Frei Betto : biografia
Américo Freire e Evanize Sydow revelam o significado
histórico da vida e do trabalho de Carlos Alberto Libanio Christo, o
"Frei Betto", em meio às transformações político-sociais que ocorreram
no Brasil e nos demais países da América Latina a partir dos anos 1960. O
livro conta as diversas histórias que marcam a vida de "Frei Betto", em
que a religião – o Amor –, a política e a militância se articulam para
criar uma sociedade democrática e plural, que acolha todos os cidadãos.
Mitos e verdades para uma vida saudável
Quantas vezes você já planejou iniciar uma dieta na segunda-feira,
frequentar academia ou parar de fumas? Quantas vezes por semana você
consegue dedicar um tempo à sua saúde? Ao longo de uma vida, muitas
vezes, não conseguimos atingir tais objetivos. Mas por quê? Falta de
interesse, persistência, motivação? Você sabe quais pensamentos nos
sabotam diariamente e como podemos nos livrar deles? Essa temática, bem
como dúvidas, crenças e mitos serão abordados neste livro.
Entre o mundo e eu
Ta-Nehisi Coates é um jornalista americano que trabalha
com a questão racial em seu país desde que escolheu sua profissão. Filho
de militantes do movimento negro, Coates sempre se questionou sobre o
lugar que é relegado ao negro na sociedade. Em 2014, quando o racismo
voltou a ser debatido com força nos Estados Unidos, Coates escreveu uma
carta ao filho adolescente e compartilha, por meio de uma série de
experiências reveladoras, seu despertar para a verdade em relação ao seu
lugar no mundo e uma série de questionamentos sobre o que é ser negro
na América. O que é habitar um corpo negro e encontrar uma maneira de
viver dentro dele? Como podemos avaliar de forma honesta a história e,
ao mesmo tempo, nos libertar do fardo que ela representa? Em um trabalho
profundo que articula grandes questões da história com as preocupações
mais íntimas de um pai por um filho, Entre o mundo e eu apresenta uma
nova e poderosa forma de compreender o racismo. Um livro universal sobre
como a mácula da escravidão ainda está presente nas sociedades em
diferentes roupagens e modos de segregação.
Em "Invente o resto de sua vida", Suzanne Braun Levine,
esclarece o que é realmente importante, o que funciona e o que vem
depois do que ela chama de segunda adolescência das mulheres.
Neste livro o autor afirma que as instituições financeiras
públicas federais no Brasil são como "market makers", isto, "fazedoras
do mercado de crédito". São os agentes líderes aqueles com maior
capacidade de delinear as tendências do mercado, com fontes de
financiamento em fundos sociais e que determinam as taxas de juros de
referência para empréstimos. Como veremos aqui, os verdadeiros "market
makers" na economia brasileira são os bancos públicos, cujos
comportamentos regulam a competição no segmento.
Obs.: Doação de Maristela da Rocha (CEF)
Obs.: Doação de Maristela da Rocha (CEF)
Este livro pretende ajudar a refletir sobre o país que
queremos e que o nosso povo revindica. Reúne vários dos melhores
expoentes nos principais problemas nacionais, nas questões que mais nos
desafiam.
Obs.: Sandro Artur Ferreira Rodrigues (Bco. Itaú)
Aos quarenta e cinco anos, Delia retorna a sua cidade
natal, Nápoles, na Itália, para enterrar a mãe, Amalia, encontrada morta
numa praia em circunstâncias suspeitas: a humilde costureira, que se
acostumou a esconder a beleza com peças simples e sem graça, usava nada
além de um sutiã caro no momento da morte. Uma série de telefonemas e
encontros estranhos leva a revelações perturbadoras a respeito dos
últimos dias de Amalia e impele Delia a descobrir a verdade por trás do
trágico acontecimento. Uma história perversa e delicada sobre mãe e
filha unidas por um complicado nó de mentiras e emoções.
Além de enfrentar anos de bullying na escola, Charlotte
Davis perde o pai e a melhor amiga, precisando então lidar com essa dor e
com as consequências do Transtorno do Controle do Impulso – um
distúrbio que leva as pessoas a se automutilarem. “Viver não é fácil. ”
Quando o plano de saúde de sua mãe suspende seu tratamento numa clínica
psiquiátrica – para onde foi após se cortar até quase ficar sem vida –,
Charlotte Davis troca a gelada Minneapolis pela ensolarada Tucson, no
Arizona (EUA), na tentativa de superar seus medos e decepções. Apesar do
esforço em acertar, nessa nova fase da vida ela acaba se envolvendo com
uma série de tipos não muito inspiradores. Cansada de se alimentar do
sofrimento, a jovem se imbui de uma enorme força de vontade e decide
viver e não mais sobreviver. Para fugir do círculo vicioso da dor,
Charlotte usa seu talento para o desenho e foca em algo produtivo,
embarcando de cabeça no mundo das artes. Esse é o caminho que ela traça
em busca da cura para as feridas deixadas por suas perdas e os cortes
profundos e reais que imprimiu em seu corpo.
"As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmos
não conseguimos entender." Com essa frase Elena Ferrante logo alerta os
leitores: preparem-se, a ser reveladas. Lançado originalmente em 2006 e
ainda inédito no Brasil, o terceiro romance da autora que se consagrou
por sua tetralogia napolitana acompanha os sentimentos conflitantes de
uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois
de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide
tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia,
ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos,
em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que
sempre está acompanhada de sua boneca. Cercada pelos parentes
autoritários e absorvida pelos cuidados com a filha na praia, Nina
parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de
si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas,
no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria
vida — e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém. No
estilo inconfundível que a tornou conhecida no mundo todo, Elena
Ferrante parte de elementos simples para construir uma narrativa
poderosa sobre a maternidade e as consequências que a família pode ter
na vida de diferentes gerações de mulheres.
Quinn Porter é um guitarrista de meia-idade que nunca conseguiu deslanchar na carreira. Enquanto aguardava sua grande chance na música, foi um marido e pai ausente, e jamais conseguiu estabelecer um vínculo afetivo com o filho, uma criança obcecada pelo "Livro dos Recordes" e algumas peculiares coleções. Quando o menino morre inesperadamente, alguém precisa substituí-lo em sua tarefa de escoteiro: as visitas semanais à astuta Ona Vitkus, uma centenária imigrante lituana. Quinn assume então o compromisso do filho durante os sete sábados seguintes e tenta ajudar Ona a obter o recorde de "Motorista Habilitada Mais Velha". Através do convívio com a idosa, ele descobre aos poucos o filho que nunca conheceu, um menino generoso, sempre disposto a escutar e transformar a vida da sua inusitada amiga. Juntos, os dois encontrarão na amizade uma nova razão para viver. "Um Menino em um milhão" é um livro sensível, poético e bem-humorado, formado por corações partidos e aparentemente sem cura, mas unidos por um elo de impressionante devoção pessoal.
O pensamento de Antonio Gramsci, destrinchado em uma
enciclopédia com mais de 600 verbetes, elaborados por alguns dos mais
importantes estudiosos de sua obra no mundo. Escrito por estudiosas e
estudiosos de nacionalidades, culturas e áreas diversas, o "Dicionário
gramsciano", reconstrói o sentido das palavras e dos conceitos presentes
nos "Cadernos do cárcere" e nas "Cartas do cárcere". Ao combinar, em
seus mais de 600 verbetes, rigor científico e clareza textual, esta obra
visa a divulgar com precisão o pensamento de um dos maiores teóricos
marxistas da modernidade.
"Você é feliz com a vida que tem?' Essas são as últimas
palavras que Jason Dessen ouve antes de acordar num laboratório, preso a
uma maca. Raptado por um homem mascarado, Jason é levado para uma usina
abandonada e deixado inconsciente. Quando acorda, um estranho sorri
para ele, dizendo: “Bem-vindo de volta, amigo.” Neste novo mundo, Jason
leva outra vida. Sua esposa não é sua esposa, seu filho nunca nasceu e,
em vez de professor numa universidade mediana, ele é um gênio da física
quântica que conseguiu um feito inimaginável. Algo impossível. Será que é
este seu mundo, e o outro é apenas um sonho? E, se esta não for a vida
que ele sempre levou, como voltar para sua família e tudo que ele
conhece por realidade?
O Homem que confundiu sua mulher com um chapéu
O cientista e neurologista Oliver Sacks é também um
excelente narrador, dono do raro poder de compartilhar com o leitor
leigo certos mundos que de outro modo permaneceriam desconhecidos ou
restritos aos especialistas. Em "O Homem que confundiu sua mulher com um
chapéu" estamos diante de pacientes que, imersos num mundo de sonhos e
deficiências cerebrais, preservam sua imaginação e constroem uma
identidade moral própria. Aqui, relatos clínicos são intencionalmente
transformados em artefatos literários, mostrando que somente a forma
narrativa restitui à abstração da doença uma feição humana, desvelando
novas realidades para a investigação científica e problematizando os
limites entre o físico e o psíquico.
Em 1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se
encontrar com o marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do
mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal
aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma
das fazendas de chás mais prósperas do Império. Mas ao chegar à mansão
na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os
funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros.
Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do
passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos. Ao descobrir que
está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou
ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é
ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço
de ver sua família desmoronar.
E se você descobrisse que o lugar onde vive em breve vai
ficar submerso e todos terão que ir embora? Como você passaria seus
últimos dias? Enquanto alguns se preocupam com o presente, fazem planos
para o futuro, passam os dias empacotando suas coisas para mudar de
cidade, Keeley e seus colegas do ensino médio decidem aproveitar ao
máximo o tempo que ainda têm juntos em Aberdeen. Para ela, o momento é
perfeito para fazer seu sonho se tornar realidade: se declarar para o
garoto que sempre amou, Jesse Ford. A vida de Keeley está prestes a
virar de cabeça para baixo, e a sensação de que não há nada a perder é
perfeita para dar a ela a coragem de fazer o que normalmente não faria.
Ou falar o que não falaria. E o risco quase sempre vale a recompensa.
Quase sempre. Pode ser que seja o fim de Aberdeen, mas certamente é o
começo da história de Keeley. Talvez nada tome o rumo esperado. Ou quem
sabe tudo se encaixe para sempre. Seja como for, há coisas que só
sobrevivem na memória – seja uma cidade ou um primeiro amor.
Seus olhos estão arregalados... Seus lábios estão entreabertos... Seu
corpo está congelado... Mas ela não é a única. Quando um jovem rapaz
encontra o corpo de uma mulher debaixo de uma grossa placa de gelo em um
parque ao sul de Londres, a detetive Erika Foster é chamada para
liderar a investigação de assassinato. A vítima, uma jovem e bela
socialite, parecia ter a vida perfeita. Mas quando Erika começa a cavar
mais fundo, vai ligando os pontos entre esse crime e a morte de três
prostitutas, todas encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, em
águas geladas nos arredores de Londres. Que segredos obscuros a garota
no gelo esconde? Quanto mais Erika está perto de descobrir a verdade,
mais o assassino se aproxima dela. Com a carreira pendurada por um fio
depois da morte de seu marido em sua última investigação, Erika deve
agora confrontar seus próprios demônios, bem como um assassino mais
letal do que qualquer outro que já enfrentou antes.
Em 22 de novembro de 1910, tiros de canhões sacudiram a cidade do Rio de Janeiro. Estilhaços de vidraças espatifaram-se no chão. Habitués da Avenida Central correram em direções diferentes. Um automóvel desgovernado subiu na calçada. Ouviu-se ruído de ferro contra ferro. Era o início da Revolta da Chibata, acontecimento político e social que Alcy Cheuiche narra em "João Cândido, o almirante negro". O personagem que dá nome ao livro foi o líder deste movimento, um marinheiro negro que nasceu filho de escravos, em 1880, e morreu como pária, em 1969, no auge da repressão da ditadura militar.
"20 relatos insólitos de Porto Alegre" reúne uma coleção de histórias, conhecidas ou não, que abrangem diferentes épocas e temáticas - drama, romance, tragédia, humor, malícia, crime e perplexidade. São contadas através de diferentes estilos de narrativa - reportagem, conto, folhetim, roteiro de teatro e cinema -, que surpreendem e divertem o leitor, a cada novo texto. O autor desenvolve seus relatos a partir do compromisso com a honestidade e a verossimilhança, e adiciona uma dosagem generosa de inventividade, o que dá sabor às breves narrativas recolhidas ao longo de mais de dez anos.
O que é o imaginário? A resposta mais simples, a primeira que vem à
cabeça de qualquer um, não resolve a questão: aquilo que imaginamos, o
produto irreal da nossa imaginação. A palavra imaginário disseminou-se
como um vírus poético nas últimas décadas. Aparece por toda parte, em
discursos políticos, em análises eruditas, em narrações de futebol, na
publicidade, na literatura, no cinema, na internet, em conversas de bar,
em discussões apaixonadas de casais em crise na relação... O imaginário
tomou, até certo ponto, o lugar de termos como ideologia, representação
e subjetividade. Mas o que é mesmo o imaginário? É possível definí-lo,
cercá-lo, conceituá-lo? Neste
livro, produto de décadas de dedicação e pesquisa sobre o tema do
imaginário, defende-se uma hipótese: o imaginário é um excesso de
significação que dá sentido às experiências de cada indivíduo.
Imaginário é aquilo que produz e é produto de diferenças e
descobrimentos. Um processo de singularização. Para chegar a essa
conclusão, são abordadas diversas relações: imaginário e surrealismo,
imaginário e irrealidade, imaginário, simbólico e hiper-realidade,
imaginário e história, imaginário e agendamento, imaginário e ideologia,
imaginário e interpretação, imaginário e devaneio, imaginário e
revelação, diferença e fantasia, imaginário e ilusão.
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