RIQUEZA E MISÉRIA DO TRABALHO II
Este segundo volume de 'Riqueza e miséria do trabalho no Brasil'
apresenta um panorama amplo e multifacetado da nova morfologia do
trabalho, analisando as distintas terceirizações, as múltiplas
precarizações e os vários modos de ser da informalidade que despontam no
país, acentuados a partir dos anos 1990, quando se redesenhou a divisão
internacional do trabalho. O livro traz estudos aprofundados de vários
ramos ou setores econômicos, como petroquímico, metalúrgico,
aeronáutico, hoteleiro, educacional e fumageiro, que, em conjunto,
permitem uma melhor compreensão da organização do trabalho no Brasil.
Também são apresentadas análises sobre as tendências presentes no
capitalismo dos países centrais, que dialogam com o caso brasileiro e
servem de contexto para entender os impasses e estratégias das
organizações de trabalhadores, como os sindicatos e as ocupações de
fábricas.
O CAPITAL
Em 2011, a Boitempo deu início a uma de suas maiores empreitadas editoriais- a tradução completa de O capital, pela primeira vez a partir da edição preparada no âmbito do projeto alemão MEGA-2 (Marx-Engels-Gesamtausgabe), com tradução de Rubens Enderle. Em março de 2013 a editora lança o primeiro volume deste clássico, que veio à luz na Alemanha em 1867 e é considerado a mais profunda investigação do modo de produção capitalista e suas correspondentes relações de produção e de circulação. Marx se dedica à compreensão das categorias que constituem a articulação interna da sociedade burguesa e analisa o capital em sua relação direta com a exploração da força de trabalho assalariado. A Inglaterra, localização clássica da força de trabalho industrial, serve de ilustração para sua exposição teórica. Assim como na tradução dos Grundrisse, esse volume substitui o tradicional uso da expressão mais valia por mais valor , uma tradução teoricamente indiscutível e unânime entre pesquisadores brasileiros que trabalham dentro da tradição marxista.
O SUICÍDIO E SUA PREVENÇÃO
O suicídio sempre existiu, mas continuará fazendo parte da experiência
humana para sempre? O “direito” ao suicídio deveria ser assegurado? Ou,
ao contrário, a sociedade deve se mobilizar cada vez mais para tentar
evitar os comportamentos suicidas?
Nesta obra, o médico José Manoel Bertolote, que recebeu o prêmio Ringel
Service Award, da International Association for Suicide Prevention,
órgão da Organização Mundial de Saúde (OMS), aborda o assunto de forma
analítica e do ponto de vista da prevenção, a partir de uma perspectiva
holística acerca das causas dos comportamentos suicidas. Ele resgata as
formas como a humanidade interpretou o suicídio ao longo da história e
integra essas visões, criando um paradigma biopsicossocial que agrega
aspectos culturais e sua influência sobre os comportamentos suicidas em
diferentes países.
(Solicitação de aquisição do Depto. de Saúde do SindBancários)
HISTÓRIAS ÍNTIMAS : SEXUALIDADE E EROTISMO NA HISTÓRIA DO BRASIL
Em 'Histórias Íntimas', Mary del Priore, uma das maiores historiadoras do Brasil, procura mostrar como a sexualidade e a noção de intimidade foram mudando ao longo do tempo, influenciadas por questões políticas, econômicas e culturais, e passaram de um assunto a ser evitado a todo custo para um dos mais comentados no mundo contemporâneo.
MUDANÇA
'Mudança' é um livro de memórias. Contudo, além de contar a história
de sua vida com muito humor e lucidez, Mo Yan se propõe também a
descortinar as mudanças ocorridas na China durante a segunda metade do
século XX. O
escritor nasceu em 1955 numa família de camponeses da província de
Shandong. Aos doze anos, deixou a escola e começou a trabalhar. Anos
depois, completou sua educação no exército, onde se alistou depois do
fim da Revolução Cultural, em 1976. Enquanto servia, trabalhou como
bibliotecário e professor. De 1984 a 1986, estudou literatura no
Instituto de Artes do Exército de Libertação Popular. Em 1988, foi
aceito no mestrado de literatura do Instituto Literário Lu Xun, em
Pequim. Seu primeiro livro foi publicado em 1981, mas o êxito como
escritor veio apenas em 1987, com Sorgo vermelho, romance que se tornou
sucesso internacional ao ser filmado pelo diretor Zhang Yimou. O filme
tem a participação de outro personagem central à trama de Mudança; o
caminhão soviético Gaz 51. Retratado na capa desta edição, ele é objeto
da admiração dos amigos de infância de Mo Yan.
Em 2012, se tornou o primeiro cidadão chinês a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura. Na apresentação do prêmio, a academia sueca o descreveu como um escritor que "com um realismo alucinatório, mistura lendas folclóricas, história e o mundo contemporâneo". Entre os autores ocidentais, Mo Yan tem grande admiração por Gabriel García Márquez e William Faulkner.
Diferentemente do resto da obra do Nobel chinês, Mudança difere por não beber na fonte do realismo fantástico. Como diz o escritor alemão Martin Walser, "nenhum outro autor (...) explica tanto da história numa trama contemporânea". Com seu tom prosaico e despretensioso, traduzido com grande competência por Amilton Reis, o autor constrói uma trama perfeitamente amarrada e mostra seu apreço por uma linguagem inusitada e pelas surpresas da vida.
Em 2012, se tornou o primeiro cidadão chinês a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura. Na apresentação do prêmio, a academia sueca o descreveu como um escritor que "com um realismo alucinatório, mistura lendas folclóricas, história e o mundo contemporâneo". Entre os autores ocidentais, Mo Yan tem grande admiração por Gabriel García Márquez e William Faulkner.
Diferentemente do resto da obra do Nobel chinês, Mudança difere por não beber na fonte do realismo fantástico. Como diz o escritor alemão Martin Walser, "nenhum outro autor (...) explica tanto da história numa trama contemporânea". Com seu tom prosaico e despretensioso, traduzido com grande competência por Amilton Reis, o autor constrói uma trama perfeitamente amarrada e mostra seu apreço por uma linguagem inusitada e pelas surpresas da vida.
O SILÊNCIO DAS MONTANHAS
O romance traz como protagonistas os irmãos Pari e Abdullah, que moram
em uma aldeia distante de Cabul. São órfãos de mãe e têm uma forte
ligação desde pequenos. Assim como a fábula que abre o livro, as
crianças são separadas, marcando o destino de vários personagens.
Paralelamente à trama principal, o autor narra a história de diversas
pessoas que, de alguma forma, se relacionam com os irmãos e sua família,
sobre como as escolhas que fazem ressoam através de gerações. Seguindo
os personagens, mediante suas escolhas e amores pelo mundo - de Cabul a
Paris, de São Francisco à Grécia -, a história se expande. É um livro
sobre vidas partidas, inocências perdidas e sobre o amor em uma família
que tenta se reencontrar.
O VERÃO SEM HOMENS
Mia e Boris são casados há trinta anos. Ela é filósofa e poeta. Ele, neurocientista. Sem nenhum aviso, ele decide que é momento de dar um tempo no relacionamento. A pausa tem nome completo e endereço - é francesa, vinte anos mais jovem, colega de laboratório dele. Mia tem um colapso nervoso. Passa uma semana e meia internada no hospital. Quando volta para seu apartamento no Brooklyn, em Nova York, não consegue se sentir em casa. Decide passar as férias de verão em sua cidadezinha natal, em Minnesota. É lá que vive sua mãe, em um condomínio para pessoas idosas. Ela aluga uma casinha para a temporada, com um quintal com vista para um milharal, oferece uma oficina de poesia para estudantes locais e parte para sua jornada rumo ao interior.
Uma vez lá, Mia toma contato com as amigas da mãe, com as meninas da oficina e suas interações marcadas por uma feroz rivalidade, e também com a nova vizinha, uma jovem mãe de duas crianças pequenas, casada com um homem ausente, estressado e agressivo. A partir da convivência com essas mulheres ao seu redor, e longe da sombra das figuras masculinas que marcaram sua vida, Mia enfim atinge a serenidade para reavaliar sua trajetória e encontrar suas próprias respostas.
VOZES DO BOLSA FAMÍLIA
O Bolsa Família completa 10 anos em 2013, alcançando perto de 50 milhões de pessoas. Mas, quais seriam seus impactos na vida de seus beneficiários, principalmente das mulheres, titulares do benefício? Os autores buscam, neste estudo, fazer essa avaliação, com foco não nas melhorias econômicas, mas nas conquistas de autonomia - moral, econômica e política - daquelas mulheres, a partir do momento em que passaram a contar com uma renda monetária regular, ainda que mínima, uma situação inédita para a maioria delas.
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