Um historiador é um repórter que investiga o passado e faz das suas
grandes reportagens narrativas de descobrimento de mundos soterrados
pelo tempo. Como era o Rio Grande do Sul de 1895? Como foi a primeira
semana do Correio do Povo? O que foi publicado? Qual foi a primeira
reportagem do novo jornal? Qual foi a primeira polêmica? Que diferença
pautou o jornal de Caldas Júnior a ponto de se poder dizer que fez uma
revolução no jornalismo do Estado colocando em pé uma estrutura que se
encontrava de cabeça para baixo? As primeiras seis edições do jornal,
publicado originalmente de terça-feira a domingo, são uma janela para um
modo de vida que passou. Que autores se liam na época? Como era o humor
do Correio do Povo? Falava-se de sexo? Como se apresentavam os anúncios
publicitários? Qual foi o enfoque do primeiro folhetim, Os Farrapos,
publicado pelo jornal? De que modo a trágica biografia do pai, um homem
de convicções fortes, influenciou o filho a buscar o equilíbrio,
empenhando-se em fazer o jornalismo gaúcho passar de político-partidário
ou defensor de causas públicas ou pessoais a noticioso, literário e
comercial? Este livro relê a primeira semana de um jornal que se tornou
centenário sem deixar de ser matinal.
Ensinar a viver é um texto ousado de Edgar Morin. Depois
de ter feito o todo do seu pensamento, em "O Método", ele o desfaz em
partes que, holograficamente, repetem esse todo de maneira sintética,
mas completa. O pensador defende o valor do erro procura-se a Índia,
descobre-se a América , reitera a importância da incerteza e examina os
dilemas da sala de sala num tempo de amplo desenvolvimento tecnológico,
com o Google e a internet cumprindo a função de enciclopédias e
permitindo a qualquer aluno contestar, em certas ocasiões, o saber do
professor. Morin critica a deriva da universidade, que se deixa
aprisionar por uma lógica do mercado: metas quantitativas e avaliações
por superavaliadores que não se autoavaliam. Mais do que tudo, o teórico
da complexidade propõe um retorno da filosofia à sua condição socrática
(diálogo), aristotélica (organização de informações), platônica
(questionamento das aparências) e pré-socrática (questionamento do
mundo, inserção do conhecimento na cosmologia moderna).
ELIS - UMA BIOGRAFIA MUSICAL
O músico e jornalista Arthur de Faria ilumina, nesta biografia, o gênio
artístico da maior cantora brasileira de todos os tempos. O autor se
detém nos anos de formação da menina Elis Regina em Porto Alegre antes
narrar sua explosão nacional. Desfaz mitos de sua trajetória. Relata
episódios saborosos ou dramáticos de suas parcerias e brigas. Fala de
sua vida pessoal sem cair no sensacionalismo. E compartilha conosco, com
bom humor e ouvido apurado, uma interpretação original de tudo que ela
nos legou, da mais obscura canção ao espetáculo mais deslumbrante.
Após a forma inédita de governo surgida em 1976, a China desponta hoje
no cenário mundial como contraponto às democracias ocidentais
capitalistas, uma grande potência que combina comunismo político com
economia de mercado. Então, que país é esse? Carlos Pinent propõe uma
reflexão através da análise e discussão de cada período dessa que é uma
das mais antigas e longas dentre as civilizações da história da
humanidade, e a única que sobrevive desde seu surgimento, há cerca de
seis milênios. O professor Pinent traça o caminho da sedutora história
chinesa a partir dos seus primórdios, passa por quatro mil anos de
dinastias imperiais, descreve e tematiza os conflitos, as guerras e
revoluções dos séculos XIX e XX e chega à atualidade, mostrando um país
organizado, próspero, já partindo para as pesquisas espaciais e para a
liderança da economia mundial.
NA COMPANHIA DAS ESTRELAS: ÀS VEZES, UM BOM CORAÇÃO É TUDO DE QUE UM HOMEM PRECISA
Em um mundo devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à
gripe que matou todo mundo que ele conhecia. Sua esposa e seus amigos
estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto
abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a
humanidade, ou o que restou dela. Mas Hig não perde as esperanças.
Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a
vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos
que amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de
gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de
arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma
mensagem ...
Obs.: Doação de Cândida R. M. Cardoso (Bco. do Brasil)
DOCE ILUSÃO
Três mulheres com vidas muito diferentes embarcam em um
trem costeiro para Dublin. Cada uma delas procurando por algo que está
muito além de seu alcance. Todos os dias, Rosie Mitchel sente muita
saudade do falecido marido, Martin, mas dar a seus filhos adultos tudo o
que eles querem lhe trará felicidade? Será tarde demais para Rosie
iniciar uma vida nova e encontrar um novo propósito? Recém-casada, Dara
Campbell, advogada bem-sucedida de trinta e poucos anos, tem tudo, mas
está cega devido a suas lembranças. Dara não consegue ver que sua
fantasia está impedindo um casamento feliz. Quando confrontada por um
golpe do passado, ela terá algumas decisões difíceis a tomar. Louise
Patterson tem apenas 24 anos, mas teve um início de vida complicado e
agora está determinada a viver o momento, mas será que seu ímpeto de
parecer uma garota desinibida diante das dívidas crescentes virá a
tornar-se sua ruína? E seus novos amigos são mesmo o que parecem ser?
Será que essas três mulheres podem aprender a olhar para a frente e
aceitar as coisas boas que já existem em suas vidas? Enquanto o trem se
dirige para Dublin, elas mal sabem que o destino tem algo reservado para
elas.
Obs.: Doação de Cândida R. M. Cardoso (Bco. do Brasil)
Em um raro momento de paz, o detetive Virgil Flowers
começa a se preparar para um torneio de pesca em um lugar paradisíaco.
No entanto, seus planos são arruinados quando ele recebe uma ligação do
chefe, Lucas Davenport, informando-o do assassinato da presidente de uma
famosa agência de publicidade. O cenário do crime não podia ser mais
improvável: uma bela pousada junto a um lago, que hospeda apenas
mulheres interessadas em relaxar e aproveitar o contato com a natureza. A
vítima foi baleada durante seu passeio matinal de caiaque e as
evidências apontam para um crime passional ou por dinheiro. Com seu
estilo despojado e brincalhão, Virgil chega à cena e dá a impressão de
que não deve ser levado a sério, porém não descansará enquanto não
solucionar o caso. Ele descobre que a morte de Erica não foi a primeira
da região e que a pousada está ligada a diversas histórias de ciúme,
traição, orgulho e cobiça. Todas elas parecem ter conexão com uma banda
country feminina e sua cantora de voz poderosa que almeja o estrelato.
Nessa terra sem lei, o investigador precisa desvendar o mistério antes
que o assassino faça mais uma vítima – e ninguém, nem o próprio Virgil,
está a salvo.
Obs.: Doação de Cândida R. M. Cardoso (Bco. do Brasil)
Este livro foi escrito a partir de pesquisas feitas nas ruas de países em desenvolvimento e dos que deixaram o regime comunista. Os resultados demonstram que os países pobres do mundo acumularam os ativos necessários a um capitalismo bem-sucedido e que o valor dessas economias é imenso. A principal razão que os faz ser extremamente pobres é não conhecerem o processo inversor de ativos em capital líquido. O funcionamento deste processo de geração de riquezas é o que o autor denomina "O Mistério do Capital". O autor oferece uma proposta construtiva para levar os benefícios do capitalismo àqueles considerados suas vítimas.
Obs.: Claudio Gutierrez (Bco.do Brasil)
Como compreender a realidade social que nasce da industrialização e a
sucede? Com este livro, há mais de trinta anos, Lefebvre anunciava que a
sociedade dita industrial encontrava-se a meio caminho de se transformar
em sociedade urbana. Trata-se da "urbanização da sociedade", um
processo desconcertante para o pensamento e a ação, pois o urbano ainda
não existe enquanto realização efetiva. Ele existe por estar inscrito,
enquanto possibilidade, no "real", cuja definição é assim ampliada e
enriquecida. O urbano, conceito formulado pelo autor para compreender a
sociedade contemporânea e nela atuar, restitui o pensamento dialético em
sua plenitude. Através dele pode-se compreender o que o olhar
(de)formado pela prática e teoria da industrialização não consegue
enxergar.
Obs.: Claudio Gutierrez (Bco.do Brasil)
Obs.: Claudio Gutierrez (Bco.do Brasil)
HANNAH ARENDT E KARL MARX : O MUNDO DO TRABALHO
A autora contrapõe neste livro, o pensamento de Hannah Arendt ao de Karl
Marx, buscando, com isso, um referencial para pensar o mundo do
trabalho, sem as limitações presentes nas abordagens de cunho
eminentemente economicista. Em estilo claro, questiona os estudos que
enaltecem a conquista do tempo livre de trabalho pelo homem moderno, bem
como as avaliações que sugerem políticas econômicas triviais como a
solução para o desemprego. A partir da explicitação do pensamento de
Hannah Arendt e da crítica que essa pensadora dirigiu ao pensamento de
Karl Marx, a autora transforma um confronto de ideias em construção de
um espaço teórico para a discussão do trabalho como um problema atual.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)
LOUREIRO DA SILVA: O CHARRUA
Prefeito de Porto Alegre por duas vezes, Loureiro da Silva, apaixonado
pela cidade a transformou numa metrópole moderna. Com a biografia do
maior administrador que esta cidade já teve, descobrimos que Loureiro,
orador, bacharel, Promotor Público, cavalheiro, revolucionário,
incentivador das artes, foi antes de tudo, uma personalidade. Dotado de
força moral arrasadora, jamais permitiu que a passagem do tempo viesse a
banalizar sua existência - onde os outros meditavam, ele atuava.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)
A sublevação de 1910 dos marinheiros negros foi a mais
importante revolta de uma Armada do século 20 e um fulgurante movimento
cidadão de nossa história. Em "Cisnes negros", Mário Maestri apresenta
dramática narrativa dos acontecimentos, relatando-os do ponto de vista
dos marinheiros negros e das classes populares.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)
Em fins de fevereiro de 1848 veio à luz, em Londres, o
documento político mais importante da era moderna - o Manifesto
Comunista -, escrito em alemão por dois jovens pensadores então
praticamente desconhecidos: Karl Marx e Friedrich Engels. Cento e
cinquenta anos depois ele mantém seu fascínio. Sua forma é
extraordinária, pelo estilo incisivo que adota, pela simplicidade com
que desvenda os fundamentos da sociedade vigente e pela maneira
sintética com que consegue captar os elementos contraditórios do mundo
moderno que então se formava. Hoje, seria ocioso discutir a importância
do "Manifesto Comunista". Para comemorar seu sesquicentenário, foi
preparada uma nova tradução, feita diretamente da última edição alemã
revisada por Engels, em 1890, e convidados dez intelectuais e militantes
brasileiros para refletir sobre diferentes aspectos desta pequena
obra-prima, estabelecendo relações entre o texto de 1848 e os temas do
debate atual.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)
O combate a uma administração centralizadora e reacionária, que tem por
objetivo destruir as conquistas da classe trabalhadora, se faz, na
opinião de Hobsbawm, mediante uma estratégia política relativamente
simples: o rompimento de posições sectárias da esquerda e a união de
todas as tendências numa frente ampla. Livro polêmico na sua origem,
"Estratégias para uma esquerda racional", embora centrado no caso inglês,
apresenta matéria de reflexão essencial para as forças progressistas de
qualquer latitude.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)
A QUESTÃO DA HABITAÇÃO
Obra direcionada contra os sociais reformadores burgueses e pequenos
burgueses, que tentavam dissimular as chagas da sociedade burguesa.
Criticando os projetos proudhonistas de solução da questão da habitação,
Engels demonstra que é impossível resolvê-la no capitalismo. Só o
proletariado triunfante, afirma, resolvendo os problemas fundamentais da
construção da sociedade socialista, resolverá também a questão da
habitação. Têm um significado particularmente importante as ideias de
Engels expressas nesta obra sobre a transformação socialista do campo e a
supressão da oposição entre a cidade e o campo, que só se tornará
possível nas condições da sociedade comunista.
Obs.: Doação de Claudio Gutierrez (Bco. do Brasil)
"Ninguém é de ferro" reúne o melhor da produção de Santiago, inclusive cartuns premiados em alguns dos salões mais importantes do mundo. Aqui o leitor terá uma mostra magnífica da universalidade de seu humor, capas de provocar gargalhadas e - mais dos que isso - chegar à perfeição de emocionar.
Obs.: Doação de Aline Vieira Malanovicz (BRDE)
Esqueça aquele tempo que o humor e o riso eram associados
à improdutividade, à dispersão e à falta de profissionalismo. Ambientes
bem-humorados e produtivos são absolutamente compatíveis. Não há
dúvidas de que, no ambiente profissional, a brincadeira e a fantasia
podem ser a base da eficiência e que o clima interno descontraído gera
funcionários satisfeitos, motivados e capazes de produzir resultados
melhores. Neste livro, a consultora de RH Julia Alonso e a jornalista
Marina Vidigal mostram que humor é assunto sério e que deve ser posto em
pauta dentro de todas as estruturas organizacionais da atualidade. Um
livro indispensável para quem está começando, para quem já ocupa cargos
importantes na empresa ou mesmo para os que sofrem com chefes ranzinzas.
Obs.: Doação de Aline Vieira Malanovicz (BRDE)
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