JOHNSON : O BOXEUR-CANTOR
O peso-leve Orlando "Johnson" Silva (1910-1995) até que não fazia feio nos toscos ringues da década de 30, mas suas pretensões pugilísticas acabaram beijando a lona. Afinal, havia pelo menos três oponentes imbatíveis a esmurrá-lo: música, boemia e os conselhos de mãe.
Sorte da noite porto-alegrense, que ganhou em definitivo um de seus cantores mais queridos e duradouros. Ainda hoje lembrado como amigo inseparável de Lupicínio Rodrigues, ele foi seu intérprete predileto e divulgador dedicado, além de fiscal de direitos autorais, funcionário público e, acima de tudo, um homem gentil que deixou saudades entre o pessoal que dorme tarde ...
Obs.: Doação Fumproarte
O DIA EM QUE O ROCK MORREU
"O dia em que o rock morreu" é uma viagem por 25 anos de crítica
musical. O jornalista André Forastieri selecionou, costurou e atualizou
textos que escreveu para os mais diversos veículos da imprensa
brasileira. Com afeto, sem nostalgia. Este é um livro para quem, como
Forastieri, se apaixonou pelo rock - mas sabe que é hora de dizer adeus e
olhar pra frente.
FRANK A VOZ
Muito
antes de Elvis Presley e dos Beatles sonharem com os primeiros acordes,
ele provocava histeria em multidões de adolescentes enlouquecidas que
dormiam na porta do teatro para ver, rever e desmaiar diante do ídolo.
Fenômeno da nascente cultura de massa nos anos 1930 e 1940, Frank
Sinatra sabia como rechear de paixão as baladas que cantava, enquanto
seus assessores de imprensa produziam o clima na plateia. Mas ele era
muito mais que isso - músico de ouvido requintado, estudava
minuciosamente as letras, aprimorava a dicção e a musicalidade de modo a
transmitir todo o sentido das canções; perfeccionista, nenhum detalhe
de uma gravação lhe escapava. Foi assim que se transformou em A Voz, o
melhor intérprete da grande canção americana, e conquistou públicos ao
redor do mundo. Neste livro, que acompanha os primeiros quarenta anos da
vida de Sinatra, James Kaplan narra em cinco atos dramáticos a
ascensão, a queda e o renascimento de uma figura contraditória, com
qualidades e muitos defeitos - os próprios amigos o chamavam pelas
costas de "Monstro" -, mas de inegável (e impressionante) talento
musical, que deu forma definitiva ao cancioneiro norte-americano. Uma
vida vivida quase sempre por um triz desde o primeiro dia - tido como
morto pelo médico, que fez o parto a fórceps, ele foi largado numa pia
ao nascer - e desde cedo voltada para a música. Na busca por decifrar a
complexidade de Sinatra e desfazer as muitas lendas que se criaram ao
seu redor - algumas promovidas pelo próprio -, Kaplan fez uma revisão
minuciosa da vasta bibliografia sobre o cantor e realizou novas e
reveladoras entrevistas. Com mão de romancista, o autor utiliza de forma
ousada técnicas da ficção para penetrar na alma e na mente de seu
biografado e recriar sua personalidade. O resultado é uma narrativa
pontuada pela emoção genuína e pelo drama real de um homem que cresceu
ao lado da máfia, não mediu esforços para construir sua carreira,
cobiçou e foi cobiçado por muitas mulheres, viveu uma tempestuosa
história de amor com o furacão Ava Gardner, teve sua morte artística
anunciada e renasceu para a glória no cinema e na música.
O RÉU E O REI
Objeto
de verdadeira polêmica pública, a batalha em torno da proibição de
Roberto Carlos em detalhes é o cerne de "O réu e o rei". Paulo Cesar de
Araújo conta a história da sua intensa relação com a música de Roberto
Carlos, os dezesseis anos de pesquisa que embasaram a redação da
biografia, e por fim os meandros de uma das mais comentadas e
controversas guerras judiciais travadas recentemente no Brasil. Em
novembro de 2006, Paulo Cesar de Araújo lançou Roberto Carlos em
detalhes, primeira biografia de fôlego do maior ídolo da música
brasileira. A recepção imediata do livro foi proporcional ao tamanho da
empreitada. Mas a boa onda duraria pouco. Foi o início de uma rumorosa batalha judicial, dolorosíssima para todas
as partes, e também de uma das mais graves agressões à liberdade de
expressão na história brasileira recente. A polêmica envolveu não só personalidades da política, da
cultura e das artes no Brasil, como pessoas comuns, que comentavam
avidamente o caso, em redes sociais, blogs, praças, praias, bares. Nunca
antes o debate sobre a proibição de uma obra alcançou tamanha
repercussão no país. O livro conta a história interna dessa história. Os
detalhes, os bastidores. Trata de música e censura. De artistas e
advogados. De entusiasmo juvenil e audiências judiciais. Da busca por
fontes e negativas. Da luta entre liberdade de expressão e controle da
informação. É, antes de tudo, a história de um biógrafo que tenta
encontrar sentido nos anos dedicados a estudar a trajetória de seu ídolo
na música brasileira. É uma história ainda sem ponto final, mas
sobretudo por isso necessária, que deve ser lida por todos os que se
interessam pela discussão em torno da liberdade de expressão em nosso
país.
TEMPO BOM, TEMPO RUIM : IDENTIDADES, POLÍTICAS E AFETOS
Dono de uma trajetória imprevisível e surpreendente, Jean Wyllys saiu da
pequena cidade de Alagoinhas, no interior da Bahia, estudou jornalismo,
venceu o Big Brother Brasil em 2005, para se tornar, enfim, um dos
grandes defensores das minorias e dos direitos humanos no Congresso
Nacional - e um dos deputados mais atuantes do país. "Tempo bom, tempo
ruim" fala sobre assuntos que vão desde as manifestações populares de
junho de 2013 até a homofobia e o racismo no futebol, passando pela
telenovela, a legalização da maconha e o
impacto das tecnologias da comunicação. Com lucidez, erudição e
honestidade implacável, Jean Wyllys revê sua trajetória e as lutas que
trava diariamente, revelando ao leitor os conflitos sociais e raciais do
Brasil, um país de avanços e retrocessos, de tempo bom e tempo ruim.
BICHO HOMEM
Barreto é desses seres a quem aquele anjo drummondiano assopra, na hora do nascimento: "Vai ser poeta na vida". Resoluto e inteiro, ele percorre o mundo munido do verso, sua arma e instrumento - escudo e punhal, flor e espinho, fel e alimento. "É outra a morte que me come", diz ele aos que tentam enquadrá-lo em outros moldes.
Obs.: Doação Fumproarte
IMAGO
O livro de Luiz Carlos Felizardo apresenta uma seleção dos textos publicados pela revista Aplauso ao longo de nove anos, de sua primeira coluna em março de 2001 a considerações sobre a nova realidade da fotografia digital, passando pela análise da obra e da vida de alguns de seus amigos fotógrafos.
Obs.: Doação Fumproarte
O RELÓGIO DE VER
O livro reúne onze textos sobre fotografia escritos por Luiz Carlos Felizardo entre 1987 e 1999. São reflexões sobre a linguagem fotográfica, sobre a questão dos direitos autorais e sobre a obra de outros fotógrafos, além de uma breve antologia de citações que abrange de Henri Cartier-Bresson a W. Eugene Smith, passando por Karl Kraus, Jean Cocteau e Luiz Fernando Verissimo.
Obs.: Doação Fumproarte
Obs.: Doação Fumproarte
COSTURAS DO TEMPO 2
"Discute-se se as oficinas de criação literária são capazes de formar escritores e se não padronizam a produção de seus egressos. Fato é que as oficinas têm o mérito de reunir apaixonados por literatura.
Os 14 autores que se lançam agora à publicação cruzaram um processo de aprendizado e de crítica sobre o próprio trabalho. Aqui, o leitor encontrará humor, lirismo, suspense, aventura, modalidades que expressam o horizonte humano e individual". (Cíntia Moscovich)
"Costuras do Tempo 2", coletânea de contos, faz parte do projeto "Mãos à Obra Literária" da AGEA.
Obs.: Doação de Janete da Silva Costa (CEF)
Toda casa guarda seus mistérios. Nas paredes, nos tetos, nas frestas das madeiras.
Há rumores escondidos em todos os cantos.
Rumor de casa, segundo volume de poemas da gaúcha Telma Scherer, vem à tona seis anos após a estreia, com Desconjunto.
O livro inicia com a palavra "silêncio" e conclui com a palavra "som. Há um trajeto em que se desnudam os cômodos interiores, evocando memórias e vozes silenciadas. É pelo lado de dentro que se pode conhecer o Rumor da casa.
Obs.: Doação Fumproarte
O "pajador" é um pé de tuna, que embora com a rispidez dos espinhos e a aparência grotesca de seu caule rústico, permite a exposição de colorido tão belo através de sua flor. A pajada é flor de tuna, consegue sobreviver às agruras do abandono em terrenos inóspitos, jorra perfume ao vento e tem suas raízes profundas na terra.
O objetivo central deste livro é oferecer aos admiradores do verso uma série de conhecimentos sobre o pajador e a décima no Brasil. Meu contato com pesquisadores, folcloristas, estudiosos, pajadores e improvisadores de vários países em encontros de pajadores, congressos e seminários e a inexistência de um estudo publicado no Brasil são os motivos que me encorajaram a escrever este livro.
Obs.: Doação Fumproarte
RUMOR DE CASA
Toda casa guarda seus mistérios. Nas paredes, nos tetos, nas frestas das madeiras.
Há rumores escondidos em todos os cantos.
Rumor de casa, segundo volume de poemas da gaúcha Telma Scherer, vem à tona seis anos após a estreia, com Desconjunto.
O livro inicia com a palavra "silêncio" e conclui com a palavra "som. Há um trajeto em que se desnudam os cômodos interiores, evocando memórias e vozes silenciadas. É pelo lado de dentro que se pode conhecer o Rumor da casa.
Obs.: Doação Fumproarte
PAJADOR DO BRASIL
O "pajador" é um pé de tuna, que embora com a rispidez dos espinhos e a aparência grotesca de seu caule rústico, permite a exposição de colorido tão belo através de sua flor. A pajada é flor de tuna, consegue sobreviver às agruras do abandono em terrenos inóspitos, jorra perfume ao vento e tem suas raízes profundas na terra.
O objetivo central deste livro é oferecer aos admiradores do verso uma série de conhecimentos sobre o pajador e a décima no Brasil. Meu contato com pesquisadores, folcloristas, estudiosos, pajadores e improvisadores de vários países em encontros de pajadores, congressos e seminários e a inexistência de um estudo publicado no Brasil são os motivos que me encorajaram a escrever este livro.
Obs.: Doação Fumproarte
UNIVERSÍADE DE 1963 : A RECONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA ATRAVÉS DOS JORNAIS DE PORTO ALEGRE
Neste livro o leitor encontrará uma leitura interessante que coloca o cotidiano da capital gaúcha em sintonia com as circunstâncias políticos-sociais que marcaram a década de 1960. É possível, igualmente, remontar o cenário onde o evento esportivo se desenvolveu nas referências que se encontram na obra sobre a Vila Olímpica , o Ginásio da Universíade (atual Ginásio da Brigada Militar) e clubes que abrigavam as competições. Assim a cada capítulo do livro são criadas novas expectativas, sempre harmonizadas com o objetivo central da pesquisa: avaliar o discurso dos principais jornais de Porto Alegre sobre a Universíade, considerando suas posições políticos-ideológicas. (Sandra Brancato)
Obs.: Doação Fumproarte
OS ANOS OCULTOS DE JESUS
Onde esteve o Homem de Nazaré entre os 12 e os 30 anos?
A jornada do mestre dos mestres pelo Himalaia e Índia. As evidências encontradas da peregrinação a mosteiros budistas e hindus. Por onde andou o Homem que trouxe a luz ao mundo durante 17 anos de vida não revelados no Novo Testamento.
Um livro fantástico que vai ajudá-lo a compreender a preparação iniciática de Jesus de Nazaré para cumprir as profecias das Sagradas Escrituras.
Obs. Doação de Silvio Luiz Armborst (Bco.doBrasil)
PRESA INVISÍVEL
Uma senhora e sua empregada são encontradas mortas em casa, numa das regiões mais prósperas de Minnepolis. Os cômodos da bela residência foram revirados, mas poucos itens sumiram. Tudo indica um ataque aleatório, assassinatos não premeditados. Mas quando o astuto detetive Davenport começa a investigar o caso, ele descobre outros crimes semelhantes; um padrão que o leva a uma conclusão inesperada e surpreendente.
Obs.: Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco. do Brasil)
AMOR FORA DE HORA
Uma jovem mulher, amante dos livros, e um rapaz do interior se esbarram
repetidamente no cemitério. Um local completamente inusitado para um
encontro. Certo dia, um sorriso nasce nos lábios dos dois e eles ficam
deslumbrados um pelo outro. É o início de uma paixão irrefreável.
Obs.: Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco. do Brasil)
O INTERIOR
Uma jovem comete um suicídio bastante suspeito, em uma vila no interior da China. Desesperada, a mãe da moça procura uma velha amiga, a detetive Liu Hulan, para descobrir a verdade sobre a morte da filha. As investigações aproximam Liu do homem que ama, o advogado David Stark, de uma forma totalmente imprevista, já que ela precisa apurar o que está acontecendo de errado em uma fábrica ligada à empresa em que Stark trabalha. Em sua tentativas de localizar o responsável pelas misteriosas mortes de dezenas de moças chinesas, Liu e David precisam saber em quem confiar e tomar decisões que podem colocar em risco não apenas seu romance como suas próprias vidas.
Obs.: Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco. do Brasil)
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