quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Aquisições & Doações - Dezembro/2015

NEGA LU: UMA DAMA DE BARBA MALFEITA

Luiz Airton Farias Bastos havia decidido não mais atender pelo nome de batismo – agora, era a Nega Lu. A despeito da condição de “preto, pobre e puto” (como se autodefinia, com amarga ironia), encontrou lugar na paisagem urbana. “Onde a gente ia, lá estava a Nega Lu”, sublinha Tânia Carvalho. “Uma lady de voz grave e barba malfeita”, na definição de Renato Del Campão, cantava em corais sinfônicos, aprendia balé clássico e marcava presença em vernissages, shows no Araújo Vianna e concertos no Salão de Atos, além de bater ponto na Esquina Maldita. “Comíamos sanduíche aberto e discutíamos Godard e Fellini à mesa do bar, enquanto a Nega Lu passava de peito estufado, bordando movimentos no espaço como um ser esvoaçante”, retrata a Magra Jane. E complementa: “Quando via que o ambiente estava ficando sério ou pesado, soltava uma piada com aquele vozeirão e já saía. Preferia dar seu show de loucuras na calçada”. 





AS MENTIRAS QUE AS MULHERES CONTAM

Tudo começa com a mãe, com o “Olha o aviãozinho!” à mesa do almoço. É a mentira inaugural, que vai se desdobrando em outras ao longo da vida. Mas calma lá. Nem sempre a ideia é disfarçar um caso ou ocultar um segredo. Por vezes são apenas eufemismos, ambiguidades, desculpas educadas — tudo com o objetivo um pouco mais nobre de preservar a harmonia social. Nesta coletânea de crônicas aparecem, por exemplo, a senhora que tenta enganar a si mesma fazendo uma plástica atrás da outra e a moça que mente a idade — para mais! — apenas para ouvir que ainda está nova. Há dramas, comédias, tragicomédias — e até histórias que terminam em tragédia. Mas tudo permeado pelo humor irresistível de Verissimo.




  MINHA PARIS, MINHA MEMÓRIA

Em junho de 2012, depois de receber das mãos do prefeito Bertrand Delanoë a mais alta condecoração de Paris, Edgar Morin proferiu o discurso de agradecimento que acabou despertando nele o desejo de escrever suas memórias, que tiveram na Cidade-Luz palco e protagonista. Em "Minha Paris, minha memória", o filósofo-sociólogo narra suas atribulações pelos diferentes bairros da capital francesa e nos convida a fazer parte de sua história sobre a História.





O QUARTO PODER: UMA OUTRA HISTÓRIA

Paulo Henrique Amorim, um dos mais influentes jornalistas brasileiros contemporâneos, ao completar 50 anos de carreira profissional nos mais importantes órgãos de imprensa e TV no país reúne em livro meio século de atividade profissional com tudo aquilo que as notícias nunca deram: o lado de dentro do jornalismo e do poder.






NOS CAMINHOS DA IMPRENSA RIO-GRANDENSE E BRASILEIRA

"A imprensa é um exército de 26 soldados de chumbo com o qual se pode conquistar o mundo". Esta frase de Johann Gutenberg, escolhida pelos meus alunos escritores para epígrafe deste livro, é a síntese da história de quase seis séculos da imprensa, para o bem e para o mal. São noventa contos em português, com a versão espelhada em espanhol, selecionados entre mais de quinhentos produzidos num ritmo de trabalho digno de quem deu absoluta prioridade a esta tarefa. Ou seja, a de percorrer os caminhos da imprensa rio-grandense e brasileira, sem ódios ou discriminações, mas com o único desejo de preservar a verdade.



O AMANTE JAPONÊS

Em 1939, ano da ocupação da Polônia pelos nazistas, Alma Mendel, de oito anos, é enviada pelos pais para viver em segurança com os tios em São Francisco. Lá, ela conhece Ichimei Fukuda, filho do jardineiro japonês da família. Despercebido por todos ao redor, um caso de amor começa a florescer. Depois do ataque a Pearl Harbor, no entanto, os dois são cruelmente separados. Décadas depois, presentes e cartas misteriosos são descobertos trazendo à tona uma paixão secreta que perdurou por quase setenta anos. Varrendo através do tempo e abrangendo diferentes gerações e continentes, "O Amante japonês" explora questões de identidade, abandono, redenção, e o impacto incognoscível do destino em nossas vidas.



 PSSICA

Em "Pssica", que na gíria regional quer dizer "azar", "maldição", a narrativa se desdobra em torno do tráfico de mulheres. Uma adolescente é raptada no centro de Belém do Pará e vendida como escrava branca para casas de show e prostituição em Caiena. Um imigrante angolano vai parar em Curralinho, no Marajó, onde monta uma pequena mercearia, que é atacada por ratos d'água (ladrões que roubam mercadorias das embarcações, os piratas da Amazônia) e, em seguida, entra em uma busca frenética para vingar a esposa assassinada. Entre os assaltantes está um garoto que logo assumirá a chefia do grupo. Esses três personagens se encontram em Breves, outra cidade do Marajó, e depois voltam a estar próximos em Caiena, capital da Guiana Francesa, em uma vertiginosa jornada de sexo, roubo, garimpo, drogas e assassinatos. 




A GAROTA NA TEIA DE ARANHA

A hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist precisam juntar forças para enfrentar uma nova e terrível ameaça. É tarde da noite, e Blomkvist recebe o telefonema de uma fonte confiável, dizendo que tem informações vitais aos Estados Unidos. A fonte está em contato com uma jovem e brilhante hacker — parecida com alguém que ele conhece. Blomkvist, que precisa de um furo para a revista Millennium, pede ajuda a Lisbeth. Ela, porém, tem objetivos próprios. Em "A Garota na teia de aranha", a dupla que já arrebatou mais de 80 milhões de leitores com "Os Homens que não amavam as mulheres, A Menina que brincava com fogo e A Rainha do castelo de ar" se reencontra em um thriller explosivo.



 VÁ, COLOQUE UM VIGIA

Jean Louise Finch, mais conhecida como Scout, a heroína inesquecível de "O Sol é para todos", está de volta à sua pequena cidade natal, Maycomb, no Alabama, para visitar o pai, Atticus. Vinte anos se passaram. Estamos em meados dos anos 1950, no começo dos debates sobre segregação, e os Estados Unidos estão divididos em torno de questões raciais. Confrontada com a comunidade que a criou, mas da qual estava afastada desde sua mudança para Nova York, Jean Louise passa a ver sua família e amigos sob nova perspectiva e se espanta com inconsistências referentes à ética e a pensamentos nos âmbitos político, social e familiar. "Vá, coloque um vigia" é o segundo romance de Harper Lee, mas foi escrito antes do mítico "O Sol é para todos", que recebeu o Prêmio Pulitzer em 1961. Este livro inédito marca o retorno, após 65 anos de silêncio, de uma das maiores escritoras americanas do século XX.  





ÚLTIMAS TARDES COM TERESA

Ambientado em uma Barcelona de contrastes, "Últimas tardes com Teresa" narra os amores de Manolo, típico expoente das classes marginalizadas, cuja maior aspiração é alcançar o prestígio social, e Teresa, uma bela garota loura e filha da alta burguesia catalã. Apesar de todas as improbabilidades, eles acabam se aproximando e, juntos, se veem obrigados a enfrentar os desafios da vida adulta. Manolo, mais conhecido como Pijoaparte, vive nas regiões mais empobrecidas de Barcelona. Entre roubos de motocicletas e dias descompromissados na praia, ele conhece Teresa. Seu desejo pela bela universitária se mistura à ambição por uma vida melhor, onde possa esquecer o passado. Já Teresa, militante do movimento estudantil e pretensamente revolucionária, projeta no jovem a imagem do trabalhador engajado e, apesar de todas as improbabilidades, acaba se apaixonando por ele. Por meio desta inusitada história de amor, Juan Marsé cria uma galeria de retratos que caracteriza toda uma época. Publicado originalmente em 1966 e com prefácio de Mario Vargas Llosa, "Últimas tardes com Teresa" é um clássico da literatura espanhola contemporânea. Em suas páginas encontramos a ingenuidade do aparente compromisso; a amargura e o ressentimento dos perdedores; o esplendor, a miséria e as esperanças das diferentes classes sociais, num período especialmente conturbado da história do país. 




 REBENTAR
  
Um romance impactante sobre uma mãe que precisa aprender a conviver com a ausência do filho. Depois que seu filho desapareceu aos 5 anos, Ângela dedicou toda a sua vida à busca da criança. Parou de trabalhar, não teve mais filhos, afiliou-se a instituições de busca de crianças desaparecidas. Mas após trinta anos sem nenhum resultado, ela finalmente decide desistir completamente da procura. Além da própria dor e culpa, Ângela precisa enfrentar o julgamento de todos aqueles que de alguma forma estavam envolvidos com sua história. "Rebentar" é um corajoso e emocionante mergulho nas dores da perda.  






A RAINHA DA NEVE

Barrett Meeks, que acabou de perder mais um amor, está à deriva. Ao atravessar o Central Park, ele se vê repentinamente inspirado a erguer os olhos para o céu, onde uma luz pálida e translúcida parece encará-lo de uma forma nitidamente divina. Ao mesmo tempo, seu irmão mais velho Tyler, músico viciado em drogas, tenta em vão escrever uma canção de amor para sua noiva, Beth, que está gravemente doente. Barrett, assombrado por aquela luz, inesperadamente recorre à religião. Tyler, por sua vez, se convence cada vez mais de que apenas as drogas serão capazes de dar vazão à sua verve criativa mais profunda. E enquanto Beth tenta encarar a morte com o máximo de coragem possível, sua amiga Liz, uma mulher mais velha — cínica, porém perversamente maternal —, lhe oferece ajuda. Guiados pela narrativa sublime de Michael Cunnningham, acompanhamos Barrett, Tyler, Beth e Liz à medida que trilham caminhos definitivamente distintos em sua busca coletiva pela transcendência. Numa prosa sutil e lúcida, o autor demonstra uma profunda empatia por seus conflituosos personagens, além de uma compreensão singular daquilo que reside no âmago da alma humana.





 O ANO EM QUE VIVI DE LITERATURA

Uma sátira cruel, divertida e sexy sobre o mundo dos escritores, jornalistas, editores, o mundo de quem vive no mundo da imaginação dos livros. O romance do premiado autor gaúcho Paulo Scott conta a história de um autor que ganha o prêmio de melhor escritor em 2011, no Brasil. Alçado à categoria de celebridade intelectual, o escritor passa o ano inteiro numa espiral de festas, baladas e solidão, vivendo de literatura no ano em que não consegue escrever nem uma linha.





GRANDE MAGIA: VIDA CRIATIVA SEM MEDO


Ao compartilhar histórias da própria vida, de amigos e das pessoas que sempre a inspiraram, Elizabeth Gilbert reflete sobre o que significa vida criativa. Segundo ela, ser criativo não é apenas se dedicar profissional ou exclusivamente às artes: uma vida criativa é aquela motivada pela curiosidade. Uma vida sem medo, um ato de coragem. A partir de uma perspectiva única "Grande Magia" nos mostra como abraçar essa curiosidade e nos entregar àquilo que mais amamos. Escrever um livro, encontrar novas formas de lidar com as partes mais difíceis do trabalho, embarcar de vez em um sonho sempre adiado ou simplesmente acrescentar paixão à vida cotidiana. Com profunda empatia e generosidade, Elizabeth Gilbert oferece poderosos insights sobre a misteriosa natureza da inspiração.






A ERA DOS FESTIVAIS: UMA PARÁBOLA
  
Realizado em 1960, o I Festival da TV Record assinalou o início de um dos períodos mais criativos da Música Popular Brasileira e que seria conhecido na crônica musical como "A Era dos Festivais". Foi nessa época que surgiram os talentos de Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, os Mutantes e dezenas de outros cantores e compositores. Neste livro, Zuza Homem de Mello, testemunha ocular do que se passava nos palcos, bastidores e coxias, narra a história desses anos incríveis em que não apenas a música, mas toda a cultura brasileira passava por transformações. Um dos maiores conhecedores das história da MPB e do jazz, Zuza Homem de Mello é autor, juntamente com Jairo Severiano de "A Canção no Tempo: 85 anos de músicas brasileiras", em dois volumes.





 THOMAS PIKETTY E O SEGREDO DOS RICOS



A publicação dos estudos do francês Thomas Piketty a respeito da desigualdade social e da crescente
concentração de riqueza ganharam as manchetes de jornais do mundo inteiro. E catalisou um debate que já estava em andamento as respeito dos efeitos disso na economia, no meio ambiente e no próprio exercício da democracia. Este livro, organizado pelo Le Monde Diplomatique Brasil, é uma apresentação desse debate, com textos do próprio Piketty e diversos outros dos principais pensadores sociais de nosso tempo.  





O ABSOLUTO FRÁGIL

"O Absoluto frágil", do filósofo esloveno Slavoj Zizek, mostra como o cristianismo e o marxismo podem estar lado a lado na luta contra o fundamentalismo e defende que o legado cristão teria um núcleo subversivo essencial para a constituição de uma política de emancipação universal. O filósofo traz o materialismo à luz dos dias atuais, sem perder de vista a história espectral que assombra o espaço da tradição religiosa judaica e a importância da filosofia de Hegel para uma análise do capitalismo contemporâneo. Um ensaio ousado, que fez com que Terry Eagleton chamasse seu autor de um ativista intelectual frenético, que sempre parece estar em seis lugares do planeta ao mesmo tempo, como Sócrates pós-esteróides.  






LUZES DE EMERGÊNCIA SE ACENDERÃO AUTOMATICAMENTE

Henrique mora nos subúrbios de Porto Alegre com a família e é um garoto que se considera, em todos os aspectos, uma pessoa normal. Está na faculdade, trabalha num posto de gasolina em meio período, mora com os pais, tem uma namorada. Fala pouco, é introspectivo, mas cultiva amizades sólidas. Tudo muda quando seu melhor amigo de infância, Gabriel, sofre um acidente banal e, pouco tempo depois, é hospitalizado em coma. Num 7 de setembro chuvoso, Gabriel bate a cabeça em sua própria casa, e, após uma cirurgia de emergência, não há muito que fazer, dizem os médicos. Apenas esperar. E Ike, os pais de Gabriel, seu irmão mais velho e os amigos aguardam o menor sinal de melhora. Ao se aproximar do Natal, Ike começa a escrever. São cartas em sequência ao amigo, como uma conversa. Para "quando tu acordar", diz ele. "Queria saber quando tu ia acordar, como tu tá, o que tem acontecido, se tem algo que dê pra fazer", escreve Henrique, enquanto ele, os amigos e a família de Gabriel levam a vida em suspenso.





 A DESCOBERTA DA CURRYWURST

Movido pela curiosidade acerca das origens da "currywurst", um prato tipicamente alemão – a despeito do tempero indiano –, o narrador desta trama revisita a região onde passou parte de sua infância e a banquinha de lanches do bairro onde tantas vezes se alimentou. Seguindo os ecos de sua memória e os boatos que apontavam a mulher da barraquinha como a inventora da inusitada combinação de sabores, o narrador chega a um asilo em Hamburgo. Lena Brücker tem muito a contar, sem dúvida, mas ela não tem nenhum interesse em chegar rápido ao final da história. Feliz com a companhia do entrevistador, Lena começa o relato a partir do momento em que conheceu um soldado alemão. Ela deu abrigo a ele, transformou-o em desertor de guerra e seu amante. Enquanto tricota um blusão de lã, Lena reconstrói a atmosfera de um país ocupado, à espera do colapso iminente, e revive a sucessão de fatos que levaram à descoberta do prato que viria a se tornar um símbolo da nova Alemanha. Este caminho perpassa a solidão de quem vê a família inteira ir para o front, os improvisos que possibilitam a sobrevivência em tempos de guerra, a constante vigilância do regime nazista e a breve obsessão que o soldado muito mais jovem causou nela. Neste livro em que a Segunda Guerra Mundial é pano de fundo e ponto de origem de todos os conflitos, Uwe Timm traz uma história que mistura sensibilidade e dureza em iguais medidas, e mostra como a guerra é capaz de embrutecer qualquer ser humano, mas nem sempre consegue derrotar o espírito.






 ESPERE A PRIMAVERA, BANDINI

Primeiro romance de John Fante, publicado originalmente nos Estados Unidos, em 1938, este livro narra as histórias de Arturo Bandini. Bandini, filho de imigrantes italianos, acompanha o sofrimento dos pais, que estão separados e não conseguem se entender, enquanto tenta lidar com seus próprios dilemas na escola e com os irmãos, no congelante estado do Colorado. Comovente e engraçado, o livro nos mostra o olhar cortante, sensível e sarcástico de um dos personagens mais icônicos da literatura norte-americana.




  A VÍTIMA PERFEITA

Toda semana, Naomi Jenkins se dirige às escondidas para um hotel barato onde se encontra com Roberto Hawort, um homem casado. Quando ele falta oa compromisso, sem nenhum aviso, Naomi tem certeza que algo estranho aconteceu ao amante. A polícia, no entanto, não está convencida disso, especialmente depois que a esposa de Robert, Juliet, garante que ele não está desaparecido. Desesperada, Naomi resolve convencê-los de que Robert é perigoso e precisa ser encontrado com urgência. Para tanto, ela revela detalhes de sua própria existência traumática do passado. Ao constatar que a história apresenta impressionante semelhança com outros relatos de mulheres vítimas de estupro, a sargento Charles Zailer e o inspetor Simon Waterhouse iniciam uma investigação perigosa, repleta de pistas falsas e reviravoltas.





 O PRÍNCIPE DA NÉVOA

O novo lar dos Caver está rodeado de mistério. O espírito de Jacob, o filho dos antigos proprietários que morreu afogado, ronda o local. As estranhas circunstâncias dessa morte só aumentam com a aparição do Príncipe da Névoa, que concede um desejo a qualquer pessoa a um alto preço.  









EU PALAVRO
O verbo "palavrar" necessita ser conjugado. Em todas as pessoas. Este livro, nessa perspectiva, apresenta alguns verbos: a palavra de pessoas que se inauguram na conjugação do verbo "palavrar". E, para isso, carecem de verterem seus olhares sobre a vida, sobre o mundo, sobre as coisas e as pessoas. Só assim, filtrado pelo viés da sensibilidade (pessoal, mas ao mesmo tempo comunicante), que a palavra subverte a condição da experiência individual, pessoal, para alçar-se ao outro. Só assim, na busca da capacitação técnica para o dito, tornam-se capazes da conjugação. Eu palavro. Uma oficina literária quer, pois, auxiliar na declinação do verbo, quer indicar rumos para que a sintaxe do verbo "palavrar" possa ser a luz sobre a escuridão que, por vezes, envolve o ato da escrita. Através do desafio e da necessidade de mergulhar entre as palavras, é que as narrativas vão se fazendo. Não apenas as ficcionais. Narramos os outros, o altero, mas nesse narrar acabamos por nos narrarmos também. 
Obs.: Doação Sintrajufe-RS
 
 
 
 
 
 
  A FRAUDE DA CELULOSE

A complexidade dos problemas ocasionados no Uruguai pela implantação de monoculturas de árvores e fábricas de celulose em grande escala, juntamente com as dificuldades para realizar um debate sério a respeito nos levou a tentar este novo aporte à discussão.Estamos diante de uma sucessão de fraudes. A primeira foi a Lei Florestal, que disse uma coisa para fazer outra muito diferente. A segunda foi não assumir que era um novo modelo de produção e não investigar nem tomar medidas quando seus efeitos foram percebidos. São fraudes nos relatórios das empresas de celulose e das autoridades que devem aplicar com rigor as leis. Fraudes do BID e do Banco Mundial, que falam de sustentabilidade e participação para continuar com suas políticas tradicionais em favor do grande capital. Fraude do Governo de Tabaré Vazquez, que se opunha à política florestal dos partidos Blanco e Colorado, mas que em seguida a consolidou. Finalmente, fraude ao desviar a atenção sobre questões principais em jogo, apelando para a exacerbação nacionalista. 
Obs.: Doação Sintrajufe-RS







COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA: REFLEXÕES SOBRE O COTIDIANO AUTORITÁRIO BRASILEIRO

Com sua rara capacidade de explicar temas filosóficos para o leitor comum, Marcia Tiburi alcançou o sucesso de público e de crítica como uma filósofa pop. E nesses tempos de nervos à flor da pele e agressivos embates políticos, Marcia traz em Como conversar com um fascista um propósito filosófico-político: pensar com os leitores sobre questões da cultura política experimentada diariamente, de um modo aberto, sem cair no jargão acadêmico. O argumento principal é como pensar em um método, ou uma postura, para contrapor o discurso de ódio, seus reflexos na sociedade brasileira e repercussão nas redes sociais. A filósofa propõe o diálogo como forma de resistência e analisa notícias recentes e acontecimentos do mundo político para mostrar mais uma vez que é possível falar sobre temas complexos de maneira que todos compreendam. Com apresentação de Rubens Casara e prefácio de Jean Wyllys, o livro traz ensaios inéditos e alguns já publicados na revista Cult, combinando a profundidade e a sofisticação intelectuais presentes na medida certa na obra de Marcia Tiburi.








O VIAJANTE E O MUNDO DA LUA

Ao traçar a luta íntima entre a rebeldia e a espera pelo milagre da libertação, "O Viajante e o Mundo da Lua" compõe uma alegoria da transformação da miragem um dia vislumbrada pelo humanismo europeu em desesperança e tragédia. Num estilo marcado pela leveza e concisão, Antal Szerb recorre aos elementos volúveis da comédia para refletir sobre o que é grave e o que é sombrio.
 Obs.: Doação de Jordana Benites (Bco. do Brasil)






AS PESSOAS NA ORGANIZAÇÃO 

O mais precioso capital das empresas nos dias atuais é o seu quadro de pessoal. Organizações que sabem como descobrir e cultivar talentos saem na frente e se mantêm competitivas por mais tempo. Os trabalhos reunidos nesta obra constituem uma valiosíssima plêiade de recomendações práticas, fundamentadas em pesquisas rigorosas e teorias sólidas - todas de grande utilidade para quem reconhece a importância das pessoas e das organizações na sociedade moderna. 
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell







RH DE DENTRO PARA FORA: SEIS COMPETÊNCIAS PARA O FUTURO DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS

O RH pode agregar valor ao negócio? Pode e deve. É disso que trata este livro. Repleto de dicas para profissionais de RH e baseado em pesquisa dos autores, vai ajudar o leitor a reconhecer as competências essenciais para o futuro da área; como estruturar um departamento eficiente e como permanecer competitivo e atualizado no mundo do RH. 
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell 









MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A verdadeira e autêntica motivação é um impulso natural das pessoas que consideram o trabalho como fonte de atendimento das expectativas interiores. Ele contribui para afirmação da própria liberdade e autenticidade. Mais do que os indivíduos, as organizações precisam contar com colaboradores identificados e motivados pelos objetivos aos quais elas se propõem. Durante algum tempo, acreditou-se que a motivação para o trabalho poderia ser estimulada pela promessa de premiações e ameaças de punição. Isso só levou a um ponto em que esses colaboradores faziam apenas aquilo que eram pagos para fazer, usando os recursos do condicionamento. A motivação para o trabalho representa uma necessidade única das pessoas. Ela poderá levar cada um ao desencadeamento de um processo que culminará com a felicidade pessoal e isso só ocorre quando o indivíduo assim o quer, e quando as empresas cumprem sua obrigação de ajudá-los a tanto. A verdadeira satisfação motivacional está ligada às escolhas que cada um faz atendendo ao referencial de auto identidade, autoestima e auto gerenciamento. Este livro foi redigido para oferecer ao leitor diferentes opções que poderão levá-lo à felicidade na vida pessoal e na vida de trabalho.  
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell  










 MERCADO DE CAPITAIS : FUNDAMENTOS E TÉCNICAS

Este livro expõe os tópicos fundamentais do mercado de capitais e as operações que nele podem realizar seus participantes, geralmente apresentados como inacessíveis ao público leigo. O autor oferece uma análise completa e sistematizada dos principais conceitos que envolvem o tema, os quais, por meio de rigorosa exposição didática, torna-se de fácil assimilação. Houve também preocupação com a linguagem utilizada, de modo que esteja acessível ao leitor não tão familiarizado com o mercado. A obra caracteriza-se também por manter o enfoque prático, sempre que possível, sem com isso perder o rigor formal da teoria. 
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell


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