"Viva a música!" é a história da viagem iniciática da adolescente María
del Carmen pela cidade de Cáli, uma Cáli apocalíptica, tropical e
alucinada, fruto do prodigioso imaginário literário de Andrés Caicedo.
Maria é uma garota de classe média, é "loira, loiríssima", orgulhosa da
própria beleza e de seu cabelo comprido, possuída por uma energia vital
inesgotável, determinada a não abrir mão da própria liberdade,
apaixonada pela salsa, o rock, as baladas, por garotas e garotos, pelo
álcool e pelas drogas. Há violência, há suicídios, mortes, gangues,
baladas e mais baladas. No entanto, é uma voz sempre lírica, nunca
vulgar, pela qual será impossível não se apaixonar.
ESTAÇÃO ATOCHA
Adam Gordon é um jovem poeta americano que graças a uma prestigiosa bolsa de estudo se muda para Madrid, pelo período de um ano, com o objetivo oficial de completar um projeto de pesquisa. Adam é um jovem brilhante mas muito instável, narcisista e frequentemente tomado por um sentimento de alimentação de si mesmo. Viciado em cafeína, usuário eventual de haxixe, comicamente inseguro com as mulheres e com forte tendência a se automedicar, Adam se vê mergulhado em uma busca constante por autenticidade, girando em torno dos limites da linguagem.Página após página, o protagonista alterna momentos hilários com ruminações existenciais, o que alimenta a sensação de distância entre seu universo interior e o mundo externo. Todo esse quadro reforça a suspeita de que suas relações afetivas, suas sensações, sua poesia e até mesmo sua personalidade sejam fraudulentas, uma grande mentira.
Adam Gordon é um jovem poeta americano que graças a uma prestigiosa bolsa de estudo se muda para Madrid, pelo período de um ano, com o objetivo oficial de completar um projeto de pesquisa. Adam é um jovem brilhante mas muito instável, narcisista e frequentemente tomado por um sentimento de alimentação de si mesmo. Viciado em cafeína, usuário eventual de haxixe, comicamente inseguro com as mulheres e com forte tendência a se automedicar, Adam se vê mergulhado em uma busca constante por autenticidade, girando em torno dos limites da linguagem.Página após página, o protagonista alterna momentos hilários com ruminações existenciais, o que alimenta a sensação de distância entre seu universo interior e o mundo externo. Todo esse quadro reforça a suspeita de que suas relações afetivas, suas sensações, sua poesia e até mesmo sua personalidade sejam fraudulentas, uma grande mentira.
Uma escola para meninas, situada no alto das montanhas da
bacia do Congo e do Nilo, em Ruanda, a 2.500 metros de altura e próxima à
nascente do grande rio egípcio, aplica rigorosamente um sistema de
cotas étnicas que limita a 10% o número de alunas da etnia tutsis.
Quando os líderes do poder hutu tomam conta do local, o universo fechado
em que têm de viver as alunas torna-se o teatro de lutas políticas e de
incitações ao crime racial. Os conflitos são um prelúdio ao massacre
ruandês que aconteceria tempos depois. Em "Nossa Senhora do Nilo",
Scholastique Mukasonga, sobrevivente do massacre, conta as
experiências-limites pelas quais passaram as jovens do colégio, numa
narrativa pungente que encantou o mundo.
As obras de Scholastique Mukasonga são uma mortalha de papel para
aqueles que não têm sepultura. O romance "A mulher de pés descalços" foi
escrito em memória de Stefania, a mãe da escritora, assassinada pelos
hutus, durante a guerra civil de Ruanda. As lembranças de um paraíso
perdido, onde Stefania era uma senhora alegre e casamenteira, que dava
conselhos às moças em torno do amor e da vida matrimonial, se mesclam a
imagens terríveis, como o medo constante e busca de esconderijos seguros
para salvar seus filhos do extermínio.
SIGNIFICADO DO PROTESTO NEGRO
Entende-se por movimento negro contemporâneo grupos e organizações que,
no país, desenvolvem a luta e o combate ao racismo desde os primórdios
da década de 1970. Tomou-se esse período como ponto de partida por ele
determinar o marco da reinserção do Movimento Negro no cenário político
ao apontar as relações raciais como um dos principais aspectos das
contradições existentes entre a sociedade e o Estado no Brasil. Tal
movimento tem como uma de suas estratégias a denúncia da discriminação,
do preconceito e do racismo existente no país e o desmascaramento da
farsa da democracia racial alardeada pela ditadura militar – no Brasil
não existia racismo! Quarenta anos depois, podemos afirmar que essas
estratégias foram exitosas e influenciaram e tornaram possíveis mudanças
nas condições de vida e trabalho da população negra em anos recentes. A
pretensa democracia racial tornou-se indefensável e o racismo é visto
como um dos impasses a serem solucionados para a construção de um Brasil
mais justo e igualitário. Obra que apresenta textos que relacionam
capitalismo e racismo para que se compreenda a desigualdade racial e a
condição de pobreza da população negra que os representantes das elites
da casa-grande, com o golpe em curso no Brasil, tentam manter como
garantia da manutenção de seus privilégios e postos de mando e opressão,
o que, estamos aprendendo a enfrentar.
DORORIDADE
Não é só Sororidade, é Dororidade, diz-nos Vilma Piedade. Aqui, ela luta
com palavras: o que é, afinal, Dororidade? O que este conceito
aprofunda no diálogo feminista? Vilma Piedade desenvolve, com sua força,
com sua militância e com seu estilo autêntico, legítimo Pretoguês, um
conceito que nasceu de sua intuição e se espalhou amplamente,
tornando-se necessário. Será possível construir o Feminismo
Interseccional Inclusivo? Não sem todos os tons de Pretas. Não sem
compreender o que é Dororidade.
O GENOCÍDIO DO NEGRO BRASILEIRO
Ao longo do século passado, prevaleceu a visão de que os descendentes dos africanos se encontravam, no Brasil, numa condição muito mais favorável do que a vivida pelos negros no sul dos Estados Unidos ou na África do Sul do apartheid. Mais do que estabelecida, essa era uma visão oficial: o Brasil seria uma “democracia racial”, um lugar em que o grande problema do negro era a pobreza e não o preconceito de cor. Foi contra essa falácia que Abdias Nascimento se insurgiu ao apresentar, no Segundo Festival de Artes e Culturas Negras, em Lagos (Nigéria, 1977), em plena vigência da ditadura militar, um texto combativo, a começar pelo título, demonstrando que a condição dos negros no Brasil não era realmente como aquela nos EUA ou na África, era pior, vítimas que são de um racismo insidioso, de uma política que conduz a um "genocídio", para usar o termo do autor, que, ausente das leis e dos discursos políticos, se revela cotidianamente.
Ao longo do século passado, prevaleceu a visão de que os descendentes dos africanos se encontravam, no Brasil, numa condição muito mais favorável do que a vivida pelos negros no sul dos Estados Unidos ou na África do Sul do apartheid. Mais do que estabelecida, essa era uma visão oficial: o Brasil seria uma “democracia racial”, um lugar em que o grande problema do negro era a pobreza e não o preconceito de cor. Foi contra essa falácia que Abdias Nascimento se insurgiu ao apresentar, no Segundo Festival de Artes e Culturas Negras, em Lagos (Nigéria, 1977), em plena vigência da ditadura militar, um texto combativo, a começar pelo título, demonstrando que a condição dos negros no Brasil não era realmente como aquela nos EUA ou na África, era pior, vítimas que são de um racismo insidioso, de uma política que conduz a um "genocídio", para usar o termo do autor, que, ausente das leis e dos discursos políticos, se revela cotidianamente.
As crônicas que integram o livro, foram extraídas de duas coletâneas
organizadas pelo próprio Lima Barreto e publicadas após a sua morte.
Isso remete à possibilidade delas representarem o que era mais caro,
tanto do ponto de vista conceitual e de princípios, como do ponto de
vista afetivo, ao escritor. O entrelaçamento das anotações dos
acontecimentos seus contemporâneos, em nível nacional e internacional,
com as críticas a costumes nacionais e com as reminiscências de sua
meninice, fornece ao leitor uma substanciosa representação do percurso
intelectual de Lima Barreto.
ASSÉDIO MORAL ORGANIZACIONAL: AS VÍTIMAS DOS MÉTODOS DE GESTÃO DOS BANCOS
A obra é resultado de uma extensa pesquisa que avaliou os efeitos práticos na vida dos trabalhadores bancários com as formas de gerenciamento das instituições financeiras. Este trabalho foi desenvolvido a partir da análise de dados de rescisão de trabalhadores bancários, aliando com informações e estatísticas de órgãos oficiais, como o Ministério da Saúde, Justiça do Trabalho e da Previdência Social. Em um primeiro momento esta investigação concentrou-se no Banco HSBC e resultou no movimento Vítimas do HSBC, que hoje é denominado Vítimas do Bradesco. Os pesquisadores do instituto realizaram uma análise dos problemas de saúde relatados nas homologações de rescisão de contrato de trabalho realizadas entre 2006 e 2014. Entre outros indicadores, a pesquisa também avaliou os processos trabalhistas contra o Itaú ajuizados na comarca de Curitiba entre os anos de 2011 e 2015.
MESTRE DAS CHAMAS
Ninguém sabe exatamente como nem onde começou. Uma pandemia global de combustão espontânea está se espalhando como rastilho de pólvora, e nenhuma pessoa está a salvo. Todos os infectados apresentam marcas pretas e douradas na pele e a qualquer momento podem irromper em chamas. Nos Estados Unidos, uma cidade após outra cai em desgraça. O país está praticamente em ruínas, as autoridades parecem tão atônitas e confusas quanto a população e nada é capaz de controlar o surto. O caos leva ao surgimento dos impiedosos esquadrões de cremação, patrulhas autodesignadas que saem às ruas e florestas para exterminar qualquer um que acreditem ser portador do vírus. Em meio a esse filme de terror, a enfermeira Harper Grayson é abandonada pelo marido quando começa a apresentar os sintomas da doença e precisa fazer de tudo para proteger a si mesma e ao filho que espera. Agora, a única pessoa que poderá salvá-la é o Bombeiro – um misterioso estranho capaz de controlar as chamas e que caminha pelas ruas de New Hampshire como um anjo da vingança.
Obs.:Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco.Brasil)
O ÚLTIMO ADEUS
Jack Hammond pôs fim à sua promissora carreira
profissional ao se envolver com a namorada de um cliente. Demitido do
prestigioso escritório de advocacia em que trabalhava, não lhe restaram
alternativas além de ganhar a vida defendendo casos sem importância. Um
dia, seu amigo e ex-viciado, Doug, aparece morto com uma seringa enfiada
no braço. Jack sabia que não se tratava de um caso de overdose, como
imaginava a polícia. Logo descobre que o amigo tinha fixação por Michele
Sonnier, uma bela cantora de talento reconhecido e vida enigmática.
Jack então se envolve no mundo misterioso da artista, que o arrasta para
a pesquisa biotecnológica, os grandes negócios e a alta sociedade.
Obs.:Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco.Brasil)
Obs.:Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco.Brasil)
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