A narrativa muito ágil e cheia de referências montada por Lucchesi funciona como um jogo, em que personagens reais, como Ignácio e Pedro II, se misturam a figuras fictícias, como o Barão de Jurujuba. O leitor é convidado a percorrer um fluxo de muitas vozes, no qual é tão difícil quanto fascinante discernir o que é dado real e o que é ficção. Lucchesi tira partido da metalinguagem - o livro é aberto por uma nota de um suposto revisor, que critica o autor. Logo depois dela, vemos uma carta de Ignácio Augusto para Adriano Ferreira, um de seus desafetos. Este documento, que não se sabe se realidade ou ficção, tem a assinatura fac-similada do bibliotecário, pesquisada por Lucchesi em documentos da Biblioteca Nacional e do Museu Imperial de Petrópolis. O narrador de O bibliotecário do imperador só entra em cena depois destas duas intervenções. Ele avisa ao leitor que precisa percorrer um 'labirinto de cartas e insultos' para contar sua história e chega a discutir com os personagens ao longo dos capítulos. Tudo é montado para que não se perceba exatamente quem está falando ou em quem se pode confiar, exatamente como ocorria nos tempos de transição entre o Império e a República, época em que vive o bibliotecário Ignácio Augusto.




MATTEO PERDEU O EMPREGO

Ensaísta, dramaturgo, professor, o escritor angolano Gonçalo Tavares é considerado uma das grandes vozes do romance português contemporâneo, com obras traduzidas para mais de 30 línguas, em 46 países.
Tudo pode parecer banal se não for olhado com atenção. Este livro nos convida a refletir sobre uma verdade tão simples. Um homem a correr ao redor de uma rotunda - ou pode ser uma ligação para outra pessoa que o olha pela janela.
Como peças de um dominó, as personagens deste livro vão se tocando umas às outras, até chegarmos à Matteo, o homem que perdeu o emprego. Um curioso sistema de ligações associando uma ficção brilhante a um ensaio que nos surpreende no final.




 DIA DE MATAR PORCO

Ariosto Ducchese escapou de uma morte por hemorragia depois de sangrar por dias. No quarto do hospital, ele vê sua mãe, já falecida - o fantasma dela ou efeito dos medicamentos? Com isso, ressurgem também todas as memórias e assombrações da vida no campo deixada para trás há mais de trinta anos, as relações familiares, os rituais - incluindo o dia de matar porco, quando os meninos se credenciam para as atividades da vida adulta. Ariosto, hoje advogado bem-sucedido, refaz seu caminho de volta a Pau D'Arco, sua cidade natal, relembrando todos os tipos de emprego, as moradias e as experiências, até chegar e se estabelecer em Porto Alegre. Ele reconta a história da sua vida - para ele mesmo, e para seus leitores - e examina questões literárias, filosóficas e culturais, retornando a um ambiente de brutalidade, mas de muita união, onde se forjou o homem nas veias da terra. 




E SE OBAMA FOSSE AFRICANO?

O moçambicano Mia Couto, um dos mais importantes escritores da África, reflete sobre as mazelas e maravilhas do continente nos artigos e ensaios deste livro. E se Obama fosse africano? reúne o que Mia Couto chama de 'interinvenções', neologismo que expressa o sentido destes artigos, quase todos transcrições de palestras proferidas pelo autor em eventos na África, na Europa e no Brasil. Neles, o autor aborda temas como a corrupção, o autoritarismo, a ignorância, os ódios raciais e religiosos, mas também a tradição oral e culturas locais, o vigor artístico, as relações complexas entre o português e as línguas nativas, e a influência de Jorge Amado e Guimarães Rosa sobre a literatura luso-africana.





TOMO CONTA DO MUNDO

As crônicas aqui reunidas oferecem uma jornada pelas sutilezas do comportamento humano. Esta obra contém verdades pessoais e alheias. O que há nela de ficção, confessa a autora, é inventado sem querer. As "conficções" se debruçam sobre novas configurações familiares, a gincana do sexo, a miragem do corpo perfeito, as cicatrizes da idade, o bálsamo da leitura, os jasmineiros da infância devorados pelas formigas, os animais que nos estimam, o encanto selvagem das metrópoles.
O conjunto é perpassado por uma obsessão da autora : o tema da feminilidade. No ensaio "Sem medo de Virginia Woolf", escrito especialmente para este livro, as personagens da escritora inglesa nos conduzem pela longa busca das mulheres por um lugar para si. Com a fluência de uma contadora de histórias, Diana Corso explora o espaço feminino para tomar conta das inquietudes da vida e do que significa estar neste mundo.




DO OUTRO LADO

O povo brasileiro sempre acreditou em tudo um pouco - doutrinas católicas se misturam há tempos a crenças africanas ou europeias. Mas a verdade é que todas elas passam, de algum modo, pela crença no além, no "outro mundo", no sobrenatural. E foi pensando nisso que a historiadora Mary Del Priore resolveu trazer ao leitor mais um de seus livros que investigam aspectos essenciais - e peculiares - de nossa sociedade. 
Recheada de histórias saborosas e casos pitorescos, a obra é narrada por uma das maiores historiadoras do país, permitindo ao leitor conhecer melhor nosso passado, nosso presente e nossa relação tão especial com o "além".





TRILOGIA "O SÉCULO" 

De maneira brilhante, Ken Follett constrói sua trama entrelaçando as vidas de personagens fictícios e reais, como o rei Jorge V, o Kaiser Guilherme, o presidente Woodrow Wilson, o parlamentar Winston Churchill e os revolucionários Lênin e Trótski.
Abordando os principais acontecimentos políticos e sociais do século XX em narrativa ficcional, através de uma trama que se inicia nos anos 1960 e termina nos 2000, as mais de duas mil páginas cruzam os destinos de personagens que viveram fatos como a construção do Muro de Berlim e a Crise dos Mísseis de Cuba.

O resultado é uma envolvente lição de história, contada da perspectiva das pessoas comuns, que lutaram nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, ajudaram a fazer a Revolução Russa e tornaram real o sonho do sufrágio feminino.

Ao descrever a saga de famílias de diferentes origens – uma inglesa, uma galesa, uma russa, uma americana e uma alemã -, o autor apresenta os fatos sob os mais diversos pontos de vista.




A VIDA DO LIVREIRO A. J. FIKRY

Um romance engraçado, delicado e comovente, que lembra a todos por que adoramos ler e por que nos apaixonamos. Uma carta de amor para o mundo dos livros.“Livrarias atraem o tipo certo de gente”. É o que descobre A. J. Fikry, dono de uma pequena livraria em Alice Island. O slogan da sua loja é “Nenhum homem é uma ilha; cada livro é um mundo”. Apesar disso, A. J. se sente sozinho, tudo em sua vida parece ter dado errado. Até que um pacote misterioso aparece na livraria. A entrega inesperada faz A. J. Fikry rever seus objetivos e se perguntar se é possível começar de novo. Aos poucos, A. J. reencontra a felicidade e sua livraria volta a alegrar a pequena Alice Island.






O IRMÃO ALEMÃO

O novo livro de Chico Buarque é um romance em busca da verdade e dos afetos.

A obra, expressivamente intitulada O Irmão alemão,  conta, em um relato de marcado caráter autobiográfico, a descoberta estupefata de um irmão que nunca conheceu pessoalmente (nem ele, nem ninguém da família, incluído o pai), fruto de uma aventura fugaz que Sérgio Buarque de Hollanda, o ilustre historiador brasileiro, teve em Berlim com Anne Marguerite Ernst em princípios dos anos 30.
Sérgio, o irmão alemão do título, nunca foi, segundo conta o próprio Buarque no livro, um tema tabu no casarão abarrotado de livros da região central de São Paulo onde residiu durante muitos anos a numerosa família Buarque (Chico tem seis irmãos além do alemão), mas tampouco era um assunto do qual se falava muito. (El País)





 UMA BREVE HISTÓRIA DO BRASIL
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Em Uma Breve história do Brasil, Mary Del Priore e Renato Venancio percorrem a história do Brasil desde quando ainda era a ilha de Vera Cruz até o século XXI. Por meio dos capítulos, os autores narram quais eram os hábitos dos povos que fizeram do passado o presente brasileiro - o que comiam, como se vestiam, em que deuses acreditavam, o que temiam e o que amavam. A partir da descrição dessas curiosidades, abordam as estruturas política, econômica e social e sua evolução no tempo até os dias modernos.





  O IRRESISTÍVEL CAFÉ DE CUPKAKES

Ellen é uma advogada de Manhattan e seu noivo está prestes a se tornar um importante político. Tudo em sua vida parece estar perfeito e no caminho certo. Até que ela decide realizar o último desejo de sua avó e entregar em mãos uma carta. Para isso, ela precisa ir para Beacon, uma charmosa cidadezinha do interior. Entre cupcakes de blueberry e deliciosas rosquinhas, Ellen desvenda os mistérios da vida de sua avó. Aos poucos, ela descobre os simples prazeres da vida e que 'perfeito' nem sempre é o que parece. 





 VOZES ANOITECIDAS

Nesta coletânea de contos que marcou a estreia do escritor moçambicano Mia Couto na prosa, realidade e ficção ganham novos contornos, misturando-se de maneira inextrincável. Tanto fatos da história moçambicana surgem recontados em narrativas com textura de sonho, como o contrário também se dá, e o que é apresentado como impossível se revela uma descrição precisa de circunstâncias palpáveis. Borrando as fronteiras entre prosa e poesia, registro oral e escrito, ficção e realidade, este livro apresenta pela primeira vez aquela que se converteria na principal marca literária do autor: a capacidade de ligar, por meio da ficção, instâncias da realidade tida como opostas.





 VIAGEM À CALÁBRIA


Viagem à Calábria conta a história de um personagem em busca de suas origens. Na verdade, mais do que isso, a ida até a Itália e o reencontro com o irmão representam a resposta que enfim pode lhe trazer paz - por que, logo após o golpe de 64, seu irmão, Zuiudo, teria revelado à polícia o local em que ele e o pai se escondiam? Os irmãos passeiam pela região da Calábria em meio a diversas lembranças. As cenas de sua infância em Uberlândia voltam à cabeça como flashes. Em instantes, o protagonista se transporta para sua meninice no cerrado, onde, aos 11 anos, via as dificuldades e a tristeza do pai - caixeiro-viajante que ensaia Antígona com a trupe de teatro que criara com seus oito filhos - por não ter dinheiro para retornar à Itália, sua terra natal. Relembra também os passos da revolta do povo, cansado das ameaças contra a greve e das mentiras que envolviam a morte de Nego Juvêncio. Mergulha com o Zuiudo nas recordações, tentando descobrir o que realmente aconteceu no passado - a crítica em público do pai à ação policial, a emboscada que provocou a fuga para Brasília e o dia de sua captura. Em linguagem direta e comovente, Viagem à Calábria nos fala das mudanças que vieram com a construção de Brasília, a nova capital, e dos novos rumos do cerrado. E fala também das mudanças emocionais desse protagonista, da raiva, que, transformada em arrependimento, o torna capaz de restabelecer sua relação com o irmão, e dar sentido à sua história.




 A MENINA QUE NÃO SABIA LER

Um acidente de trem. Uma identidade trocada. Os detalhes poderão mudar o rumo dessa história... Depois de viver presa num mundo obscuro, assustador e sem palavras em A menina que não sabia ler, a pequena Florence viverá uma nova e misteriosa aventura onde nada é realmente o que aparenta ser e todos podem se tornar inimigos em potencial. Mas onde ela encontrará uma saída? Um aliado? O misterioso médico John Shepherd busca um recomeço para sua vida em um lugar nada promissor - uma ilha que funciona como uma clínica psiquiátrica exclusivamente para mulheres. Nesse antro de segredos e sofrimento, Shepherd tentará esquecer seus pecados devolvendo a humanidade às pacientes. A primeira em quem vai experimentar sua doutrina de cuidados, o tratamento moral , é uma atraente jovem pálida de cabelos escuros que não se lembra do próprio nome, fala de modo estranho e não consegue saber quando e como chegou àquele lugar. Por que afinal ela desperta tanto a curiosidade do médico? Entre pacientes mais inteligentes que as próprias enfermeiras responsáveis por elas, segredos por todos os lados e figuras assombrosas (e assombradas) percorrendo misteriosamente os corredores da clínica durante a noite, as vidas de Florence e John Shepherd estarão mais ligadas do que podemos imaginar... Arrisque-se e tente achar uma saída no labirinto claustrofóbico criado em A menina que não sabia ler - volume 2





 TRILOGIA "O INFERNO DE GABRIEL"

Quase nada foi divulgado sobre a verdadeira identidade do autor por trás do pseudônimo Sylvain Reynard.
Sabemos que ele é canadense, já escreveu vários livros de não ficção e tem um profundo interesse pela arte e pela cultura renascentistas. Mas, embora declare ser do gênero masculino, seus fãs têm uma forte suspeita de que na verdade S.R. seja uma mulher.
- See more at: http://www.editoraarqueiro.com.br/autores/ver/57#sthash.MTUIL7o4.dpuf
Quase nada foi divulgado sobre a verdadeira identidade do autor por trás do pseudônimo Sylvain Reynard.
Sabemos que ele é canadense, já escreveu vários livros de não ficção e tem um profundo interesse pela arte pela cultura renascentistas. Mas embora declare ser do gênero masculino, seus fãs têm uma forte suspeita de que na verdade seja uma mulher.
Nesta trilogia o autor explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível.

Obs.: Adquiridos com verba das multas 





 K - RELATO DE UMA BUSCA

1974 : o país ainda nas trevas do AI5, a ditadura há uma década persegue e mata os que define como "inimigos internos".
A repressão é contra todos os opositores, mas principalemnte contra aqueles que participam das organizações clandestinas de resistência. Um jovem casal, ela química, professora da USP, ele físico, trabalhando em uma empresa, desaparecem sem deixar o menor sinal. Pânico na família, nos companheiros e nas amizades, buscas incansáveis, qualquer fiapo de informação reacendendo esperanças, a agonia da incerteza. Mais tarde a realidade se impõe, trágica e definitiva: eram militantes e tinham sido sequestrados, torturados e assassinados. Mas eles continuam na lista dos "desaparecidos".
Desaparecidos mas não olvidados. Este livro veio para nos colocar dentro da dor e da memória. A memória de um caso particular, mas que retrata um período criminoso que nos atinge a todos - pois se trata de crimes contra a humanidade -, período que desgraçou uma geração e deixou uma herança maldita.
O resgate dessa memória, que nos cobra um compromisso com a verdade e a justiça, é o que faz Bernardo Kucisnski, irmão da professora "desaparecida" Ana Rosa, depois de três décadas de sofrimento.



 O EVANGELHO SEGUNDO HITLER

Este é um romance notável, de um leitor obcecado por Jorge Luis Borges a ponto de imputar-lhe uma infâmia que nem mesmo Borges teria inventado: a de ter engendrado, com sua imaginação infernal, a serpente do Mal em estado puro, o fermento profético que possibilitou Adolf Hitler e o nazismo.
Borges é o protagonista do livro de Marcos Peres. Mas não o Borges bibliotecário cego de Buenos Aires que morreu em Genebra em 1986. Ou talvez seja o mesmo Borges, que no entanto se desgarrou de si mesmo em algum caminho que se bifurca em algum jardim descrito em um alfarrábio encerrado em alguma biblioteca.
O Evangelho segundo Hitler faz aquilo que o borgiano Pierre Ménard fez com o Quixote de Cervantes : reescreve produzindo diferença. Parafraseando o Borges de "Borges e eu", não sei qual dos dois - Marcos Peres ou Jorge Luis Borges - escreve este livro. (Manuel da Costa Pinto)




 RADICALIZAR A DEMOCRACIA

Muitas pessoas lutaram pelo sistema democrático, até mesmo colocando suas vidas em risco. Vencida a ditadura, aos poucos ampliam-se os espaços conquistados: novas formas de participação e decisão, correção de distorções históricas, legislações inclusivas são algumas das conquistas.
Ao mesmo tempo em que se consolida a democracia, faz-se necessário enfrentar práticas autoritárias e preconceituosas, que persistem no meio social e nas instituições, é preciso atacar com coragem o patrimonialismo e a corrupção que tratam a coisa pública como algo privado. Ir além da democracia formal requer um trabalho árduo e contínuo.
É no respeito à opinião livre e no diálogo franco que pode nascer a verdadeira democracia. E ela não se limita aos processos de escolha de representantes ou mesmo de propostas, mas deve estar na base das relações cotidianas, no conjunto de nossas relações. Como escreve Jairo Jorge, "é preciso transformar o sentimento de indignação em ação transformadora da esfera pública, construindo um novo fazer político, fruto da energia criadora de milhares de cidadãos, fundado em princípios inalienáveis como a honestidade, a humildade, a transparência, a sinceridade radical e o compartilhamento afetivo do poder, transferindo para a cidadania as decisões estratégicas sobre os rumos do Estado". Essa é a reflexão que se propõe esta obra.
Obs.: Adquirido com verba das multas  
explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível. - See more at: http://www.editoraarqueiro.com.br/livros/ver/182#sthash.KUFalA3n.dpuf
por trás do pseudônimo Sylvain Reynard.
Quase nada foi divulgado sobre a verdadeira identidade do autor por trás do pseudônimo Sylvain Reynard.
Sabemos que ele é canadense, já escreveu vários livros de não ficção e tem um profundo interesse pela arte e pela cultura renascentistas. Mas, embora declare ser do gênero masculino, seus fãs têm uma forte suspeita de que na verdade S.R. seja uma mulher.
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explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida. É a história envolvente de dois amantes lutando para superar seus infernos pessoais e enfim viver a redenção que só o verdadeiro amor torna possível. - See more at: http://www.editoraarqueiro.com.br/livros/ver/182#sthash.KUFalA3n.dpuf



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