Esta deliciosa obra conta a história das bibliotecas antigas desde suas
origens, quando "livros" eram tábuas de cerâmica e a escrita, um
fenômeno novo. O renomado estudioso clássico Lionel Casson nos conduz em
uma animada viagem, partindo das bibliotecas reais do Antigo Oriente,
passando pelas bibliotecas públicas e privadas da Grécia e de Roma, até
as primeiras bibliotecas monásticas cristãs. Casson traça o
desenvolvimento das construções, os sistemas, acervos e patronos das
bibliotecas, considerando questões de uma ampla variedade de tópicos,
como: quem contribuiu para o desenvolvimento das bibliotecas públicas,
especialmente a grande Biblioteca de Alexandria? O que as bibliotecas
antigas incluíam em seu acervo? Como bibliotecas antigas adquiriam
livros? Qual era a natureza das publicações no mundo greco-romano? Como o
cristianismo transformou a natureza dos acervos bibliotecários? Assim
como uma biblioteca recompensa quem a explora com tesouros inesperados,
este interessante livro oferece a seus leitores a história surpreendente
da ascensão e do desenvolvimento de bibliotecas antigas – uma história
fascinante que nunca foi contada antes.
UM CAVALHEIRO EM MOSCOU
Nobre acusado de escrever uma poesia contra os ideais da
Revolução Russa, Aleksandr Ilitch Rostov, "O Conde", é condenado à
prisão domiciliar no sótão do hotel Metropol, lugar associado ao luxo e
sofisticação da antiga aristocracia de Moscou. Mesmo após as
transformações políticas que alteraram para sempre a Rússia no início do
século XX, o hotel conseguiu se manter como o destino predileto de
estrelas de cinema, aristocratas, militares, diplomatas, bons-vivants e
jornalistas, além de ser um importante palco de disputas que marcariam a
história mundial. Mudanças, contudo, não paravam de entrar pelo saguão
do hotel, criando um desequilíbrio cada vez maior entre os velhos
costumes e o mundo exterior. Graças à personalidade cativante e otimista
do Conde, aliada à gentileza típica de suas origens, ele soube lidar
com a sua nova condição. Diante do risco crescente de se tornar um
monumento ao passado até ser definitivamente esquecido, o Conde passa a
integrar a equipe do hotel e a aprofundar laços com aqueles que vivem ao
seu redor. Com sua perspectiva única de prisioneiro de duas realidades
distintas, o Conde apresenta ao leitor sua sabedoria e sensibilidade ao
abandonar certos hábitos e se abrir para as incertezas de novos tempos
que, mesmo com a capacidade de transformar a vida como a conhecemos,
nunca conseguirão acabar com a nobreza de um verdadeiro cavalheiro.
FRIDA E TRÓTSKI
1937. Perseguidos pelo fascismo e pelas forças
stalinistas, Leon Trótski e sua esposa, Natalia Sedova, fogem para o
México, onde pedem asilo. Frida Kahlo e Diego Rivera oferecem abrigo aos
dois russos, que são então acolhidos não apenas na célebre Casa Azul,
mas também no agitado círculo de amigos intelectuais e artistas do casal
mexicano. Depois de anos repletos de perigos e conflitos com o governo
de seu país, os Trótski enxergam na hospitalidade de Frida e Diego um
raio de esperança, a quase certeza de dias melhores. No entanto, a paz
de Leon parece ameaçada pelos encantos e pela extravagância de Frida,
mulher brilhante, sensual, livre e em constante ebulição, colocando o
escritor em um conflito interno entre o dever e o desejo. A Cidade do
México, sempre tão colorida e caótica, equilibrada entre a magia e a
loucura, é palco da história desses dois amantes, dispostos a aproveitar
cada encontro como se fosse o último. Mas a morte espreita a cada
esquina, e os perseguidores do revolucionário russo estão prestes a
encontrá-lo. Nessas circunstâncias, o amor pode ser uma urgência, mas a
luta, um imperativo.
Era uma vez uma pequena livraria em Londres, onde Posy Morland passou a vida perdida entre as páginas de seus romances favoritos. Assim, quando Lavinia, a excêntrica dona da Bookends, morre e deixa a loja para Posy, ela se vê obrigada a colocar os livros de lado e encarar o mundo real. Porque Posy não herdou apenas um negócio quase falido, mas também a atenção indesejada do neto de Lavinia, Sebastian, conhecido como o homem mais grosseiro de Londres. Posy tem um plano astucioso e seis meses para transformar a Bookends na livraria dos seus sonhos — isso se Sebastian deixá-la em paz para trabalhar. Enquanto Posy e os amigos lutam para salvar sua amada livraria, ela se envolve em uma batalha com Sebastian, com quem começou a ter fantasias um tanto ardentes ... Resta saber se, como as heroínas de seus romances favoritos, Posy vai conseguir o seu "felizes para sempre". A história de Posy é a primeira da série A Livraria dos Corações Solitários, que vai retratar cada um dos funcionários da livraria, um “alegre bando de desajustados”, que por uma razão ou outra desistiram do amor e, ainda assim, o encontram quando menos esperam.
É uma verdade universalmente conhecida que uma mulher solteira, em posse
de um bom emprego, quatro irmãs mandonas e um gato carente, deve estar
em busca do seu verdadeiro amor. Será? Verity Love — fã de carteirinha
de Jane Austen e uma introvertida em um mundo de extrovertidos — está
perfeitamente feliz sozinha, muito obrigada. E seu namorado fictício,
Peter Hardy, é muito útil para ajudá-la a escapar de eventos sociais
indesejados. Mas, quando um mal-entendido a obriga a apresentar um total
estranho como namorado para suas amigas, a vida de Verity de repente se
torna muito mais complicada. Uma namorada fictícia também pode ser bem
útil para Johnny. Indo contra todos os instintos de Verity, ela se deixa
convencer a fazer uma parceria com ele para um único verão recheado de
casamentos, aniversários e festas no jardim, com apenas uma promessa:
não se apaixonarem um pelo outro. Mas isso não tem nem chance de
acontecer, pois Verity jurou nunca mais ter um namorado, e o coração de
Johnny já tem dona...
EU NÃO QUERO FLORES DE PLÁSTICO
A urbanidade na poética de Ana Cruz, além de representar um quadro onde a
desigualdade social melhor se revela, denuncia a condição subumana a
que estão sujeitos justamente os que mantêm o progresso funcionando. Se
progresso e pobreza são, contraditoriamente, termos análogos e
convergentes em sua poética, tal convergência encontra seu ponto de
sustentação e coerência configurado na pele de quem carrega a cor como
fator de diferença.
CAIXA, BANCO DOS BRASILEIROS
O mundo do trabalho passa por transformações profundas
neste início do século XXI. Mesmo que seja uma constatação de ordem
geral, observam-se especificidades importantes no conjunto da categoria
bancária, especialmente entre os empregados da Caixa Econômica Federal.
De um lado, as exigências da competição capitalista e as respostas do
Estado por meio dos bancos públicos e, de outro, as consequências
diretas e indiretas para os trabalhadores e o reposicionamento dos
sindicalismo. Por conta disso que a coleção FENAE busca oferecer
reflexão abrangente, objetiva e didática acerca da realidade dos
principais temas que contemplam a perspectiva atual do mundo do trabalho
no Brasil. A reunião dos principais estudiosos dos temas selecionados
engrandece e qualifica o esforço maior de que para mudar a realidade
torna-se prioritário melhor conhecer previamente a própria realidade.
THE UNDERGROUND RAILROAD
Do vencedor do Man Book Booker Prize, chega agora o
aclamado "The Underground Railroad: Os caminhos para a liberdade". Cora é
uma jovem escrava em uma plantação de algodão na Georgia. A vida é
infernal para todos os escravos, mas especialmente terrível para Cora.
Uma pária até entre outros africanos, ela está chegando à maturidade,
que a tornará vítima de dores ainda maiores. Quando um recém-chegado da
Virgínia, Caesar, revela uma rota de fuga chamada, a ferrovia
subterrânea, ambos decidem escapar de seus algozes. Mas nada sai como
planejado. Cora e Caesar sabem que estão sendo caçados: a qualquer
momento podem ser levados de volta a uma existência terrível sem
liberdade.
50 ANOS DO POC
Em plena crise político-institucional que vive o país
pode parecer inoportuno estarmos celebrando os 50 anos de fundação do
Partido Operário Comunista (POC). No entanto, nosso registro histórico e
a celebração destes 50 anos não é impertinente nem inoportuno, pelo
contrário, o objetivo desta publicação é fazer o registro de que esta
luta não é de agora, mas já era a luta e o objetivo histórico dos
trabalhadores há muito tempo.
FEBRABAN 50 ANOS
Em momentos de incerteza e dificuldades, é ainda mais importante
relembrar as lições do passado e ver como, mesmo em conjunturas
críticas, fomos capazes de construir as bases de um futuro melhor para o
Brasil. Os 50 anos de existência da FEBRABAN foram marcados pelo modo
construtivo com que o setor superou as crises e criou condições de
apoiar a economia em seus esforços de desenvolvimento. Este livro conta
os momentos mais importantes da história da Federação, estabelecida em
1967 para dar apoio aos bancos na interlocução com o setor público, no
momento em que o governo realizava a profunda reforma bancária que
modernizou o setor e sofisticou a atuação das instituições financeiras
no país.
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