A VEGETARIANA
"... Eu tive um sonho", diz Yeonghye, e desse sonho de
sangue e escuros bosques nasce uma recusa radical: deixar de comer,
cozinhar e servir carne. É o primeiro estágio de um desapego em três
atos, um caminho muito particular de transcendência destrutiva que
parece infectar todos à sua volta. "A Vegetariana" conta a história
dessa mulher comum que, pela simples decisão de não comer mais carne,
transforma uma vida aparentemente sem maiores atrativos em um pesadelo
transgressivo. Estruturado em três partes, o romance apresenta o
distanciamento progressivo da condição humana de uma mulher que decidiu
deixar de ser aquilo que marido e família a pressionaram a ser a vida
inteira. O leitor, assiste espantado àquele gesto subversivo que vai
fraturar a vida da protagonista e transformar suas relações cotidianas
em um turbilhão de violência, vergonha e irresistível desejo. Escrito
numa prosa tão cristalina quanto impactante, este romance parece
insuflar a beleza perturbadora e convulsiva de nossos sonhos mais
perigosos.
A CLASSE MÉDIA NO ESPELHO

Nascido no coração do Ocidente, o marxismo se disseminou,
com a Revolução de Outubro, por todos os cantos do mundo,
desenvolvendo-se de maneiras diferentes e contrastantes, de acordo com o
contexto histórico, social e econômico. À diferença do oriental, o
marxismo ocidental perdeu o vínculo com a revolução anticolonialista
mundial – ponto de virada decisivo do Século XX – e acabou sofrendo um
colapso. Em seu novo livro, Domenico Losurdo conta a parábola do
marxismo ocidental: seu nascimento, sua evolução e sua queda. Uma obra
polêmica e combativa, que pode ser considerada uma espécie de acerto de
contas com o percurso do marxismo ocidental, repassando toda a sua
trajetória até suas figuras atuais, como Slavoj Žižek, David Harvey,
Alain Badiou, Giorgio Agamben e Antonio Negri, sem deixar de visitar
pensadores já clássicos como Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, György
Lukács, Herbert Marcuse, Louis Althusser, Ernst Bloch e Jean-Paul
Sartre. Losurdo diagnostica a "morte" do marxismo ocidental, retraça sua
gênese e coloca questões decisivas: seu renascimento seria possível nos
dias atuais? Sob quais condições?
Jaron Lanier foi um dos primeiros a prever as mudanças revolucionárias que World Wide traria ao comércio e à cultura. Agora, em seu primeiro livro, escrito mais de duas décadas depois da criação da web, Lanier nos oferece um olhar provocativo e cauteloso sobre o modo como ela está transformando nossa vida – para melhor ou para a pior. O autor discute os problemas técnicos e culturas que podem resultar de um design digital pouco ponderado e alerta que nossos mercados financeiros e sites, como Wikipédia, o Facebook e Twitter, estão elevando a “sabedoria” das multidões e dos algoritmos de computador acima da inteligência e da capacidade de julgamento das pessoas. Controverso e fascinante, este livro é uma profunda defesa aos seres humanos por um autor mais do que qualificado a discorrer sobre como a tecnologia interagem com nossa cultura.
O QUE O SOL FAZ COM AS FLORES
O Que o sol faz com as flores" é uma coletânea de poemas arrebatadores
sobre crescimento e cura, ancestralidade e honrar raízes. Expatriação e o
amadurecimento até encontrar um lar dentro de você. Organizado em cinco
partes e ilustrado por Rupi Kaur, o livro percorre uma extraordinária
jornada dividida em: "murchar, cair, enraizar, crescer, florescer". Uma
celebração do amor em todas as suas formas.

O PRIVILÉGIO DA SERVIDÃO
O novo livro do sociólogo e professor da Unicamp Ricardo Antunes
apresenta um retrato detalhado da classe trabalhadora hoje, em suas
principais tendências. O estudo apresenta uma análise detalhada das
mudanças trabalhistas que ocorreram na história recente do país, desde a
redemocratização até o impeachment de Dilma Rousseff, e seu eixo está
em compreender a explosão do novo proletariado de serviços, que se
desenvolve com o trabalho digital, on-line e intermitente. O autor
demonstra como estão se manifestando essas tendências tanto nos países
da Europa quanto no Brasil, apresentando elementos presentes na nova
morfologia do trabalho. Os adoecimentos, padecimentos, precarizações,
terceirizações, desregulamentações e assédios parecem tornar-se mais a
regra do que a exceção.
1968 é um ano-chave para a história mundial e brasileira,
repleto de episódios emblemáticos, como o Maio Francês e a Primavera de
Praga, ambos na Europa, e a Passeata dos Cem Mil e a imposição do
temido AI-5, num Brasil subjugado pelo regime militar. A abordagem do
jornalista Roberto Sander neste livro, contudo, não se limita aos
acontecimentos políticos que tão profundamente marcaram o período. O
painel de 1968 construído aqui é completamente novo. A narrativa avança
mês a mês, levando o leitor ora para a Guerra do Vietnã, ora para a
primeira visita ao Brasil de um arredio Mick Jagger; para a África do
Sul, em pleno Apartheid, onde acontecia o primeiro transplante de
coração bem-sucedido do mundo; para Havana, onde Fidel Castro fazia um
expurgo no Partido Comunista cubano; e para as viagens espaciais que
preparavam a chegada do homem à Lua. "1968 - Quando a terra tremeu"
explora histórias intrigantes e surpreendentes - abordando ciência,
moda, comportamento, esporte e cultura - daquele que foi um ano ainda
mais complexo, assombroso e sedutor do que se sabe.

"Sobre a Guerra" reúne textos de grandes especialistas que enfocam a
guerra através de diferentes perspectivas: geopolítica, econômica,
histórica. A dimensão ética da guerra, raramente enfocada, é aqui
discutida de forma central. Esses textos tematizam de modo bastante
esclarecedor tanto o conceito de "guerra", seus sentidos e suas
implicações, quanto analisam a guerra enquanto fenômeno histórico e
contemporâneo com que nos defrontamos em nosso dia a dia. E nos desafiam
a pensar se é possível imaginar, ou mesmo desejar, um mundo sem
guerras.

HISTÓRIAS DE LEVES ENGANOS E PARECENÇAS
Conceição Evaristo, escritora mineira, poetisa, romancista e contista nos oferece um livro inovador com doze contos e uma novela, nesses tempos de conturbação política, à beira de um inesperado retrocesso das conquistas sociais no Brasil. Dizemos inovador porque, mesmo que se comprove a existência de elementos discursivos recorrentes nos livros anteriores, em "Histórias de leves enganos e parecenças", Conceição toma a decisão de percorrer a seara do insólito, do estranho e do imprevisível.

AS ORIGENS E A COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
Diversas são as histórias que existem sobre esse dia, que é comemorado
no 08 de março, e a autora nos apresenta uma possibilidade de
desvendarmos esses fatos e mitos sobre uma data tão simbólica para a
luta das mulheres e para a sociedade como um todo. A pesquisa realizada
pela autora vai a fundo conhecer a história do movimento de mulheres
socialistas do final do século 19 e início do século 20. Revela embates e
contradições dentro do movimento socialista quanto ao reconhecimento da
importância da igualdade entre os sexos e da libertação das mulheres. A
autora relata os acontecimentos do trágico e marcante incêndio em uma
fábrica nos Estados Unidos, onde mais de cem operárias foram mortas. Tal
evento foi de suma importância para o desenvolvimento do movimento
operário estadunidense, no entanto, a autora desconstrói o mito que o
vincula à criação do Dia Internacional das Mulheres.

Uber, Airbnb e companhia juram que as novas tecnologias nos colocaram às
portas de um mundo incrível: vizinhos ajudando vizinhos cidades
compartilhadas, transporte eficiente, desconhecidos confiando uns nos
outros. Mas o texto cortante de Tom Slee nos convida a olhar as
promessas da chamada "economia do compartilhamento" sob o prisma de um
movimento vertiginoso do Vale do Silício para fazer avançar a
desregulação sobre todas as áreas de nossas vidas, desafiando as regras
democráticas, remodelando as cidades e arrecadando bilhões para seus
executivos.

Esta antologia foi concebida com o objetivo de facilitar uma primeira
aproximação do leitor iniciante à obra de Gramsci. Ela esta dividida em
duas partes. Na primeira estão contidos alguns dos textos mais
significativos das principais etapas da evolução de Gramsci antes de sua
prisão. Na segunda e mais ampla, o leitor encontrará uma seleção de
notas contidas nos famosos "Cadernos do cárcere", que constituem o
momento mais "maduro" da contribuição de Gramsci à evolução da teoria
social. Enquanto na primeira parte os textos são apresentados em ordem
cronológica, na segunda eles se agrupam por temas, mais ou menos
sugeridos pelo próprio Gramsci em seus "cadernos especiais".

CRISE E GOLPE
A história real de como as gigantes da indústria farmacêutica alemã apoiaram o regime nazista, fizeram fortunas com as câmaras de gás e usaram cobaias nos campos de concentração para desenvolver medicamentos que usamos até hoje. O farmacêutico de Auschwitz é uma história real de assassinato e ganância que narra fatos terríveis e ainda obscuros sobre o Holocausto e o Terceiro Reich em um estilo que lembra o dos melhores thrillers. Baseada em uma vasta pesquisa, Patricia Posner expõe as atrocidades cometidas por um dos maiores conglomerados farmacêuticos do mundo, detentor de marcas que aparecem em nossos lares até os dias de hoje, como a Bayer e a Hoechst, investigando como homens comuns se tornaram criminosos de guerra e como a Alemanha do pós-guerra foi obrigada a confrontar seu passado sombrio. Uma obra emocionante e necessária, o livro conta a pouco conhecida história de Victor Capesius, um farmacêutico romeno representante da Bayer que, em 1943, aos 35 anos, se juntou a SS nazista e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de Auschwitz, o maior e mais cruel campo de extermínio do Terceiro Reich. Entre suas várias atribuições perversas, estavam os testes relacionados à criação de uma maneira rápida e eficaz de exterminar prisioneiros indesejáveis, até chegar ao gás letal que matou milhões. Patricia Posner faz também uma fascinante análise do pacto diabólico travado entre nazistas e grandes corporações. A autora expõe como a I.G. Farben – empresa-mãe da Bayer e maior conglomerado industrial da Alemanha –, além de fornecer o gás que matou milhões de judeus, testava drogas em prisioneiros e construiu seu próprio campo, onde escravos trabalhavam até a morte.

O QUE É INTERSECCIONALIDADE?
A interseccionalidade, seja como perspectiva, instrumento heurístico ou
metodologia, nos dá a possibilidade de trazer à tona experiências de
opressão não contempladas pelo feminismo em seus primórdios. A narrativa
de Carla Akotirene, tal como a guerreira cujo o nome adotou, faz
brandir as armas que desequilibram o poder colonial e põe em tela a
realidade da opressão vivida pelas mulheres negras apontando para
caminhos que nos permitem dela criar novas alternativas de ser e estar
no mundo. A leitura das páginas que se seguem desnudará as armadilhas
impostas pela colonialidade de poder e nos guiará por novos caminhos
interpretativos
VALE A PENA VIVER?
O título é uma pergunta filosófica sobre o valor da vida. Trata-se de
uma palestra que o pensador William James fez, em 1895, para estudantes e
professores da Universidade de Harvard. Seu objetivo era conduzir o
público à valorização racional da existência, diante do número crescente
de suicídios entre norte-americanos e europeus. Já naquele tempo,
sobretudo entre as classes mais intelectualizadas, os apelos religiosos a
favor da vida pareciam ingênuos ou insuficientes. Por isso, os
argumentos do autor, que era psicólogo e profundo estudioso das
religiões, têm um outro ponto de partida. Para James, a vida é uma rica
fonte de possibilidades e descobertas. A curiosidade científica,
portanto, pode ser uma boa motivação para continuarmos lutando. E até as
dificuldades, que todo ser humano enfrenta, podem, afinal, estimular
nossa busca de um sentido para a vida.

O jurista Alysson Leandro Mascaro parte da crise político-econômica
atual e do golpe em curso para destrinchar a complexa relação entre
Estado, direito e formação social. Em uma interpretação original,
influenciada principalmente por Evguiéni Pachukanis e Louis Althusser, o
autor revela o caráter estrutural das crises e dos golpes, fundados em
bases ideológicas e institucionais próprias do capitalismo. Sua análise
dos juristas brasileiros e do próprio direito oferece uma nova
perspectiva para o entendimento da crise. “Tal como em 1964 não se deu
apenas um golpe estritamente militar, mas um golpe de classe, também em
2016 não se dá apenas um golpe jurídico ou político, mas um golpe de
classe burguesa que realinha frações dos capitais nacional e
internacional para a acumulação numa situação específica de crise do
capitalismo mundial e brasileiro, pós-fordista e neoliberal”, diz
Mascaro. Crise e golpe chega às livrarias em setembro e deve iluminar o
debate eleitoral brasileiro com sua leitura da situação política dos
últimos anos. Para além desse contexto, trata-se de uma leitura
indispensável para compreender a fundo a dinâmica, os limites e as
contradições do Estado e do direito na atualidade.
Obs.: Doação de Gilmar Cabral Aguirre (CEF)
Obs.: Doação de Gilmar Cabral Aguirre (CEF)

O FARMACÊUTICO DE AUSCHWITZ
A história real de como as gigantes da indústria farmacêutica alemã apoiaram o regime nazista, fizeram fortunas com as câmaras de gás e usaram cobaias nos campos de concentração para desenvolver medicamentos que usamos até hoje. O farmacêutico de Auschwitz é uma história real de assassinato e ganância que narra fatos terríveis e ainda obscuros sobre o Holocausto e o Terceiro Reich em um estilo que lembra o dos melhores thrillers. Baseada em uma vasta pesquisa, Patricia Posner expõe as atrocidades cometidas por um dos maiores conglomerados farmacêuticos do mundo, detentor de marcas que aparecem em nossos lares até os dias de hoje, como a Bayer e a Hoechst, investigando como homens comuns se tornaram criminosos de guerra e como a Alemanha do pós-guerra foi obrigada a confrontar seu passado sombrio. Uma obra emocionante e necessária, o livro conta a pouco conhecida história de Victor Capesius, um farmacêutico romeno representante da Bayer que, em 1943, aos 35 anos, se juntou a SS nazista e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de Auschwitz, o maior e mais cruel campo de extermínio do Terceiro Reich. Entre suas várias atribuições perversas, estavam os testes relacionados à criação de uma maneira rápida e eficaz de exterminar prisioneiros indesejáveis, até chegar ao gás letal que matou milhões. Patricia Posner faz também uma fascinante análise do pacto diabólico travado entre nazistas e grandes corporações. A autora expõe como a I.G. Farben – empresa-mãe da Bayer e maior conglomerado industrial da Alemanha –, além de fornecer o gás que matou milhões de judeus, testava drogas em prisioneiros e construiu seu próprio campo, onde escravos trabalhavam até a morte.
Nesta biografia equilibrada e imparcial de Adolf Hitler,
o autor reconstitui a trajetória do Führer em toda a sua dimensão
monstruosa e também humana, desde a pobreza na sua Áustria natal, a
tentativa frustrada de se tornar pintor, seu encantamento com o
pangermanismo e o antissemitismo da época, até sua ascensão ao poder
supremo na Alemanha, causando a Segunda Guerra Mundial, cujo saldo foi
de milhões de mortos e uma destruição sem precedentes, que só teve fim
com o suicídio dele numa casamata sob as ruínas de Berlim. Buscando nas
deformidades do caráter do ditador a verdadeira origem da selvageria
nazista, o autor nos deleita com a beleza de sua prosa e com a
abrangência de sua erudição, tintas multicoloridas com que pintou este
retrato fidedigno e irretocável da pior tirania da História.
Algumas imagens estão associadas de forma quase automática aos alemães: cerveja, salsicha e marcas mundialmente conhecidas de carros e de materiais esportivos. Mas quem é realmente esse povo que adora números, foi e continua a ser berço de alguns dos mais influentes cientistas e filósofos do mundo, além de compositores, escritores e artistas universalmente admirados? Como sua história peculiar de unificação tardia, nazismo, nova divisão no pós-guerra e reunificação em 1990 ajudou a construir sua identidade nacional? Como, sem isenção de culpas e responsabilidades por suas ações do passado, eles se enxergam a si próprios no presente e redefinem seu lugar entre as nações? Donos de uma história única, marcada por luzes e trevas, destruições e reconstruções, os alemães seguem deixando sua marca no mundo; na economia, nas artes, na ciência, na educação, nos esportes, na ecologia, nos comportamentos cotidianos e nas posturas políticas que adotam. Este livro mostra como isso foi e continua a ser possível.
Em "Passado perfeito", o peculiar personagem Mario Conde nos apresenta uma
Havana atual muito diferente do que mostram os folhetos turísticos.
Conde é daquela espécie de detetives durões cuja metodologia escapa à
lógica dedutiva típica dos primeiros detetives do gênero. Passado
perfeito transcende o romance policial. A investigação de Mario Conde
tem a força de uma viagem ao passado: o desaparecimento de Rafael Morín
Rodríguez, colega do tempo do colégio, conduz o detetive a Tamara,
mulher que ele sempre amou e que agora é casada com Rodríguez. Em um
cenário de sonhos, repleto de lembranças e frustrações, a investigação
se transforma em viagem ao passado. Conde está diante da possibilidade
de reviver sua adolescência e, por que não, corrigi-la.
VENTOS DE QUARESMA
No segundo volume do quarteto Estações Havana, o tenente
Mario Conde se vê às voltas com seu passado ao investigar o violento
assassinato de uma jovem professora de seu antigo colégio. Ao mesmo
tempo, ele conhece uma bela engenheira ruiva que toca saxofone e ama
jazz – e que vai deixá-lo completamente atordoado à espera de seus
telefonemas. É em meio a esse mergulho em um passado que parecia
esquecido que Conde vai conhecer uma nova geração de estudantes do
pré-universitário de La Víbora e perceber que o tempo conduz os jovens a
novos posicionamentos. Embalado a sexo, drogas e muitos boleros, este
livro percorre as ruas de Havana pelos olhos de um cubano que deseja
compreender seu país – com todas as suas contradições e belezas.
Neste terceiro volume da série Estações Havana, o
investigador Mario Conde precisa confrontar seus preconceitos e medos,
penetrando em um submundo que até então, mesmo sob o dilacerante sol de
Havana, havia permanecido na sombra, composto de frustrações e segredos,
mas também de resistência e coragem. As "máscaras" à sua volta começam
pouco a pouco a cair, revelando que o que parece decente pode ser, na
verdade, bastante sórdido – e, por outro lado, que no que parece
diferente é possível encontrar o humano, o semelhante. É então que Conde
pega sua máquina de escrever e abraça, enfim, a decisão por tanto tempo
adiada: tornar-se escritor.
Na iminência de um furacão que ameaça assolar Havana – e
na ressaca de um outro furacão que acaba de virar de pernas para o ar a
Central de Polícia em que trabalha –, o investigador Mario Conde está
prestas a completar trinta e seis anos e se vê diante de uma
oportunidade de reconstruir sua vida e seus sonhos. Porém, primeiro ele
precisa realizar uma última e hercúlea tarefa: descobrir o assassino de
Miguel Forcade, ex-funcionário do governo cubano que havia desertado
para Miami nos anos setenta e subitamente reaparecera em Cuba, sem
maiores explicações. Em seus tempos áureos, Forcade havia sido
responsável por decidir o destino de inúmeras obras de arte confiscadas
das famílias burguesas que deixaram a ilha após a Revolução. O que teria
ele vindo buscar? E por que fora tão brutalmente morto, com toques
sádicos de vingança? Como todas as obras de Padura, este quarto volume
da série Estações Havana é uma ode de amor a Cuba e ao povo cubano,
assim como à força da amizade.
Lula Ann Bridewell, ou simplesmente Bride, como prefere ser chamada, é uma jovem cuja pele escura foi motivo de desgosto dos pais desde seu nascimento. “Não levou mais de uma hora depois que tiraram a criança do meio das minhas pernas pra perceberem que tinha alguma coisa errada. Muito errada. Ela era tão preta que me assustou”, diz Mel, a mãe de Bride, de pele mais clara. Abandonada pelo marido, que a culpa pela cor da filha, Mel é incapaz de lhe devotar amor, e sua rudeza com Bride denota a um só tempo a decepção que sente e a preocupação com seu futuro. “A cor dela é uma cruz que ela vai carregar pra sempre.” Criada sem amor por uma mãe que se recusava a reconhecer a própria existência da filha, Bride tenta reivindicar o amor materno contando uma mentira que culmina na prisão de uma mulher inocente. Anos mais tarde, depois de aprender sozinha a se sentir confortável com a própria aparência e de se tornar uma funcionária bem-sucedida da indústria de cosméticos, Bride procura reparar os danos causados pela sua invenção. Neste poderoso romance, Morrison procura responder a uma difícil pergunta: o que fazer com o erro cometido por uma criança, quando ele foi motivado por uma força contra a qual ela era incapaz de lutar? Curto e contundente, Deus ajude essa criança é uma leitura mais essencial do que nunca.
Após o naufrágio de um navio negreiro clandestino, oito vidas se
encontram na areia de uma praia intermitente, que só existe na maré
baixa, cercada de rochedos: um capataz, um escravo, um criado, um padre,
um estudante, um bebê, uma fidalga e sua filha. Junto com a difícil
tarefa da subsistência, da sobrevivência, resta lidar com o passado e a
história de cada um que, como as ondas do mar, insistem em revolver esse
novo cotidiano, tão violento, sempre incontrolável.
TUDO PODE SER ROUBADO
A protagonista de Tudo pode ser roubado trabalha como garçonete em um
conhecido restaurante na região da Avenida Paulista. É nas horas vagas
que ela acumula boa parte das suas economias, aproveitando encontros
fortuitos nas casas de homens e mulheres aleatórios para roubar roupas
de grife e objetos de valor. Até que um desconhecido a aborda no
restaurante lhe oferecendo uma bolada para roubar um livro. Não um livro
qualquer: a primeira edição de O Guarani, de 1857, arrematada em leilão
por um professor universitário que se recusa a vendê-la. A partir daí, a
protagonista mergulhará cada vez mais em um estranho submundo que
mistura um milionário excêntrico, drogas e sexo.
A URUGUAIA
Este romance divertido e apaixonante sobre afetos, crise conjugal,
autoengano e busca pela felicidade mostra, através das peripécias
sentimentais de um escritor recém-chegado aos quarenta anos, como
devemos enfrentar as promessas que fazemos e não cumprimos e as
diferenças entre aquilo que somos e o que realmente gostaríamos de ser.
Narrado com leveza e brilhantismo trata de temas como amor e culpa,
responsabilidade e libertação pessoal.
Lula Ann Bridewell, ou simplesmente Bride, como prefere ser chamada, é uma jovem cuja pele escura foi motivo de desgosto dos pais desde seu nascimento. “Não levou mais de uma hora depois que tiraram a criança do meio das minhas pernas pra perceberem que tinha alguma coisa errada. Muito errada. Ela era tão preta que me assustou”, diz Mel, a mãe de Bride, de pele mais clara. Abandonada pelo marido, que a culpa pela cor da filha, Mel é incapaz de lhe devotar amor, e sua rudeza com Bride denota a um só tempo a decepção que sente e a preocupação com seu futuro. “A cor dela é uma cruz que ela vai carregar pra sempre.” Criada sem amor por uma mãe que se recusava a reconhecer a própria existência da filha, Bride tenta reivindicar o amor materno contando uma mentira que culmina na prisão de uma mulher inocente. Anos mais tarde, depois de aprender sozinha a se sentir confortável com a própria aparência e de se tornar uma funcionária bem-sucedida da indústria de cosméticos, Bride procura reparar os danos causados pela sua invenção. Neste poderoso romance, Morrison procura responder a uma difícil pergunta: o que fazer com o erro cometido por uma criança, quando ele foi motivado por uma força contra a qual ela era incapaz de lutar? Curto e contundente, Deus ajude essa criança é uma leitura mais essencial do que nunca.
A partir da estrutura da Prova de Aptidão Verbal, aplicada de 1966 a
2002 aos candidatos a vagas em universidades no Chile, o autor cria
relatos unindo fragmentos líricos e exercícios de linguagem para
retratar problemas éticos- a necessidade de mentir para se afirmar; a
vontade de estabelecer vínculos apesar da desconfiança; a percepção de
que fomos instruídos a obedecer e repetir. Múltipla escolha passeia por
temas que desafiam a sociedade – a desigualdade, a memória, a educação –
e mostra um autor que continua projetando uma obra que se diferencia
pela maneira como combina a indignação, o humor e a delicadeza.
Karen Krupp acorda no hospital, sem ter a menor ideia de como foi parar
nele. Tom, seu marido, diz que a porta estava destrancada quando ele
entrou em casa, as luzes acesas, e que a esposa provavelmente saiu às
pressas quando estava preparando o jantar, pelo que ele viu na cozinha.
Karen perdeu o controle do carro enquanto dirigia a toda a velocidade e
bateu de frente num poste. O mais estranho: o acidente aconteceu num dos
bairros mais perigosos da cidade. A polícia suspeita de que Karen
esteja envolvida em algo obscuro, mas Tom tem certeza de que não. Ele
está casado com ela há dois anos, conhece muito bem a mulher. Será
mesmo? Vai perguntar tudo a Karen quando chegar ao hospital, depois de
dizer que a ama e que está feliz por ela ter sobrevivido, é claro. Mas
Tom não obtém resposta nenhuma porque ela não se lembra de absolutamente
nada.
Numa ida rotineira ao supermercado, o bem sucedido autor de livros
infantis Stephen Lewis se depara com uma das piores situações que um pai
poderia imaginar: Kate, sua filha de três anos, desaparece sem deixar
vestígios. A ausência da menina pões em xeque a relação dele e da
esposa, Julie, vítimas de uma dor que parece apenas crescer com o passar
do tempo. Nesse livro o autor esmiúça as consequências irreparáveis de
uma tragédia familiar e adentra o universo tomado pelo vazio, pelo luto e
pela culpa.
A ÚNICA HISTÓRIA
Aos 19 anos, Paul não sabia que o amor pode transformar uma vida para
sempre, e mergulha de cabeça num conturbado relacionamento com Susan
Macleod, uma mulher casada, mãe de duas filhas quase adultas, que ele
conhece ao frequentar, durante as férias, o clube de tênis de um
subúrbio de Londres. À medida que amadurece, porém, as demandas do amor
tornam-se infinitamente maiores do que Paul poderia prever, até que o
inesperado vira a história dos amantes pelo avesso e decisões dolorosas
precisam ser tomadas. Ao tentar entender, mais de 50 anos depois, o que
aconteceu com Susan e onde pode ter errado, o personagem de Barnes
reflete sobre a potência do amor, o jovem que foi e o homem que se
tornou.
Em todos os países que, como o Brasil, possuem em sua história a mácula da escravidão negra, observa-se que há nos tempos atuais uma super-representação do povo negro nos seus cárceres. A política de encarceramento em massa tem que ser vista como um instrumento para a continuidade da privação de liberdade de negros e negras. Neste contexto, a leitura de Juliana Borges se faz tão necessária. Este livro supre uma lacuna que temos na ampla literatura da criminologia, que falha ao não contemplar as perspectivas negras para a construção do pensamento criminológico sobre o encarceramento. Não tão somente, a obra também se diferencia ao romper com a narrativa patriarcal como ponto de partida sobre o tema e parte das concepções do feminismo negro para explicar as estruturas do sistema industrial carcerário. Um livro fundamental para compreender por que o encarceramento em massa está interrelacionado com o racismo que se perpetua em nossa sociedade.

Em todos os países que, como o Brasil, possuem em sua história a mácula da escravidão negra, observa-se que há nos tempos atuais uma super-representação do povo negro nos seus cárceres. A política de encarceramento em massa tem que ser vista como um instrumento para a continuidade da privação de liberdade de negros e negras. Neste contexto, a leitura de Juliana Borges se faz tão necessária. Este livro supre uma lacuna que temos na ampla literatura da criminologia, que falha ao não contemplar as perspectivas negras para a construção do pensamento criminológico sobre o encarceramento. Não tão somente, a obra também se diferencia ao romper com a narrativa patriarcal como ponto de partida sobre o tema e parte das concepções do feminismo negro para explicar as estruturas do sistema industrial carcerário. Um livro fundamental para compreender por que o encarceramento em massa está interrelacionado com o racismo que se perpetua em nossa sociedade.
"Liga a água do banheiro / chuveiro, torneira, descarga /
chama três vezes no espelho". Se você sentiu um pequeno calafrio ao ler
esses versos, saiba que é justamente este clima de suspense sobrenatural
que salta aos olhos e transborda das páginas de "Misterioso Sul". A
coletânea traz ao público 20 lendas marcantes do folclore gaúcho e
universal, representativas de várias regiões e culturas do Rio Grande do
Sul, desde a serra, a campanha, o litoral, etc., transformadas em
poemas.
O historiador Leandro Karnal, um dos intelectuais
brasileiros que, através de seus livros, palestras e vídeos, nos ajuda a
pensar o mundo contemporâneo, discute uma questão presente na vida de
todos: a solidão. A partir de referências de filósofos e da própria
Bíblia, de fatos históricos e de romances, ele faz uma reflexão sobre a
natureza de viver só - por pouco ou muito tempo, estando ou não
acompanhado. Apresenta como a solidão é encarada no cinema, na
literatura, na música, nas artes. Mostra que ela pode ser iluminadora e
como Deus se revela aos solitários. O mesmo Deus que, segundo Gêneses,
teria dito: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o
auxilie e corresponda." E expõe como se desenvolveu a tradição
judaico-cristã da solidão. Em "O Dilema do porco-espinho", Karnal viaja
pela modernidade líquida e analisa a solidão no mundo virtual e o
isolamento. Discute dos amigos imaginários criados pelas crianças aos
pensamentos de alguns filósofos, como Aristóteles, que dizia que a
solidão criava deuses e bestas.
Através deste livro o leitor conhecerá a movimentada vida de Carlos
Imperial, o ogro midiático que bagunçou a vida cultural brasileira.
Autoproclamado "rei da pilantragem", Imperial usava de todos os
artifícios para promover as músicas que compunha, as peças que produzia,
os filmes que dirigia e os artistas que lançava. Nomes como Erasmo,
Paulo Sivino, Wilson Simonal, Elis Regina e Roberto Carlos contaram com o
toque do grande descobridor de talentos em suas carreiras. Com um texto
envolvente, fruto de seis anos de pesquisa e de cerca de 200
entrevistas, este livro revela em cada página as alegrias, dramas,
perspicácia e toda irreverência do homem que fez da polêmica uma das
matérias-primas de sua trajetória.
Obs. Doação de Silvio Luiz Armborst (Bco.do Brasil)
"A Guerra dos gibis" narra a chegada dos quadrinhos ao
Brasil, vindos dos Estados Unidos em meados da década de 1930, pelas
mãos do jovem jornalista Adolfo Aizen, funcionário do jornal O Globo.
APós mostrar a descoberta a Roberto Marinho - que não demonstrou o menor
interesse -, Aizen lançou seu Suplemento Infantil no jornal A Noite. A
Novidade logo se tornou uma irresistível mania de crianças e
adolescentes - e uma mina de ouro para editores de jornais e revistas,
que se engalfinhavam na disputa por aquele mercado milionário. De febre
juvenil e editorial, os quadrinhos passaram a ser duramente atacados por
políticos, jornalistas, artistas, educadores, religiosos e toda sorte
de palpiteiros, que enxergavam ali apenas "monstruosidades e
imoralidades", "subliteratura infame", "analfabetismo, pobreza
intelectual", "verdadeiras orgias de sadismo, pornografia e estupidez",
"corrupção de menores", "mitologia truncada e monstruosa". As histórias
em quadrinhos mobilizaram as mais altas figuras da vida brasileira, como
Getúlio Vargas, Jânio Quadros, Jango, José Lins do Rego, Jorge Amado,
Nelson Rodrigues, Leonel Brizola, Assis Chateaubriand, Carlos Lacerda,
Victor Civita, Gilberto Freyre e muitos outros - alguns contra e outros a
favor do que parecia ser o mal do século. Fruto de uma pesquisa de mais
de dez anos, o livro conta ainda com um caderno de fotos recheado de
capas do primeiro número de cada gibi e um anexo com a legislação de
censura - hoje, muito curiosa - que tentava pôr ordem no coreto.
Obs. Doação de Silvio Luiz Armborst (Bco.do Brasil)
AGILIDADE EMOCIONAL
O caminho em direção à realização pessoal e profissional nunca é uma
linha reta. Mas o que separa aqueles que vencem os desafios daqueles que
fracassam? Para a renomada psicóloga e professora da Escola de Medicina
de Harvard, Susan David, a resposta é uma: agilidade emocional. Depois
de estudar por mais de 20 anos as emoções e autorealização, Susan
descobriu que, por mais inteligentes ou criativas que as pessoas sejam, é
a maneira como lidam com seu mundo que determina o quanto serão felizes
e bem-sucedidas em todas as áreas da vida.
Em um cenário formado por coníferas milenares, estradas sinuosas e
falésias, a região californiana do Triângulo da Esmeralda concentra a
maior produção de maconha dos Estados Unidos. É lá que o jovem professor
brasileiro Arthur busca recomeçar a vida, depois dos acontecimentos que
o levaram a deixar Porto Alegre. Aos poucos, ele se insere na dinâmica
local e passa a fazer parte de uma história que começa com a
contracultura dos anos 1960 e se estende até o presente. À vida de
Arthur e daqueles com quem estabelece vínculos — o atormentado Dusk, a
solitária Sylvia, a indecisa Tamara — mistura-se a de personagens reais
que participaram do embate que levou à descriminalização do uso da
maconha, fazendo deste um poderoso romance panorâmico.
Quanta verdade o amor é capaz de suportar? Helena nunca
esqueceu o verão que passou na mágica Pandora, a casa de seu padrinho no
Chipre, onde, cercada por oliveiras e pelo verde-esmeralda do
Mediterrâneo, ela se apaixonou pela primeira vez, aos 15 anos. Mais de
duas décadas depois, tendo herdado a antiga propriedade, ela retorna a
Pandora para mais um verão, dessa vez em companhia do marido e dos
filhos. No entanto, Helena sabe que voltar àquele lugar pode trazer à
tona segredos que ela preferia esconder. Um desses segredos envolve
Alex, seu filho mais velho, fruto de uma relação anterior a seu
casamento. Com uma inteligência acima da média, ele vive a difícil
transição para a vida adulta e está determinado a descobrir a identidade
de seu verdadeiro pai. Enquanto o verão avança e pessoas do passado de
Helena reaparecem, Pandora parece pronta a revelar os mistérios que
ocultou por tantos anos e que, uma vez descobertos, farão com que a vida
de Helena, e de sua família, nunca mais seja a mesma.
Aos onze anos de idade, Rosanna Menici conhece o cantor Roberto Rossini,
uma estrela em ascensão no mundo da ópera italiana - e o homem que
mudaria sua vida para sempre. Incentivada - e apaixonada - por ele,
Rosanna passa a se dedicar ao estudo do canto lírico, torna-se cantora
profissional, e logo os dois se encontram nas salas de concerto mais
famosas do mundo, dividindo não só o palco como também o mesmo destino.
Com cenários deslumbrantes e diálogos emocionantes, "A Garota italiana"
narra uma jornada de autodescoberta e dedicação à arte e nos lembra que o
amor não faz desistir dos sonhos: ele nos dá forças para sonhar mais.

HISTÓRIAS QUE VIVI NA HISTÓRIA
O mineiro Nilmário Miranda tem muitas histórias para contar. Nas últimas
décadas, participou de momentos históricos de Minas e do país. Várias
vezes deputado estadual e federal, foi o primeiro titular do Ministério
dos Direitos Humanos e, em seu estado, criou e assumiu a mesma pasta. É
sobre essas e outras histórias dentro da História que ele fala neste
livro cheio de revelações. Nilmário faz um balanço dos avanços e
retrocessos das conquistas sociais no Brasil, sobretudo a partir da
Constituição "cidadã" de 1988. Destaca a contribuição do PT e de outros
partidos de esquerda na redução das desigualdades e da injustiça, mas
não deixa de reconhecer erros políticos desses grupos, o que contribuiu
para "o golpe parlamentar de 2016". Nilmário aponta os estragos do
"governo ilegítimo", como "a erosão do Estado Democrático de Direito" e o
“desmanche das conquistas sociais". No entanto, ele não perde a
esperança no retorno do pleno Estado de Direito com um novo governo
comprometido com a maioria dos brasileiros.
Obs.: Doação de Gilmar Cabral Aguirre (CEF)
O destino de Grace Sebold toma um rumo inesperado e trágico, durante uma
tranquila viagem com o namorado. O rapaz é assassinado ... e todos os
sinais apontam para Grace. Condenada por um crime surreal, ela embarca
num pesadelo que parece não ter fim. Dez anos na prisão e Grace conhece a
cineasta Sidney Ryan. Surge, então, a chance de provar sua inocência.
Sidney acredita na versão de Grace, mergulha em pesquisas e descobre
evidências surpreendentes. Com tantas falhas no inquérito, a cineasta
questiona se a condenação injusta foi fruto da incompetência policial ou
se a jovem foi vítima de uma grande conspiração. Então, os primeiros
episódios do documentário vão ao ar e rapidamente o programa se torna um
dos mais assistidos da história da televisão. Antes do término das
filmagens, o clamor popular leva o caso a ser reaberto. Finalmente, a
sorte de Grace parece ter mudado. Mas um novo fato provoca uma
reviravolta: Sidney recebe uma carta anônima, com outras pistas,
afirmando que ela está sendo enganada pela assassina. A cineasta começa a
investigar o passado de Grace e as descobertas trazem um dilema. Quanto
mais se aprofunda na história, mais dúvidas aparecem. No entanto,
agora, o que está em jogo não é apenas a repentina fama e carreira, mas
sua própria vida.
A GAROTA DO LAGO
Summit Lake, uma pequena cidade entre montanhas, é esse tipo de lugar,
bucólico e com encantadoras casas dispostas à beira de um longo trecho
de água intocada. Duas semanas atrás, a estudante de direito Becca
Eckersley foi brutalmente assassinada em uma dessas casas. Filha de um
poderoso advogado, Becca estava no auge de sua vida. Era trabalhadora,
realizada na vida pessoal e tinha um futuro promissor. Para grande parte
dos colegas, era a pessoa mais gentil que conheciam. Agora, enquanto os
habitantes, chocados, reúnem-se para compartilhar suas suspeitas, a
polícia não possui nenhuma pista relevante. Atraída instintivamente pela
notícia, a repórter Kelsey Castle vai até a cidade para investigar o
caso. A selvageria do crime e os esforços para manter o caso em silêncio
sugerem mais que um ataque aleatório cometido por um estranho. Quanto
mais se aprofunda nos detalhes e pistas, apesar dos avisos de perigo,
mais Kelsey se sente ligada à garota morta. E enquanto descobre sobre as
amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a
repórter fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que
aconteceu com Becca pode ser a chave para superar as marcas sombrias do
seu próprio passado.
Nicole e Megan são alunas do último ano da escola de Emerson Bay, uma
cidadezinha na Carolina do Norte. Certa noite de verão, elas desaparecem
de uma festa à beira do lago. A polícia realiza uma busca intensa, mas
não encontra nenhuma pista. Quando já haviam perdido as esperanças de
encontrá-las com vida, Megan aparece, milagrosamente, ao conseguir
escapar do cativeiro escondido nas profundezas da mata. Um ano depois,
Megan lança um livro contando o seu martírio naquelas duas semanas, e,
imediatamente, ele se torna um best-seller e a converte de uma heroína
local em celebridade nacional. Trata-se de um relato triunfante e
inspirador, exceto por um detalhe inconveniente: Nicole continua
desaparecida. A primeira pista do desaparecimento de Nicole surge de um
corpo que chega ao necrotério onde trabalha a irmã de Nicole, Lívia, e é
de alguém ligado ao passado de Nicole. Então, Lívia entra em contato
com Megan para contar sua descoberta, e pedir mais detalhes da noite em
que as duas foram sequestradas. Como outras garotas também
desapareceram, Lívia começa a acreditar que existe uma forte ligação
entre todos aqueles casos. No entanto, Megan sabe mais do que revelou em
seu livro. Lampejos de memória surgem, apontando para algo mais sombrio
e monstruoso do que descrito em suas arrepiantes memórias. Quanto mais
ela e Lívia se aprofundam, mais se dão conta de que, às vezes, o
verdadeiro terror está em encontrar exatamente o que estávamos
procurando.
Em "As Sete irmãs", Lucinda Riley inicia uma saga familiar de fôlego,
que levará os leitores a diversos recantos e épocas e a viver amores
impossíveis, sonhos grandiosos e surpresas emocionantes. Filha mais
velha do enigmático Pa Salt, Maia D’Aplièse sempre levou uma vida calma e
confortável na isolada casa da família às margens do lago Léman, na
Suíça. Ao receber a notícia de que seu pai – que adotou Maia e suas
cinco irmãs em recantos distantes do mundo – morreu, ela vê seu universo
de segurança desaparecer. Antes de partir, no entanto, Pa Salt deixou
para as seis filhas dicas sobre o passado de cada uma. Abalada pela
morte do pai e pelo reaparecimento súbito de um antigo namorado, Maia
decide seguir as pistas de sua verdadeira origem – uma carta,
coordenadas geográficas e um ladrilho de pedra-sabão –, que a fazem
viajar para o Rio de Janeiro. Lá ela se envolve com a atmosfera sensual
da cidade e descobre que sua vida está ligada a uma comovente e trágica
história de amor que teve como cenário a Paris da belle époque e a
construção do Cristo Redentor. E, enquanto investiga seus ancestrais,
Maia tem a chance de enfrentar os erros do passado – e, quem sabe, se
entregar a um novo amor.
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Em "A Irmã da tempestade", segundo volume da série "As
Sete Irmãs", as vidas de duas grandes mulheres separadas por gerações se
entrelaçam numa história sobre amor, ambição, família, perda e o
incrível poder de se reinventar quando o destino destrói todas as suas
certezas. Ally D’Aplièse é uma grande velejadora e está se preparando
para uma importante regata, mas a notícia da morte do pai faz com que
ela abandone seus planos e volte para casa, para se reunir com as cinco
irmãs. Lá, elas descobrem que Pa Salt – como era carinhosamente chamado
pelas filhas adotivas – deixou, para cada uma delas, uma pista sobre
suas verdadeiras origens.
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Em "A Irmã da sombra", terceiro volume da série "As Sete
Irmãs", duas jovens igualmente determinadas, porém de séculos distintos,
conectam-se por meio de diários que retratam uma vida intensa de
superação, amor e perdão. Estrela D’Aplièse está numa encruzilhada após a
repentina morte do pai, o misterioso bilionário Pa Salt. Antes de
morrer, ele deixou a cada uma das seis filhas adotivas uma pista sobre
suas origens, porém a jovem hesita em abrir mão da segurança da sua vida
atual. Enigmática e introspectiva, ela sempre se apoiou na irmã Ceci,
seguindo-a aonde quer que fosse. Agora as duas se estabelecem em
Londres, mas, para Estrela, a nova residência não oferece o contato com a
natureza nem a tranquilidade da casa de sua infância. Insatisfeita, ela
acaba cedendo à curiosidade e decide ir atrás da pista sobre seu
nascimento. Nessa busca, uma livraria de obras raras se torna a porta de
entrada para o mundo da literatura e sua conexão com Flora MacNichol,
uma jovem inglesa que, cem anos antes, morou na bucólica região de Lake
District e teve como grande inspiração a escritora Beatrix Potter. Cada
vez mais encantada com a história de Flora, Estrela se identifica com
aquela jornada de autoconhecimento e, pela primeira vez, está disposta a
sair da sombra da irmã super protetora e descobrir o amor.
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Em "A Irmã da pérola", quarto volume da série "As Sete
Irmãs", duas jovens de séculos diferentes têm seus destinos cruzados
numa emocionante história sobre amor, arte e superação. Ceci D’Aplièse
sempre se sentiu um peixe fora d’água. Após a morte do pai adotivo e o
distanciamento de sua adorada irmã Estrela, ela de repente se percebe
mais sozinha do que nunca. Depois de abandonar a faculdade, decide
deixar sua vida sem sentido em Londres e desvendar o mistério por trás
de suas origens. As únicas pistas que tem são uma fotografia em preto e
branco e o nome de uma das primeiras exploradoras da Austrália, que
viveu no país mais de um século antes. Ao chegar às escaldantes
planícies australianas, algo dentro de Ceci responde à energia do local.
À medida que chega mais perto de descobrir a verdade sobre seus
antepassados, ela começa a perceber que afinal talvez seja possível
encontrar nesse continente desconhecido aquilo que sempre procurou sem
sucesso: a sensação de pertencer a algum lugar.
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
Obs: Doação de Fani Profes (CEF)
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