sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

DOAÇÕES - JANEIRO/2014

OLIVEIRA SILVEIRA : OBRA REUNIDA

Oliveira Silveira lutou pela a inclusão dos negros nos diversos espaços da sociedade: na educação, no emprego, na habitação, na saúde, na arte, na literatura, na mídia, na política. Lutou pelo respeito às diferenças e pela igualdade de direitos. Ele foi o “Poeta da Consciência Negra”. 
Criteriosamente organizada, esta edição é obra a partir da qual passamos a possuir uma referência definitiva da produção lírica de Oliveira Silveira. O livro abre-se com um estudo crítico de Ronald Augusto também poeta indicado a fazer um trabalho de intensa sintonia com as verdades humanas e líricas do homenageado, uma vez que, além de gênero e raça, praticamente ambos os escritores partilharam da mesma geração, com poucos anos de diferença.  
Obs.: Doação de Luiz Carlos Silva do Nascimento (IEL)




 ENQUANTO ÁGUA

Dezoito contos se distribuem em quatro sensações: chuva na cara, depois da chuva, garoa e água com gás. Permeando o livro, a água é a atmosfera comum, o ponto de união e dispersão. Com Enquanto água Altair Martins prova que é possível contar boas histórias e fazer experiências com a linguagem. 
Obra vencedora do "Prêmio Moacyr Scliar de Literatura/2012", na categoria conto. 
Obs.: Doação de Luiz Carlos Silva do Nascimento (IEL)





O AMANTE ALEMÃO

No romance O Amante Alemão, Lélia aborda um triângulo amoroso que tem como pano de fundo temas como o efeito dos agrotóxicos na indústria do tabaco de Santaluz (nome fictício para Santa Cruz do Sul) e o papel da mulher na sociedade.
O efeito que a romancista consegue é admirável: retrata um contexto emblemático no qual o quadro social se engalfinha em mudas batalhas de etnia, cultura diversa, tensões econômicas díspares, e, conduzindo tudo isso, como não poderia deixar de ser (uma vez que este é nosso maior destino), amores clandestinos que encontram, ao longo do tempo - o que inclui décadas - a constância que só com muita continuidade identificamos. 
Obra vencedora do "Prêmio Açorianos de Literatura/2013, na categoria narrativa longa.
 
Obs.: Doação de Luiz Carlos Silva do Nascimento (IEL)





 UM HOMEM DO PAMPA

No panorama da moderna poesia brasileira, Carlos Nejar ocupa uma posição consolidada, e, sob vários aspectos, à contracorrente de suas tendências mais ostensivas.

Obs.: Doação de Luiz Carlos Silva do Nascimento (IEL)








AQUI JASMIM

Caroline Milman é contida, guardada, recatada. Não se espera dela nada, a não ser bons modos. Nem leia o livro se quer manter essa imagem dela. Porque seus olhos claros escondem tormentas. Suas pétalas, como lâminas, atraem insetos indefesos. Aqui Jasmim cheira a pecado. Cheira a volúpia. Cheira a voragem de flor. É perfume no pulso da página. No pescoço do poema. Versos sestrosos, livres, corajosos. Dificilmente uma estreia é tão pungente, delicada e verdadeira. Não é livro para rir ou chorar, é livro para respirar fundo em busca de ar. Aqui Jasmim, foi a obra vencedora do "Prêmio Açorianos de Literatura/2013, na categoria Poesia.

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)





RECORTES PARA ÁLBUM DE FOTOGRAFIA SEM GENTE

O livro conta com 5 sessões e 51 contos em que a autora maneja uma equipagem de afundar-se no não-dito das relações, um batiscafo tampouco inédito, mas que falqueja, na inexistência de grandes feitos e magnânimas histórias, o que nos restou de fragmento em nossas putas vidas. "Recortes para álbum de fotografia sem gente" foi vencedor do "Prêmio Açorianos de Literatura/2013", na categoria Conto.
 
Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)






RETRATO DE UM TEMPO À MEIA-LUZ


Livro onde o autor apresenta textos curtos que versam sobre a própria literatura, a filosofia, a memória, a infância e o tempo. Sempre inquieto em relação à discutível necessidade de classificar e enquadrar em gêneros predeterminados aquilo que se produz, Jaime encontrou no termo prosa ligeira a melhor saída para abrigar sob um guarda-chuva temático o teor e o estilo dos textos que reúne neste livro. Ronald Augusto


Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)





 REDEMOINHO

Entre a rede, que avança e reitera em seus limites descontínuos a existência do mundo e suas implicações no desejo do homem, e o moinho que, descentrado, move e demove o tempo cíclico, o poema de Jayme Paviani nos oferece a surpreendente possibilidade de poder ser lido a partir de qualquer um de seus delicados versos duplos.

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)









DESACREDITAÇÕES RECREATIVAS


Desacreditações Recreativas é o novo título de poemas de José Otávio Carlomagno. Nele, o autor explora aspectos temáticos recorrentes em sua produção poética, quais sejam: preocupação e interação com as forças do cotidiano (a vida ordinária, as pequenas coisas do dia-a-dia), interrogações sobre questões sociais da atualidade (o apedrejamento de mulheres, o Hubble, o câncer), a natureza (com um olhar que faz uso de conhecimento das ciências naturais), aproximações com a filosofia (tanto a ocidental quanto as vertentes orientais de certo pensamento filosófico), entre outros.
A produção literária atual em poesia de José Otávio Carlomagno vem
se agregar à já distinta cena do Rio Grande do Sul, que tem trazido à tona
obras qualificadas e com repercussão já de alcance nacional, arejando o meio
literário, trazendo um autor que se preocupa em conversar com a tradição e a
contemporaneidade. 



Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)




 COURO ILEGÍTIMO & OUTROS CONTOS

Este pequeno volume de contos, nascido do destemor e da teimosia em manter ereta mas flébil a chama da juventude, nos oferece um recorte razoável do que pensa, lê e escreve representantes de uma geração e de uma certa periferia urbana destas «metrópoles de porte médio», tão múltiplas quanto cruéis, tão previsíveis quanto enigmáticas.

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)








ROL DOS INSENSATOS

A poética de Odegar Junior Petry repousa na já tradição da pós-modernidade – que tudo liquidifica, tritura e recicla, num processo de plagiotropia infinita. O compromisso de Petry é menos com o experimentalismo cerebral que com a inclusão no mundo, especialmente no mundo da cultura – noosfera, blogosfera, livro, música etc.
Seu livro mostra monólogos e diálogos travados nos lençóis freáticos do mundo do espetáculo. O poeta – baluarte do inconformismo –com longa carreira na cena alternativa gaúcha – trança armas na guerra cultural que agora se processa: de um lado da trincheira, a poesia midiática, voltada para o mercado, tributária da linguagem formal e pronta para assumir seu papel no mercado e nas instituições; do outro lado, a poesia de resistência, que proclama a poesia como último bastião contra a completa uniformização da cultura pop. Na guerra de trincheiras e movimentos de poetas integrados versus poetas transgressivos, Petry pertence ao rol dos “insensatos”, daqueles que lutam pelo poder iluminador do poema. Luís Antônio Giron

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)





HISTÓRIA DE NÃO ACONTECER

"História de não acontecer” é o primeiro livro de Reges Schwaab e é, também, o texto que inaugura a coleção de prosa de ficção da editora Modelo de Nuvem.
Nesta estreia, Reges traz uma narrativa de formas breves estruturada com rigor e com poética singular, que trata da solidão do indivíduo e da composição da alteridade, aproximando-se de autores contemporâneos como Alessandro Barico e Gonçalo M. Tavares.

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)





CONVERSAS APÓCRIFAS COM ENRIQUE VILA-MATAS

"Conversas apócrifras" com Enrique Vila-Matas” é o novo lançamento da editora Modelo de Nuvem. Neste livro, Kelvin Falcão Klein interroga Vila-Matas através de alguns tópicos que terminam por se mesclar: amigos, leituras etc. Tanto o autor quanto a esfinge respondem com generosidade, frisando, contudo, que a conversa é sempre uma atividade policialesca e que o criminoso e o detetive estão continuamente trocando de lugares, como uma dança de cadeiras.
Enrique Vila-Matas é uma esfinge, um enigma do tempo presente: sua figura de autor é constantemente requisitada, mas, em seus livros, o autor está sempre escondido por trás de uma profusão de nomes e de vidas, famosas ou não.

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)





PEQUENAS CRISES : PESQUISA EM COMUNICAÇÃO E EXPERIÊNCIA ESTÉTICA


Neste livro há um núcleo ao redor do qual gravitam vários relatos e experiências de pesquisa, todas elas em curso no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (São Leopoldo – RS), nos níveis de mestrado e doutorado, durante o primeiro semestre de 2010. A intenção do conjunto de ensaios é explorar uma diversidade de objetos comunicacionais pelo viés da(s) estética(s) da comunicação que se pode cogitar (e construir) a partir de Gumbrecht – e não só a partir dele, mas cotejando-o, compatibilizando-o também com outros referenciais e outros quadros teóricos.

Obs.: Doação de Marco de Menezes (Editora Modelo de Nuvem)






 A FESTA DO BODE

A Festa do Bode é um dos livros mais importantes de Mario Vargas Llosa. Com uma pesquisa histórica rigorosa e uma preocupação flaubertiana com os detalhes, ele recria uma República Dominicana de meados do século XX para recontar a história do general Rafael Leonidas Trujillo Molina - o "Bode" - e a implacável ditadura que implantou no país durante seus 31 anos de governo.
Ao entrelaçar três histórias - a volta de Urania a Santo Domingo, após 35 anos, para visitar o pai doente; o círculo mais próximo a Trujillo, com suas intrigas e execuções, e um grupo de insurgentes que prepara um atentado ao ditador -, Vargas Llosa relata o fim de uma era e discute a natureza insaciável dos regimes totalitários.
 Obs.: Doação de Nativo E. Bergamini





A LIVRARIA 24 HORAS DO MR. PENUMBRA 

A recessão econômica obriga Clay Jannon, um web designer desempregado, a aceitar trabalho em uma livraria 24 horas. A livraria do Mr. Penumbra - um homenzinho estranho com cara de gnomo. Tão singular quanto seu proprietário é a livraria onde só um pequeno grupo de clientes aparece. E sempre que aparece é para se enfurnar, junto do proprietário, nos cantos mais obscuros da loja, e apreciar um misterioso conjunto de livros a que Clay Jannon foi proibido de ler. Mas Jannon é curioso...
Trata-se de uma aventura apaixonada sobre livros - sobre o passado e o futuro deles, ambos os tempos convivendo (não exatamente em harmonia) na livraria do Mr Penumbra. Os personagens que desfilam pela loja desafiam qualquer noção de realidade - e embora alguns trechos tenham toques de ficção científica, há um delicioso balanço entre a fantasia e o nosso cotidiano tão informatizado.
Obs.: Doação de Cândida Marques Cardoso (Bco. do Brasil)




A CHAVE DE MICHELANGELO

"A Chave de Michelangelo" é um thriller de aventura e mistério. Mellina Becker, uma estudante de teologia, une-se a uma lady inglesa e a um padre anglicano. Juntos, enquanto percorrem alguns dos locais mais fascinantes do globo, eles tentam impedir que uma milenar sociedade secreta consiga realizar um plano terrível. Na trama o egiptólogo britânico, Sir Albert Raidech, descobre em 1927, junto à tumba do faraó Amenófis IV, um livro de ouro. Segundo um antigo pergaminho trata-se do Livro de Ouro de Lagahs, um objeto terrível escrito por uma inteligência sobrenatural e que oculta em suas páginas o segredo do local onde está um tesouro fabuloso, que concederá a seu possuidor a imortalidade.
Obs.: Doação de Jairo Delanor dos Santos (Bco. do Brasil)
 




















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