Para marcar os trinta anos do desastre de Chernobyl,
chega ao Brasil o relato mais impressionante do pior acidente nuclear da
história. Em abril de 1986, uma explosão na usina nuclear de Chernobyl,
na Ucrânia — então parte da finada União Soviética —, provocou uma
catástrofe sem precedentes: uma quantidade imensa de partículas
radioativas foi lançada na atmosfera e a cidade de Pripyat teve que ser
imediatamente evacuada. Tão grave quanto o acidente foi a postura dos
governantes soviéticos, que expunham trabalhadores, cientistas e
soldados à morte durante os reparos na usina. Pessoas comuns, que
mantinham a fé no grande império comunista, pereciam após poucos dias de
serviço. Por meio das vozes dos envolvidos na tragédia, Svetlana
Aleksiévitch constrói este livro arrebatador, que tem a força das
melhores reportagens jornalísticas e a potência dos maiores romances
literários.
Todos os dias indivíduos normalmente inteligentes e classes sociais inteiras são feitos de tolos para que a reprodução de privilégios injustos seja eternizada entre nós. Para enxergar com clareza nosso real lugar no mundo, é fundamental compreender como nossa elite intelectual submissa à elite do dinheiro construiu uma imagem distorcida do Brasil de modo a disfarçar todo tipo de privilégio injusto. Os poucos que hoje controlam tudo precisam desse "exército de intelectuais" do mesmo modo como os coronéis do passado precisavam de seu pequeno exército de cangaceiros. Com uma abordagem teórica e histórica inédita, este livro oferece um caminho para devolver ao brasileiro a possibilidade de compreender as reais contradições de sua sociedade. Nos bolsos do 1% mais rico da população brasileira, está o resultado do trabalho dos 99% restantes. E assim é há muito tempo, diante do olhar passivo de toda a população. Se a maioria subjugada raramente levanta a voz contra esse estado de coisas, é porque a violência física que antes permitia uma desigualdade tão grande e uma concentração de renda tão grotesca foi substituída, no Brasil formalmente democrático de hoje, por uma espécie de "violência simbólica", que se disfarça em convencimento pelo melhor argumento. Ao dominarem todas as estruturas do poder, da informação e da inteligência, os privilegiados monopolizam os recursos que deveriam ser de todos e abrem caminho para a exploração do trabalho da imensa maioria sob a forma de taxa de lucro, juros, renda da terra ou aluguel. Tamanha violência simbólica só é possível pelo sequestro da inteligência brasileira em prol desse 1% mais rico, que passa a monopolizar os bens e recursos escassos, sejam materiais ou ideais. Em vez de apontar para as causas reais da concentração da riqueza social e para a exclusão da maioria, essas concepções de intelectuais servis ao poder nos levam a acreditar que nossos problemas advêm da "corrupção apenas do Estado", levando a uma falsa oposição entre o Estado demonizado, tido como ineficiente e corrupto, e um mercado visto como reino de todas as virtudes. Como as falsas contradições estão sempre no lugar de contradições reais, este livro é um apelo à inteligência viva dos brasileiros de modo a desvelar os mecanismos simbólicos que possibilitam a reprodução de uma das sociedades mais desiguais e perversas do planeta.
"A Revoada dos Galinhas Verdes", de Fúlvio Abramo, descreve a impressionante batalha entre integralistas e esquerdistas na década de 30. No dia 7 de outubro de 1934, quando a Ação Integralista Brasileira completaria dois anos de vida, um grande desfile estava programado para tomar a Praça da Sé, no centro de São Paulo. Mas os seguidores de Plínio Salgado foram surpreendidos por uma mobilização sem precedentes de militantes de esquerda, que decidiram deixar suas diferenças de lado e partir para o confronto diante da ameaça de avanço fascista no Brasil. Anarquistas, trotskistas, comunistas, socialistas, sindicalistas e imigrantes fugidos das ditaduras europeias transformaram a Praça da Sé em campo de batalha, com tiros, bombas, rajadas de metralhadoras, mortos e feridos. E aquilo que seria uma celebração da força do integralismo brasileiro tornou-se a maior humilhação já sofrida pelos "galinhas verdes" (apelido depreciativo dos integralistas, conhecidos pelas camisas verdes). Escrito pelo jornalista Fúlvio Abramo, "A Revoada dos Galinhas Verdes" conta a história deste dia 7 de outubro e traça um panorama político de uma época, em que o fascismo avançava no Brasil e no mundo, Hitler tinha poderes totais na Alemanha, e a Itália fascista exportava seu modelo de ação para todo o mundo, pregando destruição e morte para comunistas, anarquistas e “raças inferiores”. Com rico material iconográfico, o livro traz fotos do arquivo do Centro de Estudos Mario Pedrosa, do acervo de Vladimir Sachetta, entre outras fontes de pesquisa. Além de uma minuciosa cronologia sobre a ascensão do fascismo e a resistência antifascista no início do século 20.
A TOLICE DA INTELIGÊNCIA BRASILEIRA: OU COMO O PAÍS SE DEIXA MANIPULAR PELA ELITE
Todos os dias indivíduos normalmente inteligentes e classes sociais inteiras são feitos de tolos para que a reprodução de privilégios injustos seja eternizada entre nós. Para enxergar com clareza nosso real lugar no mundo, é fundamental compreender como nossa elite intelectual submissa à elite do dinheiro construiu uma imagem distorcida do Brasil de modo a disfarçar todo tipo de privilégio injusto. Os poucos que hoje controlam tudo precisam desse "exército de intelectuais" do mesmo modo como os coronéis do passado precisavam de seu pequeno exército de cangaceiros. Com uma abordagem teórica e histórica inédita, este livro oferece um caminho para devolver ao brasileiro a possibilidade de compreender as reais contradições de sua sociedade. Nos bolsos do 1% mais rico da população brasileira, está o resultado do trabalho dos 99% restantes. E assim é há muito tempo, diante do olhar passivo de toda a população. Se a maioria subjugada raramente levanta a voz contra esse estado de coisas, é porque a violência física que antes permitia uma desigualdade tão grande e uma concentração de renda tão grotesca foi substituída, no Brasil formalmente democrático de hoje, por uma espécie de "violência simbólica", que se disfarça em convencimento pelo melhor argumento. Ao dominarem todas as estruturas do poder, da informação e da inteligência, os privilegiados monopolizam os recursos que deveriam ser de todos e abrem caminho para a exploração do trabalho da imensa maioria sob a forma de taxa de lucro, juros, renda da terra ou aluguel. Tamanha violência simbólica só é possível pelo sequestro da inteligência brasileira em prol desse 1% mais rico, que passa a monopolizar os bens e recursos escassos, sejam materiais ou ideais. Em vez de apontar para as causas reais da concentração da riqueza social e para a exclusão da maioria, essas concepções de intelectuais servis ao poder nos levam a acreditar que nossos problemas advêm da "corrupção apenas do Estado", levando a uma falsa oposição entre o Estado demonizado, tido como ineficiente e corrupto, e um mercado visto como reino de todas as virtudes. Como as falsas contradições estão sempre no lugar de contradições reais, este livro é um apelo à inteligência viva dos brasileiros de modo a desvelar os mecanismos simbólicos que possibilitam a reprodução de uma das sociedades mais desiguais e perversas do planeta.
HISTÓRIA DO RÁDIO NO BRASIL
O rádio é o companheiro diário de milhões e milhões de
brasileiros, tem enorme penetração nos domicílios e ainda encontra
ouvintes no trânsito e em alguns ambientes de trabalho. O livro de
Magaly Prado não apenas resgata uma parte importante da história do
veículo, como também destaca e reforça os principais momentos e os
profissionais que encantaram plateias e influenciaram diretamente a
formação cultural brasileira. Se o Brasil é hoje conhecido
internacionalmente por suas telenovelas, é importante dar o crédito
correto às radionovelas. No campo esportivo o rádio também tem um papel
fundamental. Que outro veículo de comunicação entra nos estádios e sofre
junto com o torcedor brasileiro? Este livro resgata momentos
fundamentais por meio de uma linguagem envolvente, conseguindo imagens
históricas e inéditas de profissionais que marcaram as comunicações no
Brasil. Pense num grande comunicador e ele ou ela inevitavelmente terá
passado pelo rádio e terá essa parte de sua vida contada neste livro.
Obs.: Doação de Silvio Luiz Armborst (Bco. Do Brasil)"A Revoada dos Galinhas Verdes", de Fúlvio Abramo, descreve a impressionante batalha entre integralistas e esquerdistas na década de 30. No dia 7 de outubro de 1934, quando a Ação Integralista Brasileira completaria dois anos de vida, um grande desfile estava programado para tomar a Praça da Sé, no centro de São Paulo. Mas os seguidores de Plínio Salgado foram surpreendidos por uma mobilização sem precedentes de militantes de esquerda, que decidiram deixar suas diferenças de lado e partir para o confronto diante da ameaça de avanço fascista no Brasil. Anarquistas, trotskistas, comunistas, socialistas, sindicalistas e imigrantes fugidos das ditaduras europeias transformaram a Praça da Sé em campo de batalha, com tiros, bombas, rajadas de metralhadoras, mortos e feridos. E aquilo que seria uma celebração da força do integralismo brasileiro tornou-se a maior humilhação já sofrida pelos "galinhas verdes" (apelido depreciativo dos integralistas, conhecidos pelas camisas verdes). Escrito pelo jornalista Fúlvio Abramo, "A Revoada dos Galinhas Verdes" conta a história deste dia 7 de outubro e traça um panorama político de uma época, em que o fascismo avançava no Brasil e no mundo, Hitler tinha poderes totais na Alemanha, e a Itália fascista exportava seu modelo de ação para todo o mundo, pregando destruição e morte para comunistas, anarquistas e “raças inferiores”. Com rico material iconográfico, o livro traz fotos do arquivo do Centro de Estudos Mario Pedrosa, do acervo de Vladimir Sachetta, entre outras fontes de pesquisa. Além de uma minuciosa cronologia sobre a ascensão do fascismo e a resistência antifascista no início do século 20.
A primeira parte do livro enfoca a pobreza, analisando os
contornos do pauperismo urbano, a institucionalização do
assistencialismo através da ação da Igreja e do Estado, e o universo de
assistência às crianças, como asilos e creches. Na segunda parte, o
autor detém-se em mostrar situações da vida urbana da população escrava
em Campinas - como funcionava seu mercado urbano de trabalho, momentos
de seu cotidiano e uma leitura do corpo do escravo.
Durante muito tempo a existência de raças humanas era
considerada coisa certa, pelo menos para os leigos, os inocentes e os
mal-intencionados; falava-se em negros, brancos e amarelos; falava-se,
às vezes, em ameríndios, em habitantes da Nova Guiné. Pensava-se até que
traços físicos distintos como cor da pele, dos olhos e do cabelo,
formato da cabeça, tipo de cabelo, estrutura física pudessem, além de
diferenças aparentes, representar níveis diferentes de inteligência, de
aptidão, de formas de comportamento, até de moralidade. Mais
recentemente a teoria de diferenças genéticas substituiu, para muitos, a
ideia da aparência física, como fator de explicação para a variedade
racial. Uma forma mais moderna e sofisticada do mesmo discurso. Este
livro demonstra que há uma única raça humana. Barbujani, um dos mais
importantes geneticistas contemporâneos, sai a campo para demonstrar
que, embora discriminar as pessoas por conta da cor da pele, da língua,
da religião ou até do passaporte tenha se tornado um hábito neste mundo
globalizado, isso não tem nenhuma base científica.
O BRASIL PRIVATIZADO: UM BALANÇO DO DESMONTE DO ESTADO
Quem não leu este livro não tem — e nem terá — a menor
ideia do que se passou nos anos 1990. Foi quando o Brasil, ao torrar
suas estatais, emprestar dinheiro para os compradores as adquirirem e
aceitar moedas podres no pagamento, fechou alguns dos piores negócios de
que se tem notícia. Mais: antes de privatizar as empresas de energia e
telefonia, o governo do PSDB turbinou as tarifas em até 500 por cento, o
que premiou o comprador e puniu o consumidor. Seu autor, Aloysio
Biondi, um dos mais importantes jornalistas de economia que o país já
teve, não recorre ao discurso político-ideológico para nos convencer.
Usa uma ciência mais neutra, a matemática. Aqui, os números falam pelas
palavras. É um trabalho profundo, meticuloso e — importante — didático.
Biondi procurou e descobriu as muitas caixas-pretas das privatizações.
E, para nosso espanto e horror, abriu uma a uma, escancarando o tamanho
do esbulho que a nação sofreu.
UMA ESTRANHA NA CIDADE
"Uma Estranha na cidade" traz um conjunto de textos que
passeiam entre a crônica e o ensaio. Carol Bensimon convida o leitor a
refletir sobre a vida nas cidades e discutir consumo, comportamento,
viagens, afeto – sempre com uma prosa leve, bem-humorada e provocadora. -
Em seu primeiro livro de não ficção, Carol Bensimon traz textos que
colocam em evidência as peculiaridades e as angústias de uma geração
que, enquanto aprende a decodificar o mundo, tenta ser compreendida pela
que a antecedeu. Aqui estão reunidas crônicas publicadas no jornal,
reflexões veiculadas em blogues e ainda um ensaio inédito sobre a busca
pelo genuíno em uma cidade-fantasma dos Estados Unidos. As pautas são
múltiplas - planejamento urbano e o espaço das pessoas nas cidades,
viagens, tecnologia e sua interferência no cotidiano, novos paradigmas
do consumo e até mesmo as maneiras contemporâneas de expressão
sentimental e sexual. Antes de mudar o mundo, a geração que já viveu a
revolução digital quer relações interpessoais mais livres, espera criar
cidades humanas e seguras e tenta empurrar um pouco mais para longe as
fronteiras geográficas.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
"O Guia do Prado" oferece o melhor modo de desfrutar e entender as coleções do Museu do Prado e os edifícios que as encerra. Nas suas quase 500 páginas ilustra e descreve mais de 400 obras de arte de alguns dos mais célebres artistas da história, de Velázquez a Goya, de Ticiano a Tiépolo, de Bosco a Rubens. Entre as selecionas, encontram-se as obras-primas indiscutíveis do Prado, acompanhadas de muitas outras que completam um generoso e harmônico panorama das suas coleções.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Considerado um dos documentos fundadores do feminismo, o livro denuncia a
exclusão das mulheres do acesso a direitos básicos no século XVIII,
especialmente o acesso à educação formal. Escrito em um período
histórico marcado pelas transformações que o capitalismo industrial
traria para o mundo, o texto discute a condição da mulher na sociedade
inglesa de então, respondendo a filósofos como John Gregory, James
Fordyce e Jean-Jacques Rousseau. Extremamente revolucionário para a época, "Reivindicação dos direitos da mulher" foi
traduzido para vários idiomas, se tornou uma referência teórica para as
precursoras do feminismo contemporâneo, como Simone de Beauvoir, e uma
leitura essencial para as discussões de gênero.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Suas preferências políticas, a gorjeta que dá ao garçom, aquele
colega de trabalho com uma cara tão amigável de quem você desconfia e
até a pessoa com quem você se casa não são opções tão objetivas assim. Leonard Mlodinow,
investiga, de forma divertida e brilhante, como o inconsciente modela
nosso comportamento e determina nossas decisões e juízos sobre o mundo,
as pessoas, as coisas.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Em "Depois de você", sequência de Como eu era antes de você, Lou ainda não superou a perda de Will. Morando em um flat em Londres, ela trabalha como garçonete em um pub no aeroporto. Certo dia, após beber muito, Lou cai do terraço. O terrível acidente a obriga a voltar para a casa de sua família, mas também a permite conhecer Sam Fielding, um paramédico cujo trabalho é lidar com a vida e a morte, a única pessoa que parece capaz de compreendê-la.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do
amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que
está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande
sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de
leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o
brilhantismo em seus filhos – entre eles aquele que seria conhecido como
um dos maiores gênios da humanidade, Stephen.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Não estamos preparados para lidar com o aleatório e, por isso, não
percebemos o quanto o acaso interfere em nossas vidas. Num tom
irreverente, citando exemplos e pesquisas presentes em todos os âmbitos
da vida, do mercado financeiro aos esportes, de Hollywood à medicina,
Leonard Mlodinow apresenta de forma divertida e curiosa as ferramentas
necessárias para identificar os indícios do acaso. Como resultado, nos
ajuda a fazer escolhas mais acertadas e a conviver melhor com fatores
que não podemos controlar.
Prepare-se para colocar em xeque algumas certezas sobre o
funcionamento do mundo e para perceber que muitas coisas são tão
previsíveis quanto o próximo passo de um bêbado depois de uma noitada...
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
"Gota d'água" é uma "Medeia" moderna e brasileira. Os
talentos de Chico Buarque e Paulo Pontes se reuniram para revitalizar o
texto clássico de Eurípedes, escrito quase meio milênio antes de Cristo,
submetendo-o a uma injeção de nossa realidade urbana. Medeia é uma
história de reis e feiticeiros. "Gota d'água" é uma história de pobres e
macumbeiros.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
A história da nordestina Macabéa é contada passo a passo pelo escritor
Rodrigo S.M., alter-ego de Clarice Lispector, de um modo que busca
permitir aos leitores acompanhar o seu processo de criação. O autor faz o
relato da vida triste e sem perspectiva da alagoana Macabéa, pontuada
com as informações do 'Você sabia?' da rádio Relógio, sinistro metrônomo
a comandar o ritmo de seus últimos dias de vida. Para a cartomante
Carlota, a quem Macabéa procura em busca de um sopro de esperança, esses
dias derradeiros deveriam ser coroados com o casamento com um
estrangeiro rico. Mas, ironicamente, Macabéa termina sob as rodas de um
automóvel de luxo Mercedes-Benz.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas
instituições, o romancista Aluísio de Azevedo abandonou as tendências
românticas em que se formara para tornar-se, influenciado por Eça de
Queirós e Émile Zola, o criador do naturalismo no Brasil. Preocupado com
a realidade cotidiana, seus temas prediletos foram o anticlericalismo, a
luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios, o povo
humilde. "O Cortiço" é considerada a sua obra-prima. O romance narra, em
linguagem vigorosa, a vida miserável dos moradores de duas habitações
coletivas.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Ben e Sheere são irmãos gêmeos cujos caminhos se
separaram logo após o nascimento: ele passou a infância num orfanato,
enquanto ela seguiu uma vida errante junto à avó, Aryami Bosé. Os dois
se reencontram quando estão prestes a completar 16 anos: juntos precisam
escapar das garras de Jawahal, um espírito diabólico. Os irmãos
contarão com a ajuda da Chowbar Society, o grupo formado por Ben e
outros seis órfãos que se reúnem no Palácio da Meia-Noite, e que
prometeram ajudar e proteger uns aos outros em qualquer situação. Velhas
histórias de família, há muito esquecidas, levam os adolescentes até as
ruínas da velha estação ferroviária de Jheeter's Gate, onde terão de
prestar contas com o passado e enfrentar o temível Pássaro de Fogo.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os
pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de
cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha
como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não
pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não
parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro
emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como
cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente,
rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente
de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em
quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que
Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum
dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.
Obs.: Doação de Ricardo Hubba (CEF)
"Caso Varig - a história da maior tragédia da aviação
brasileira" é um livro preciso, com declarações reveladoras, o último
clamor contra uma séria injustiça. "Caso Varig" traz em si o registro de
uma era, a biografia de uma coletividade que expressou sua voz, mas que
foi sufocada pela insensibilidade de tantos brasileiros e pela mão
sempre invisível do mercado. O convite para que o leitor entre nessa
história, feito pelo comandante Marcelo Duarte Lins, é esse desejo que
não morre, de que a voz dos ex-variguianos não se perca.
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell (BRDE)
Este livro apresenta um conteúdo bastante atual e que
permite fundamentar uma boa tomada de decisão financeira. O texto
explica os fundamentos de Finanças Corporativas inseridas no ambiente
econômico atual, cobrindo todas as decisões financeiras da empresa
moderna. Além disso, aborda as decisões financeiras, sustentabilidade e
responsabilidade social, objetivos da empresa, mercados financeiros,
formação dos juros, avaliação de ações e títulos de renda fixa, como as
empresas decidem seus investimentos, estratégias e direcionadores de
valor, análise do endividamento das empresas, riscos de mercado, uso de
derivativos na gestão de risco, avaliação de empresas e medidas de
valor, entre outros temas atuais e fundamentais das finanças
corporativas. Os instrumentos financeiros são fartamente ilustrados
através de exercícios e casos práticos, e descrições de situações reais.
Este livro aborda todo o contexto dos produtos financeiros já
atualizados com as novas metodologias do mercado financeiro brasileiro.
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell (BRDE)
Em sua 7ª edição, "Matemática financeira", fornece, de
maneira lógica e com encadeamento entre teoria e exercícios, os
instrumentos para o cálculo financeiro dentro da realidade brasileira. O
livro aborda os conceitos de juros simples e compostos, descontos,
análise de pagamentos e investimentos, financiamento em prestações
iguais, juros em contexto inflacionário e pagamentos de longo prazo,
oferecendo formas de aplicação atualizadas do mercado financeiro
brasileiro. Destacam-se as operações com hot money, descontos de
duplicatas, CDB, CDI, títulos públicos, debêntures, crédito ao
consumidor, leasing, entre outros. Nesta nova edição, os dados foram
atualizados levando em conta os valores monetários e as taxas mais
recentes, e foram introduzidos novos exercícios, inclusive testes de
concursos públicos. Além disso, o livro também traz um detalhamento
sobre operações com títulos públicos, em particular introduzindo
operações com Notas do Tesouro Nacional (NTNs) e Cadernetas de Poupança
com a nova metodologia de cálculo, e enfatiza os problemas envolvendo
correção monetária em operações de longo prazo.
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell (BRDE)
Nenhum comentário:
Postar um comentário