Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No nordeste brasileiro o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o
folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas
são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou
seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma
melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem
leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os
possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário
típico do Brasil, foi fundada em 1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com sede no Rio de Janeiro.
Esses livros de literatura de cordel estão recheados de versos do grande poeta popular Zé do Jati. Eles retratam a vida cotidiana, explorando, num tom humorístico, situações da política, aventuras e proezas de vários personagens e fatos de destaques da mídia. São historinhas que fazem muito sucesso nos folhetos de cordel e que agora são apresentadas em formato de livro de bolso. Confira!!
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