
EU SEI POR QUE O PÁSSARO CANTA NA GAIOLA
Racismo. Abuso. Libertação. A vida de Marguerite Ann
Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no
sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi
aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe
trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era
carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das
grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as
descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta
obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim
como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma
escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma
profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
Uma coletânea de histórias de força e beleza raras assinada por Roxane
Gay, uma das mais relevantes e extraordinárias vozes da literatura
contemporânea. As personagens dos vinte e um contos magistrais reunidos
em "Mulheres difíceis" vivem tanto cercadas por privilégios quanto na
pobreza, estão em casamentos amorosos ou criminosos, são assombradas
pela chantagem emocional ou pelos fantasmas que habitam suas próprias
mentes. Entre elas, estão uma mulher casada que finge não ver quando o
marido troca de lugar com seu irmão gêmeo; uma universitária que faz um
bico como stripper e tenta afastar um cliente "excessivamente zeloso";
uma engenheira negra que se muda a trabalho para uma cidade
majoritariamente branca e enfrenta a perversa curiosidade de seus
colegas e a dificuldade de deixar o passado para trás. De um clube da
luta para garotas a um condomínio de luxo na Flórida, onde a principal
ocupação dos vizinhos é investigar a vida alheia, Roxane Gay dá voz a um
coro de mulheres inesquecíveis ― muitas das quais refletem traços da
sua própria trajetória ―, compondo um panorama impressionante e ousado
do que é ser mulher nos dias hoje.

Por quase três séculos, a Casa Targaryen ocupou o Trono de Ferro e
dominou os Sete Reinos. Poderosos, imponentes, os únicos senhores dos
dragões em todo o mundo eram amados e temidos na mesma medida.
Invencíveis. Mas o Trono de Ferro cobra o seu preço em sangue, e embora
nenhuma outra casa do reino ousasse desafiá-los, ambições e rivalidades
internas logo começam a explodir, colocando dragão contra dragão nos
céus de Westeros. O que realmente aconteceu durante a Dança dos Dragões?
Por que era tão perigoso visitar Valíria de pois da Destruição? Quais
foram os piores crimes de Maegor, o Cruel? Essas são apenas algumas das
perguntas respondidas neste livro imperdível, narrado por um "meistre"
da Cidadela.
Um dos romances mais revolucionários do século XX, é a representação definitiva da juventude na literatura. Lançado em 1951, o livro influenciou e marcou gerações com sua visão crua da adolescência, sua prosa ágil e desbocada e seu humor feroz e anárquico. Nesta nova edição pela Editora Todavia, "O Apanhador no campo de centeio" chega ao leitor brasileiro com a tradução do premiado Caetano W. Galindo (Prêmio Jabuti de Tradução, 2013) e, pela primeira vez, traz a capa original do seu lançamento.

Se você acha que não entende de segurança pública, leia
este livro. Se está convencido (a) de que entende tudo sobre segurança
pública, leia este livro. O autor reúne aqui textos que trazem uma
reflexão profunda e amadurecida sobre o tema. Não apenas fruto de um
saber acadêmico sofisticado, que consegue pensar propostas inovadoras e
sugerir saídas para dilemas aparentemente insolúveis do nosso sistema de
Justiça Criminal, mas também resultado de experiência concreta. O livro
trata de uma variedade de assuntos indispensáveis para o debate sobre
segurança e justiça, incluindo reforma policial e política de drogas,
jamais negligenciando o racismo estrutural e a desigualdade como
determinantes na análise dos problemas da violência criminal e
institucional no Brasil.
Baseado em fatos reais - anotados no diário de um vizinho escritor -, matutado ao longo de seis anos e redigido em menos de seis meses, o romance tem título duplamente sintomático: é ambientado na véspera de um evento crucial da história russa - a desastrosa Guerra da Crimeia - e foi publicado na véspera de outro: a emancipação dos servos, em 1861. Com sua habitual concisão e maestria estilística, Turguêniev produziu, em "A Véspera", o registro artístico candente de uma época conturbada e efervescente.
Neste livro o autor volta ao tema da universidade,
respondendo três perguntas: o que aconteceu nos últimos anos? Como
caracterizar a situação em que nos encontramos? Quais as respostas
possíveis aos problemas que a universidade enfrenta nos nossos dias? Na
primeira parte, identifica e justifica os princípios básicos de uma
reforma democrática e emancipatória da universidade pública, ou seja, de
uma reforma que permita à universidade pública responder criativa e
eficazmente aos desafios com que se defronta no século XXI.
Neste novo volume da coleção Tinta Vermelha, selo que
busca provocar reflexões sobre assuntos atuais, temas como revisionismo
histórico, experiências de educação popular, financiamento do ensino
público, dilemas da educação a distância e a polêmica ideologia de
gênero são abordados com rigor teórico e linguagem acessível. A obra
conta com prólogo de Fernando Haddad e quarta capa de Mario Sergio
Cortella. A primeira parte do livro trata dos desafios à condução e à
organização do ensino público. A segunda parte da obra volta-se às
atuais ameaças às práticas docentes e à educação democrática. A terceira
e última parte aponta caminhos e desafios para uma educação
democrática.
O ÓDIO COMO POLÍTICA: A REINVENÇÃO DAS DIREITAS NO BRASIL
Este livro apresenta um panorama amplo e diversificado da
consolidação das direitas pós-ditadura militar no Brasil. É uma reunião
de textos fundamentais para a compreensão da radicalização da política
brasileira diante do colapso da Nova República a partir das
manifestações de 2013. Estão presentes análises históricas sobre as
múltiplas facetas da direita nacional, como o neopentecostalismo e sua
teologia da prosperidade, o liberalismo nacional da burguesia organizada
e as forças armadas e seu vínculo orgânico com o passado ditatorial,
além do poder judiciário e sua constituição classista.

NOS BASTIDORES DA CENSURA: SEXUALIDADE, LITERATURA E REPRESSÃO PÓS-64
Nesta obra Deonísio da Silva, faz o levantamento dos mais de 500 livros
censurados de 1964 a 1985 e estuda a relação entre os escritores e o
poder através de um caso-síntese: o processo judicial sofrido por Rubem
Fonseca quando da interdição de "Feliz Ano Novo" - o único livro ainda
proibido no Brasil, em 1989. Mas o autor não se limita a demonstrar os
equívocos da censura. Trata de deslindar os motivos que levaram o
companheiro de ofício a ser proibido, caso que só encontra precedentes
nos processos sofridos por Oscar Wilde, D. H. Lawrence e James Joyce.
No Império e em nossa Primeira República, o fósforo era o falso eleitor,
que votava por outros; os cerca-igrejas, a capangada que, sobretudo no
interior do nordeste, atacava os templos católicos onde, até 1881, se
realizavam as eleições; a degola era o termo que passou a indicar, na
República Velha, a não aprovação e a consequente não diplomação, pelas
comissões de reconhecimento do Senado e da Câmara, de candidatos que a
opinião pública julgava eleitos; a guilhotina Montenegro, a emenda
apresentada ao Regimento da Câmara, em 1899, pelo líder do governo,
Alcides Montenegro, que respaldaria a chamada Política dos Estados, do
presidente Campos Salles. Denominações curiosas, como essas, juntam-se
neste Dicionário, a temas mais relevantes relacionados à engenharia
eleitoral, sua história no Brasil e no mundo, da Grécia antiga aos dias
de hoje. Os mecanismos utilizados para consultas ao “corpo votante”, as
práticas usadas no Império e na República, nas Câmaras e no Senado. Os
verbetes aqui reunidos também alinham traços biográficos dos grandes
vultos que dignificaram a história eleitoral: brasileiros, como José de
Alencar, que defendia, na Câmarado Império, o voto limitado, e Assis
Brasil, principal formulador do sistema eleitoral do Brasil atual.
Estrangeiros, como o dinamarquês Carl Andrae e o inglês Thomas Hare, os
primeiros a propor o sistema proporcional, em meados do século XIX. Uma
obra indispensável para a compreensão do processo de tomada de decisões
pelo qual a população escolhe pessoas para ocupar cargos públicos, o
mecanismo com o qual a democracia representativa tem operado desde o
século 17.
NOCAUTE
Quando Autumn Backman, de 7 anos, pede ajuda ao famoso
agente Dillon Savich, ela sabe que sua vida está correndo um grande
perigo. É meia-noite, e tudo o que pode fazer é tentar entrar em contato
com o oficial do FBI, mas não precisa de telefone para isso. A menina
tem poderes telepáticos e está fugindo de um bandido perigoso: seu tio,
Abençoado Backman, que pode hipnotizar qualquer pessoa com apenas um
olhar. Mas, antes de ajudar a pequena Autumm, Savich precisa se livrar
de outra ameaça - uma adolescente com sede de vingança que não vai medir
esforços para conseguir o que quer, mesmo que para isso seja necessário
um derramamento de sangue.
Obs. Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco.do Brasil)
Obs. Doação de Cândida Regina Marques Cardoso (Bco.do Brasil)
Nina Redmond é uma bibliotecária que passa os dias unindo alegremente livros e pessoas – ela sempre sabe as histórias ideais para cada leitor. Mas, quando a biblioteca pública em que trabalha fecha as portas, Nina não tem ideia do que fazer. Então, um anúncio de classificados chama sua atenção: uma van que ela pode transformar em uma livraria volante, para dirigir pela Escócia e, com o poder da literatura, transformar vidas em cada lugar por que passar. Usando toda a sua coragem e suas economias, Nina larga tudo e vai começar do zero em um vilarejo nas Terras Altas. Ali ela descobre um mundo de aventura, magia e romance, e o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar. Um local onde, talvez, ela possa escrever seu próprio final feliz.
Uma terrível descoberta leva Rosa a largar uma carreira de sucesso em Londres e, num impulso, recomeçar a vida como sous-chef em Brighton. O trabalho é árduo e estressante, mas a distrai. Bem, pelo menos até ela conhecer a adolescente emburrada que mora no apartamento ao lado, que a faz questionar suas escolhas. Georgie se muda para o Sul com o namorado, Simon, atrás de uma incrível oportunidade... para a carreira dele. Mas ela está determinada a ser bem-sucedida como jornalista e faz de tudo para trabalhar para uma revista local. A princípio, a cidade parece recebê-la de braços abertos, mas não vai demorar muito até ela se meter em várias enrascadas. Após uma grande tragédia, Charlotte passa as noites isolada em seu apartamento. Porém, Margot, uma senhorinha estilosa que mora no último andar, tem outros planos para ela. Querendo ou não, Charlotte vai precisar encarar o mundo real... e todas as suas possibilidades. Quando as três se conhecem, a esperança renasce, a amizade floresce e um novo capítulo se inicia na vida dessas mulheres.
STALKER
Ela não quer ser igual a você. Ela quer a sua vida. Quando
Fig Coxbury compra uma casa na West Barrett Street, sua maior motivação
não é o amor pelo bairro, ou ter se apaixonado pelo imóvel. É para
ficar mais próxima de tudo o que ela deseja: o marido, a criança e a
vida que pertence a outra pessoa. Com os olhos fixos na família Avery,
Fig se insere gradualmente na rotina de Jolene, Darius e sua filha,
Mercy. E não para por aí... Fig invade a privacidade familiar, e logo
acredita que pode assumir, definitivamente, o lugar de Jolene. Ela
persegue. Copia. Manipula. Cobiça. Usa táticas e cenas a cada momento.
Toda stalker tem um objetivo. Para Fig, nada deve ficar em seu caminho. E
se você descobrisse que este livro é baseado em uma história real?
A expressão japonesa "Ichigo-ichie" foi usada pela
primeira vez há meio milênio, pelo criador da tradicional cerimônia do
chá, e pode ser traduzida como "o que estamos vivendo agora não se
repetirá nunca mais". A partir dessa premissa, os autores apresentam um
livro encantador, capaz de nos fazer enxergar a beleza efêmera de cada
instante. Porém, mais do que lembrar que nossa existência é breve,
"Ichigo-ichie" ressalta que estamos vivos e que, por isso, devemos
aproveitar plenamente todas as nossas experiências. Mesclando histórias
inspiradoras e dicas práticas, os autores nos ensinam a criar conexões
mais profundas com as outras pessoas; despertar nossos sentidos e abrir
as portas para a sincronicidade; abandonar a preocupação com o passado e
o futuro para viver o agora; organizar encontros e celebrações
memoráveis; integrar à nossa vida a filosofia zen que inspirou Steve
Jobs e valorizar cada momento, conscientes de que ele nunca se repetirá
da mesma forma. "Na época da dispersão absoluta, da falta de escuta e da
superficialidade, há uma chave capaz de abrir as portas da atenção, da
harmonia e do amor à vida. Essa chave se chama Ichigo-ichie."
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