sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Aquisições & Doações - Outubro/2015

CORREIO DO POVO: A PRIMEIRA SEMANA DE UM JORNAL CENTENÁRIO

Um historiador é um repórter que investiga o passado e faz das suas grandes reportagens narrativas de descobrimento de mundos soterrados pelo tempo. Como era o Rio Grande do Sul de 1895? Como foi a primeira semana do Correio do Povo? O que foi publicado? Qual foi a primeira “reportagem” do novo jornal? Qual foi a primeira polêmica? Que diferença pautou o jornal de Caldas Júnior a ponto de se poder dizer que fez uma revolução no jornalismo do Estado colocando em pé uma estrutura que se encontrava de cabeça para baixo? As primeiras seis edições do jornal, publicado originalmente de terça-feira a domingo, são uma janela para um modo de vida que passou. Que autores se liam na época? Como era o humor do Correio do Povo? Falava-se de sexo? Como se apresentavam os anúncios publicitários? Qual foi o enfoque do primeiro folhetim, “Os Farrapos”, publicado pelo jornal? De que modo a trágica biografia do pai, um homem de convicções fortes, influenciou o filho a buscar o equilíbrio, empenhando-se em fazer o jornalismo gaúcho passar de político-partidário ou defensor de causas públicas ou pessoais a “noticioso, literário e comercial”? Este livro relê a primeira semana de um jornal que se tornou centenário sem deixar de ser matinal.


  

ENSINAR A VIVER: MANIFESTO PARA MUDAR A EDUCAÇÃO

Ensinar a viver é um texto ousado de Edgar Morin. Depois de ter feito o todo do seu pensamento, em "O Método", ele o desfaz em partes que, holograficamente, repetem esse todo de maneira sintética, mas completa. O pensador defende o valor do erro – procura-se a Índia, descobre-se a América –, reitera a importância da incerteza e examina os dilemas da sala de sala num tempo de amplo desenvolvimento tecnológico, com o Google e a internet cumprindo a função de enciclopédias e permitindo a qualquer aluno contestar, em certas ocasiões, o saber do professor. Morin critica a deriva da universidade, que se deixa aprisionar por uma lógica do mercado: metas quantitativas e avaliações por superavaliadores que não se autoavaliam. Mais do que tudo, o teórico da complexidade propõe um retorno da filosofia à sua condição socrática (diálogo), aristotélica (organização de informações), platônica (questionamento das aparências) e pré-socrática (questionamento do mundo, inserção do conhecimento na cosmologia moderna).







 ELIS - UMA BIOGRAFIA MUSICAL

O músico e jornalista Arthur de Faria ilumina, nesta biografia, o gênio artístico da maior cantora brasileira de todos os tempos. O autor se detém nos anos de formação da menina Elis Regina em Porto Alegre antes narrar sua explosão nacional. Desfaz mitos de sua trajetória. Relata episódios saborosos ou dramáticos de suas parcerias e brigas. Fala de sua vida pessoal sem cair no sensacionalismo. E compartilha conosco, com bom humor e ouvido apurado, uma interpretação original de tudo que ela nos legou, da mais obscura canção ao espetáculo mais deslumbrante.






BREVE INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA CHINA: DA 
 FORMAÇÃO DA CIVILIZAÇÃO CHINESA AO SÉCULO XXI

Após a forma inédita de governo surgida em 1976, a China desponta hoje no cenário mundial como contraponto às democracias ocidentais capitalistas, uma grande potência que combina comunismo político com economia de mercado. Então, que país é esse? Carlos Pinent propõe uma reflexão através da análise e discussão de cada período dessa que é uma das mais antigas e longas dentre as civilizações da história da humanidade, e a única que sobrevive desde seu surgimento, há cerca de seis milênios. O professor Pinent traça o caminho da sedutora história chinesa a partir dos seus primórdios, passa por quatro mil anos de dinastias imperiais, descreve e tematiza os conflitos, as guerras e revoluções dos séculos XIX e XX e chega à atualidade, mostrando um país organizado, próspero, já partindo para as pesquisas espaciais e para a liderança da economia mundial.







 NA COMPANHIA DAS ESTRELAS: ÀS VEZES, UM BOM CORAÇÃO É TUDO DE QUE UM HOMEM PRECISA

Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou dela. Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem ...
Obs.: Doação de Cândida R. M. Cardoso (Bco. do Brasil)






 DOCE ILUSÃO

Três mulheres com vidas muito diferentes embarcam em um trem costeiro para Dublin. Cada uma delas procurando por algo que está muito além de seu alcance. Todos os dias, Rosie Mitchel sente muita saudade do falecido marido, Martin, mas dar a seus filhos adultos tudo o que eles querem lhe trará felicidade? Será tarde demais para Rosie iniciar uma vida nova e encontrar um novo propósito? Recém-casada, Dara Campbell, advogada bem-sucedida de trinta e poucos anos, tem tudo, mas está cega devido a suas lembranças. Dara não consegue ver que sua fantasia está impedindo um casamento feliz. Quando confrontada por um golpe do passado, ela terá algumas decisões difíceis a tomar. Louise Patterson tem apenas 24 anos, mas teve um início de vida complicado e agora está determinada a viver o momento, mas será que seu ímpeto de parecer uma garota desinibida diante das dívidas crescentes virá a tornar-se sua ruína? E seus novos amigos são mesmo o que parecem ser? Será que essas três mulheres podem aprender a olhar para a frente e aceitar as coisas boas que já existem em suas vidas? Enquanto o trem se dirige para Dublin, elas mal sabem que o destino tem algo reservado para elas. 
Obs.: Doação de Cândida R. M. Cardoso (Bco. do Brasil)






 TERRA SEM LEI

Em um raro momento de paz, o detetive Virgil Flowers começa a se preparar para um torneio de pesca em um lugar paradisíaco. No entanto, seus planos são arruinados quando ele recebe uma ligação do chefe, Lucas Davenport, informando-o do assassinato da presidente de uma famosa agência de publicidade. O cenário do crime não podia ser mais improvável: uma bela pousada junto a um lago, que hospeda apenas mulheres interessadas em relaxar e aproveitar o contato com a natureza. A vítima foi baleada durante seu passeio matinal de caiaque e as evidências apontam para um crime passional ou por dinheiro. Com seu estilo despojado e brincalhão, Virgil chega à cena e dá a impressão de que não deve ser levado a sério, porém não descansará enquanto não solucionar o caso. Ele descobre que a morte de Erica não foi a primeira da região e que a pousada está ligada a diversas histórias de ciúme, traição, orgulho e cobiça. Todas elas parecem ter conexão com uma banda country feminina e sua cantora de voz poderosa que almeja o estrelato. Nessa terra sem lei, o investigador precisa desvendar o mistério antes que o assassino faça mais uma vítima – e ninguém, nem o próprio Virgil, está a salvo.
Obs.: Doação de Cândida R. M. Cardoso (Bco. do Brasil)








O MISTÉRIO DA CAPITAL

Este livro foi escrito a partir de pesquisas feitas nas ruas de países em desenvolvimento e dos que deixaram o regime comunista. Os resultados demonstram que os países pobres do mundo acumularam os ativos necessários a um capitalismo bem-sucedido e que o valor dessas economias é imenso. A principal razão que os faz ser extremamente pobres é não conhecerem o processo inversor de ativos em capital líquido. O funcionamento deste processo de geração de riquezas é o que o autor denomina "O Mistério do Capital". O autor oferece uma proposta construtiva para levar os benefícios do capitalismo àqueles considerados suas vítimas.
Obs.: Claudio Gutierrez (Bco.do Brasil)






A REVOLUÇÃO URBANA

Como compreender a realidade social que nasce da industrialização e a sucede? Com este livro, há mais de trinta anos, Lefebvre anunciava que a sociedade dita industrial encontrava-se a meio caminho de se transformar em sociedade urbana. Trata-se da "urbanização da sociedade", um processo desconcertante para o pensamento e a ação, pois o urbano ainda não existe enquanto realização efetiva. Ele existe por estar inscrito, enquanto possibilidade, no "real", cuja definição é assim ampliada e enriquecida. O urbano, conceito formulado pelo autor para compreender a sociedade contemporânea e nela atuar, restitui o pensamento dialético em sua plenitude. Através dele pode-se compreender o que o olhar (de)formado pela prática e teoria da industrialização não consegue enxergar.
Obs.: Claudio Gutierrez (Bco.do Brasil)



                
HANNAH ARENDT E KARL MARX : O MUNDO DO TRABALHO

A autora contrapõe neste livro, o pensamento de Hannah Arendt ao de Karl Marx, buscando, com isso, um referencial para pensar o mundo do trabalho, sem as limitações presentes nas abordagens de cunho eminentemente economicista. Em estilo claro, questiona os estudos que enaltecem a conquista do tempo livre de trabalho pelo homem moderno, bem como as avaliações que sugerem políticas econômicas triviais como a solução para o desemprego. A partir da explicitação do pensamento de Hannah Arendt e da crítica que essa pensadora dirigiu ao pensamento de Karl Marx, a autora transforma um confronto de ideias em construção de um espaço teórico para a discussão do trabalho como um problema atual.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)







LOUREIRO DA SILVA: O CHARRUA

Prefeito de Porto Alegre por duas vezes, Loureiro da Silva, apaixonado pela cidade a transformou numa metrópole moderna. Com a biografia do maior administrador que esta cidade já teve, descobrimos que Loureiro, orador, bacharel, Promotor Público, cavalheiro, revolucionário, incentivador das artes, foi antes de tudo, uma personalidade. Dotado de força moral arrasadora, jamais permitiu que a passagem do tempo viesse a banalizar sua existência - onde os outros meditavam, ele atuava.  

Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)





CISNES NEGROS: UMA HISTÓRIA DA REVOLUÇÃO DA CHIBATA

A sublevação de 1910 dos marinheiros negros foi a mais importante revolta de uma Armada do século 20 e um fulgurante movimento cidadão de nossa história. Em "Cisnes negros", Mário Maestri apresenta dramática narrativa dos acontecimentos, relatando-os do ponto de vista dos marinheiros negros e das classes populares.

Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)







O MANIFESTO COMUNISTA 150 ANOS DEPOIS
 
Em fins de fevereiro de 1848 veio à luz, em Londres, o documento político mais importante da era moderna - o Manifesto Comunista -, escrito em alemão por dois jovens pensadores então praticamente desconhecidos: Karl Marx e Friedrich Engels. Cento e cinquenta anos depois ele mantém seu fascínio. Sua forma é extraordinária, pelo estilo incisivo que adota, pela simplicidade com que desvenda os fundamentos da sociedade vigente e pela maneira sintética com que consegue captar os elementos contraditórios do mundo moderno que então se formava. Hoje, seria ocioso discutir a importância do "Manifesto Comunista". Para comemorar seu sesquicentenário, foi preparada uma nova tradução, feita diretamente da última edição alemã revisada por Engels, em 1890, e convidados dez intelectuais e militantes brasileiros para refletir sobre diferentes aspectos desta pequena obra-prima, estabelecendo relações entre o texto de 1848 e os temas do debate atual.

Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)





ESTRATÉGIAS PARA UMA ESQUERDA RACIONAL

O combate a uma administração centralizadora e reacionária, que tem por objetivo destruir as conquistas da classe trabalhadora, se faz, na opinião de Hobsbawm, mediante uma estratégia política relativamente simples: o rompimento de posições sectárias da esquerda e a união de todas as tendências numa frente ampla. Livro polêmico na sua origem, "Estratégias para uma esquerda racional", embora centrado no caso inglês, apresenta matéria de reflexão essencial para as forças progressistas de qualquer latitude. 

Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)








A QUESTÃO DA HABITAÇÃO
  
Obra direcionada contra os sociais reformadores burgueses e pequenos burgueses, que tentavam dissimular as chagas da sociedade burguesa. Criticando os projetos proudhonistas de solução da questão da habitação, Engels demonstra que é impossível resolvê-la no capitalismo. Só o proletariado triunfante, afirma, resolvendo os problemas fundamentais da construção da sociedade socialista, resolverá também a questão da habitação. Têm um significado particularmente importante as ideias de Engels expressas nesta obra sobre a transformação socialista do campo e a supressão da oposição entre a cidade e o campo, que só se tornará possível nas condições da sociedade comunista. 
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)





NINGUÉM É DE FERRO

"Ninguém é de ferro" reúne o melhor da produção de Santiago, inclusive cartuns premiados em alguns dos salões mais importantes do mundo. Aqui o leitor terá uma mostra magnífica da universalidade de seu humor, capas de provocar gargalhadas e - mais dos que isso - chegar à perfeição de emocionar.
Obs.: Doação de Aline Vieira Malanovicz (BRDE)







RIR É O MELHOR NEGÓCIO: TRABALHE MENOS, BRINQUE MAIS E AUMENTE SUA PRODUTIVIDADE

Esqueça aquele tempo que o humor e o riso eram associados à improdutividade, à dispersão e à falta de profissionalismo. Ambientes bem-humorados e produtivos são absolutamente compatíveis. Não há dúvidas de que, no ambiente profissional, a brincadeira e a fantasia podem ser a base da eficiência e que o clima interno descontraído gera funcionários satisfeitos, motivados e capazes de produzir resultados melhores. Neste livro, a consultora de RH Julia Alonso e a jornalista Marina Vidigal mostram que humor é assunto sério e que deve ser posto em pauta dentro de todas as estruturas organizacionais da atualidade. Um livro indispensável para quem está começando, para quem já ocupa cargos importantes na empresa ou mesmo para os que sofrem com chefes ranzinzas.
Obs.: Doação de Aline Vieira Malanovicz (BRDE)






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