MULHERES, RAÇA E CLASSE
Mais importante obra de Angela Davis, "Mulheres, raça e
classe" traça um poderoso panorama histórico e crítico das imbricações
entre a luta anticapitalista, a luta feminista, a luta antirracista e a
luta antiescravagista, passando pelos dilemas contemporâneos da mulher. O
livro é considerado um clássico sobre a interseccionalidade de gênero,
raça e classe. A perspectiva adotada por Davis realça o mérito do livro:
desloca olhares viciados sobre o tema em tela e atribui centralidade ao
papel das mulheres negras na luta contra as explorações que se
perpetuam no presente, reelaborando-se. O reexame operado pela escrita
dessa ativista mundialmente conhecida é indispensável para a compreensão
da realidade do nosso país, pois reforça a práxis do feminismo negro
brasileiro, segundo o qual a inobservância do lugar das mulheres negras
nas ideias e projetos que pensaram e pensam o Brasil vem adiando
diagnósticos mais precisos sobre desigualdade, discriminação, pobreza,
entre outras variáveis.
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
O mundo contemporâneo, mesmo naquelas sociedades que se
julgam as mais civilizadas e avançadas tem que conviver com o
desrespeito às diferenças, com o racismo e com a violência em relação
aos estrangeiros, à medida que se caracteriza por ser um mundo marcado
pela constante e ampla mobilidade das populações, dada, por um lado,
pelas maiores facilidades de transportes, mas, por outro, pela
convivência, lado a lado, de sociedades e economias com níveis de
desenvolvimento econômicos profundamente desiguais. A globalização dos
fluxos de capitais e das empresas foi acompanhada pela globalização dos
fluxos de mão de obra e de trabalhadores, desde os mais qualificados até
a grande massa de deserdados, de subempregados, de desempregados do
mundo, que se lançam a aventuras, bastante perigosas, em busca de um
lugar que lhe dê acesso a um posto de trabalho e a mínimas condições
para viver. É visando colaborar para que tenhamos uma sociedade mais
inclusiva, mais respeitadora dos direitos humanos, das diferenças, uma
sociedade mais tolerante em relação ao outro, ou seja, uma sociedade
mais democrática e republicana, que este livro foi escrito.
Babel : Entre a incerteza e a esperança
Estamos
num interregno: entre o que deixou de ser e o que ainda não é. Nenhum
dos movimentos sociopolíticos que ajudaram a minar as bases do velho
mundo está pronto para herdá-lo. Não surgiu nenhuma ideologia ou visão
consistente que prometa dar forma a novas instituições para este novo
mundo. De um lado, problemas políticos e econômicos produzidos
globalmente devem ser solucionados localmente por governos que hoje não
encaram mais os antigos Estados-nação. De outro, uma hiperconectivade
que pode dar, através das redes sociais, a sensação ilusória de ativismo
e participação política, mas que funciona muitas vezes como mero
desencargo de consciência. No meio, o tecido movediço que rege as
relações incertas de nosso tempo no qual, ainda assim, sobrevive a
esperança. Bem-vindos a Babel!
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
CHEGA DE SAUDADE: A HISTÓRIA E AS HISTÓRIAS DA BOSSA NOVA
"Chega de Saudade" reconstitui a vida boêmia e cultural
carioca dos tempos da Bossa Nova - boate por boate, tiete por tiete,
história por história. Para compor este fascinante mosaico envolvendo
música e comportamento, Ruy Castro ouviu dezenas de seus participantes:
compositores, cantores, instrumentistas - além dos amigos e inimigos
deles. O resultado é uma narrativa que se lê como um romance, cheia de
paixões e traições, amores e desamores, lances cômicos e trágicos -
protagonizados por João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Newton
Mendonça, Nara Leão, Carlinhos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Maysa, Johnny Alf,
Sylvinha Telles, Elis Regina e pela legião de jovens que eles seduziram
com seu charme e suas canções - para sempre.
MEIA-NOITE E VINTE
Em meio a uma onda de calor devastadora e a uma greve de
ônibus que paralisa a cidade, três amigos se reencontram em Porto
Alegre. No final dos anos 1990, eles haviam incendiado a internet com o
Orangotango, um fanzine digital que se tornou cultuado em todo o Brasil.
Agora, quase duas décadas depois, a morte do quarto integrante do grupo
vai reaproximar Aurora, cientista e pesquisadora vivendo uma pequena
guerra acadêmica, Antero, artista de vanguarda convertido em
publicitário, e Emiliano, jornalista que tem uma difícil tarefa pela
frente. Captando com maestria a geração que cresceu em meio ao início da
internet, Galera explora essas vidas acuadas entre promessas não
cumpridas e anseios apocalípticos. Nas vozes de Aurora, Antero e
Emiliano, "Meia-noite e vinte" é um retrato marcante de uma juventude
que recebeu um mundo despedaçado e para quem o futuro pode não
significar mais nada.
Brady Hartsfield, o diabólico assassino do Mercedes, está há cinco anos
em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os
médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é improvável.
Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui
agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a
cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em
uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o
golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que
tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que
pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta
vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma
cidade. Em "Último turno", Stephen King leva a trilogia a uma conclusão
sublime e aterrorizante, combinando a narrativa policial de "Mr.
Mercedes" e "Achados e perdidos" com o suspense sobrenatural que é sua
marca registrada.
Hargeisa, segunda maior cidade da Somália, 1987. A ditadura militar que
está no poder faz demonstrações de força, mas o vento que sopra do
deserto traz os rumores de uma revolução, e em breve, pelos olhos de
três mulheres, vamos assistir ao mergulho do país em uma sangrenta
guerra civil. Aos 9 anos, atraída pela promessa de ganhar seu primeiro
par de sapatos, a menina Deqo deixa o campo de refugiados onde nascera.
Em circunstâncias dramáticas, conhece Kawsar, uma viúva que logo em
seguida é presa e espancada por Filsan, uma jovem soldado que deixara a
capital para reprimir a rebelião que crescia no norte. Intimista,
singelo e poético, O pomar das almas perdidas nos lembra de que a vida
sempre continua, apesar do caos e do sofrimento.
"Pôs a chave na fechadura. Ao girá-la, sentiu que morria uma parte de
sua vida, talvez a mais breve, irrepetível, a mais rara, a única em que
foi capaz de amar". Nascido numa estância no interior gaúcho, próximo à
fronteira com o Uruguai, Julius foi levado às pressas pelos pais a São
Paulo, ainda criança, em circunstâncias não de todo esclarecidas. Um
tempo depois, vê-se órfão e é criado por tia Erna, professora de música.
Quando jovem, graças à herança dos pais, vai estudar violoncelo na
Alemanha. O homem que de lá retorna é um ser culto, mas meticuloso e
frio, e que padece de uma condição especial: é um observador da própria
vida, sempre distante, sempre elaborando frases e diálogos mentais para
si mesmo, incapaz de agir de forma espontânea. A fim de estudar uma
composição clássica que o obceca há trinta anos, Julius retorna em pleno
inverno à estância Júpiter, lugar onde nasceu, numa espécie de retiro
autoimposto. A decisão não apenas representa um retorno às origens, como
o obriga a visitar o próprio passado e as próprias escolhas, no que se
revelará, afinal, uma verdadeira arqueologia dos afetos.
RUÍNA Y LEVEZA
Quando se vê diante da perda de (supostas) certezas, uma jovem publicitária se lança em uma viagem sem objetivos claros e sem rota definida. Entre cidadezinhas arenosas do Peru e uma mina de estanho na Bolívia, ela atravessa fronteiras e se permite descobrir novos caminhos e pessoas, carregando na mochila um passado que ainda pesa.
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
O FIO DAS MISSANGAS
Nesta saborosa coletânea, caminham lado a lado o Mia Couto prosador e
poeta. As histórias são breves, mas nelas se condensam as infinitas
vidas que podem se abrigar em cada ser humano. Histórias de desamor, de
desencontros, de incompreensões, de vidas incompletas, de sonhos não
realizados. Histórias densas de humanidade, enfim. São 29 contos
trabalhador como em filigrana e unidos como missangas em redor de um
fio, que é a escrita de um consagrado fabricador de ilusões. Nas
palavras do autor: "A missangas, todos a veem. Ninguém nota o fio que,
em colar vistoso, vai compondo as missangas. Também assim é a voz do
poeta: um fio de silêncio costurando o tempo".
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
Durante duas décadas, Napoleão Bonaparte impôs suas
ideias e sua personalidade sobre a França e os franceses - de seu
adorado Exército a edificações, roupas e decorações, das leis à ópera,
da conduta sexual aos dias do calendário. Ambicionava "transformar Paris
não só na mais bela que jamais existiu, mas também na mais bela que
poderia jamais existir". Numa narrativa elegante e direta, o premiado
historiador Alistair Horne se concentra nas iniciativas de Napoleão além
do universo militar, no su gosto pelo poder, na sua versatilidade e
energia inesgotável e em como era viver na França sobe seu reinado.
Obs.: Doação de Mateus Santos da Silva CEF
Obs.: Doação de Mateus Santos da Silva CEF
Apoiado em farto material de pesquisa, o escritor e historiador
Jean-Paul Bertaud reconstrói, em ritmo de thriller político, os momentos
que selaram o fim do império de Napoleão. Em meio a intrigas, jogos de
poder e diálogos vividamente reconstituídos, o leitor é transportado
para o centro dos acontecimentos. E, tal qual um romance histórico,
veremos vacilar e se extinguir a chama daquele que durante anos
garantira para a França o domínio sobre a Europa.
Obs.: Doação de Mateus Santos da Silva CEF
AS ESPIÃS DO DIA D
Segunda Guerra Mundial. Na fúria expansionista do Terceiro
Reich, a França é tomada pelas tropas de Hitler. Os alemães ignoram
quando e onde, mas estão cientes de que as forças aliadas planejam
libertar a Europa. Para a oficial inglesa Felicity Clairet, nunca houve
tanto em jogo. Ela sabe que a capacidade de Hitler repelir um ataque
depende de suas linhas de comunicação. Assim, a dias da invasão pelos
Aliados, não há meta mais importante que inutilizar a maior central
telefônica da Europa, alojada num palácio na cidade de Sainte-Cécile.
Porém, além de altamente vigiado, esse ponto estratégico é à prova de
bombardeios. Quando Felicity e o marido, um dos líderes da Resistência
francesa, tentam um ataque direto, Michel é baleado e seu grupo,
dizimado. Abalada pelas baixas sofridas e com sua credibilidade posta em
questão por seus superiores, a oficial recebe uma última chance. Ela
tem nove dias para formar uma equipe de mulheres e entrar no palácio sob
o disfarce de faxineiras. Arriscando a vida para salvar milhões de
pessoas, a equipe Jackdaws tentará explodir a fortaleza e aniquilar
qualquer chance de comunicação alemã - mesmo sabendo que o inimigo pode
estar à sua espera.
Obs.: Doação Marisson Roberto Pacheco Fernandes (Banrisul)
A REVOLUÇÃO DO AMOR
A obra busca analisar o amor não apenas como uma
experiência íntima e perturbadora, mas como princípio fundador de uma
nova visão do mundo, a verdadeira fonte de recuperação do sentido e que
reorganiza os valores que alimentaram a civilização moderna.
Obs.: Doação Kathy Helena Esposito (Banrisul)
Neste novo livro de crônicas, o autor reúne histórias que nos prendem da primeira à última linha. São reflexões, lembranças e anedotas que, num primeiro olhar, parecem tratar de pacientes médicos. Mas que na verdade são emocionantes relatos sobre a natureza humana. No conjunto, estes textos parecem nos lembrar: não espere o amanhã se você pode ser feliz hoje.
Três dias de uma turma de colégio, em 1972. Nando namora Soninha, que dá bola para todo mundo. Robertão apresenta o baile de escolha da Rainha. Teco se interessa por Rita. Dudu edita um jornalzinho de fofocas. Pedro é o goleiro do time da aula, e está apaixonado pela professora. Quanto tempo se leva para passar da adolescência à maturidade? Um fim de semana, alguns anos ou a vida inteira?
Obs.: Doação de Marcus Mello
"Pôs a chave na fechadura. Ao girá-la, sentiu que morria uma parte de
sua vida, talvez a mais breve, irrepetível, a mais rara, a única em que
foi capaz de amar". Nascido numa estância no interior gaúcho, próximo à
fronteira com o Uruguai, Julius foi levado às pressas pelos pais a São
Paulo, ainda criança, em circunstâncias não de todo esclarecidas. Um
tempo depois, vê-se órfão e é criado por tia Erna, professora de música.
Quando jovem, graças à herança dos pais, vai estudar violoncelo na
Alemanha. O homem que de lá retorna é um ser culto, mas meticuloso e
frio, e que padece de uma condição especial: é um observador da própria
vida, sempre distante, sempre elaborando frases e diálogos mentais para
si mesmo, incapaz de agir de forma espontânea. A fim de estudar uma
composição clássica que o obceca há trinta anos, Julius retorna em pleno
inverno à estância Júpiter, lugar onde nasceu, numa espécie de retiro
autoimposto. A decisão não apenas representa um retorno às origens, como
o obriga a visitar o próprio passado e as próprias escolhas, no que se
revelará, afinal, uma verdadeira arqueologia dos afetos.
BIBLIOTECA DE ALMAS
"Biblioteca de almas" é o último volume da celebrada
trilogia iniciada com "O lar da srta. Peregrine para crianças
peculiares". Neste terceiro livro, depois de sofrer com a morte do avô,
conhecer crianças com habilidades peculiares em uma fenda temporal e
partir pelo mar em uma busca desesperada para curar a srta. Peregrine,
Jacob vai finalmente enfrentar a inevitável conclusão dessa turbulenta
jornada. Jacob descobre uma poderosa habilidade e não demora a
explorá-la para resgatar os amigos peculiares e as ymbrynes da fortaleza
dos acólitos. Junto com ele vai Emma Bloom, uma menina capaz de
produzir fogo com as mãos, e Addison MacHenry, um cão com faro especial
para encontrar crianças perdidas. Partindo da Londres dos dias atuais, o
grupo vai percorrer as ruelas labirínticas do chamado Recanto do
Demônio, uma complexa fenda temporal que abriga todo tipo de vícios e
perversões. É ali que o destino de peculiares de toda parte será
decidido de uma vez por todas.
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
Obs.: Doação prof. Celso Afonso Monteiro Pudwell
Uma história emocionante de amor, de perda, e do poder dos
livros. O livreiro parisiense Jean Perdu sabe exatamente que livro cada
cliente deve ler para amenizar os sofrimentos da alma. Em seu
barco-livraria, ele vende romances como se fossem remédios.
Infelizmente, o único sofrimento que não consegue curar é o seu: a
desilusão amorosa que o atormenta há 21 anos, desde que a bela Manon
partiu enquanto ele dormia. Tudo o que ela deixou foi uma carta — que
Perdu não teve coragem de ler. Até um determinado verão — o verão que
muda tudo e que leva Monsieur Perdu a abandonar a casa na estreita rue
Montagnard e a embarcar numa jornada que o levará ao coração da Provence
e de volta ao mundo dos vivos. Sucesso de público e crítica, repleto de
momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, "A
Livraria mágica de Paris" é uma carta de amor aos livros — perfeito para
quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas.
O QUE CABE EM UM ABRAÇO
Neste novo livro de crônicas, o autor reúne histórias que nos prendem da primeira à última linha. São reflexões, lembranças e anedotas que, num primeiro olhar, parecem tratar de pacientes médicos. Mas que na verdade são emocionantes relatos sobre a natureza humana. No conjunto, estes textos parecem nos lembrar: não espere o amanhã se você pode ser feliz hoje.
De filmes e livros a propagandas de televisão, a todo momento somos
instados a ser felizes. Pois, como diria o poeta, "é melhor ser alegre
que ser triste". O desejo pela felicidade parece ser mesmo uma constante
de nosso tempo. Clóvis de Barros Filho e Leandro Karnal passeiam pela
história e pela filosofia para pontuar como cada época e sociedade
estabelecem sua própria definição das circunstâncias para o que seja uma
vida feliz. E questionam se, sendo livres para escolher entre tantas
possibilidades, estamos de fato mais próximos desse ideal. O livro é
certamente um encontro feliz entre os dois autores, que não deixam de
tocar em aspectos mais desafortunados do tema, presentes quase como uma
sombra indissociável de nossa condição humana. Afinal, poderia a
felicidade denunciar certo contentamento com o infortúnio alheio? Ou
estaria ela no amor pelo outro? Sem a felicidade, o que nos resta?
Verdes Anos : Memórias de um filme e de uma geração
Três dias de uma turma de colégio, em 1972. Nando namora Soninha, que dá bola para todo mundo. Robertão apresenta o baile de escolha da Rainha. Teco se interessa por Rita. Dudu edita um jornalzinho de fofocas. Pedro é o goleiro do time da aula, e está apaixonado pela professora. Quanto tempo se leva para passar da adolescência à maturidade? Um fim de semana, alguns anos ou a vida inteira?
Obs.: Doação de Marcus Mello
O AMIGO AMERICANO: NELSON ROCKEFELLER E O BRASIL
Herdeiro de uma das maiores fortunas do mundo, membro da
ala "liberal" do Partido Republicano, Nelson Aldrich Rockefeller foi
governador do estado de Nova York por quatro mandatos, vice-presidente
dos Estados Unidos e eterno aspirante ao primeiro posto da República
ianque. Mas o que se revela neste saboroso perfil é a faceta menos
conhecida de sua biografia: a de propulsor do capitalismo brasileiro.
Rockefeller aproximou-se do país quando se tornou chefe do Office of
Inter-American Affairs, a agência para assuntos interamericanos dos
Estados Unidos (a qual trouxe Orson Welles e Walt Disney para o Brasil, e
mandou Carmen Miranda na via inversa), organismo que tinha por missão
afastar o governo Vargas do nazifascismo e, uma vez vencida a Segunda
Guerra, garantir que o Brasil permanecesse no bloco de influência
norte-americano. Com afinco, "boas intenções" e fortemente imbuído da
ideologia de seu país e de sua classe, o político manifestou genuíno
interesse pelo Brasil, e aqui se envolveu, inclusive como investidor
direto, mecenas e empresário, nas mais diversas atividades, do cultivo
da borracha ao planejamento urbanístico de São Paulo, do incentivo às
artes à constituição de fundos de investimento que modernizaram o
mercado de capitais local, sempre na tentativa de importar a eficiência e
o American way of life como antídotos à expansão do comunismo.
Obs.: Doação de Mateus Santos da Silva CEF
Obs.: Doação de Mateus Santos da Silva CEF
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